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Foco - O Motor Oculto da Excelência | Daniel Goleman



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O autor do bestseller internacional "Inteligência Emocional" regressa com uma análise pioneira do recurso mais escasso dos nossos dias e o segredo para a excelência na vida pessoal e profissional: a atenção. Ao longo de mais de duas décadas, o psicólogo e jornalista Daniel Goleman tem-nos mostrado o que há de inovador, surpreendente e importante nas ciências humanas.



Este livro aborda as especificidades da ciência da atenção, promovendo um debate há muito adiado sobre este pouco conhecido e subvalorizado recurso mental que assume uma importância enorme para a maneira como vivemos a nossa vida.

O funcionamento da atenção assemelha-se muito à de um músculo: se a utilizarmos mal, definha; se a trabalharmos bem, desenvolve-se. Numa época de distracções inesgotáveis, Goleman argumenta persuasivamente que agora, mais do que nunca, devemos aprender a apurar o nosso foco se queremos lidar com, e ser bem-sucedidos num mundo complexo.

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A importância das pausas



Daniel Goleman: Eu sei que disse que as crianças, para aprenderem, necessitam de atenção concentrada, sustentada, mas há limites.

Por quanto tempo qualquer cérebro pode manter a atenção óptima?
E acho que o dia na escola deve ter este factor em consideração para que tenha um ritmo moderado, de modo a que o cérebro das crianças tenha a oportunidade de se recuperar para o próximo período de aprendizagem. E o que está a acontecer é que a glicose, a energia do cérebro, diminui.

É por isso que o intervalo é tão importante. É por isso que o tempo de inactividade é tão importante.

Todos nós precisamos de um período para nos restaurar, por exemplo, uma coisa que restaura o cérebro, ao que parece, é concentrarmo-nos na respiração. É uma actividade neutra, não é preciso muito esforço mental, mantém-nos focados, mas é também um momento em que o cérebro está em repouso.

Fazer uma caminhada, brincar, todas essas actividades são uma parte do repertório humano por uma boa razão. Verdadeiramente, elas estão a ajudar o cérebro a restaurar-se, por isso, os professores e educadores em geral, na minha opinião, fariam bem em estar cientes de como o cérebro precisa de um ritmo próprio e como é importante programar os períodos regulares de repouso ao longo do dia. E não é só as crianças que delas necessitam, são também os professores e os pais.
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"Amigos da respiração" - Daniel Goleman


Daniel Goleman: Uma das formas que as crianças podem aprender aumentarem a sua concentração e a fortalecerem as suas competências atencionais, particularmente a concentração na escola é algo que eu vi demonstrado numa sala de aula da segunda classe numa escola pública em Manhattan, numa área muito pobre de Nova York.

Fiquei espantado porque a atmosfera da sala de aula era muito calma, muito focada. As crianças estavam muito alertas, muito atentas ao professor. Qual é o segredo aqui? Perguntei-me.
Então percebi. O professor disse que todos os dias fazem um exercício chamado "amigos da respiração".

Uma a uma, as crianças vão a uma caixa e retiram o seu boneco de peluche favorito. Em seguida, elas encontram um lugar no chão para se deitarem e colocam esse animal na sua barriga, assistindo à respiração a subir, contando um, dois, três, e vê-la a descer, um, dois, três.

Circuito neurológico da atenção
Este é o treino do circuito neurológico da atenção. Este é o tipo de treino que ajuda as crianças a não se concentrarem apenas sobre o que o professor está falar, mas verifica-se que o mesmo circuito ajuda a gerir as suas emoções geradoras de stress. Então, elas recebem um treino "dois em um": recebem treino da atenção e treino de auto-gestão interior.

Algo tão simples como apenas observar a sua respiração e trazer de volta a sua mente quando ela vagueia é a repetição básica do músculo da focalização.


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A distracção é o novo normal - Daniel Goleman



Daniel Goleman: A premissa central do seu livro é que hoje, mais do que nunca na história da humanidade, a nossa capacidade de concentração é desafiada pelas novas tecnologias, pelas coisas que nos distraem.

Vemos os casais, ao jantar, a olharem mais para os seus telemóveis do que um para o outro. Vemos mães a cuidar de uma criança, segurando a criança num braço e a olhar para um telemóvel na outra, e o facto é que os alunos e os professores estão mais distraídos do que nunca.

O novo normal
É um novo normal e ainda assim a base da aprendizagem é ser capaz de prestar atenção. É preciso atenção sustentada para compreender o que o professor está a dizer. É necessária uma atenção ininterrupta contínua para ler uma passagem de um livro. E, num momento em que estamos a criar as crianças num ambiente onde a coisa normal a fazer é distrair-se constantemente, temos de fazer um esforço maior do que qualquer outro momento da história para ajudar as crianças a aprender uma coisa muito simples, que é a base da aprendizagem - prestar atenção.

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Três tipos de focos - Daniel Goleman


Daniel Goleman explica os três tipos de focos, desenvolvido no seu novo livro: foco interno, outro foco, e foco externo. 

Existem três tipos de focos.


Foco interno
Um deles é o foco interno. Quando estamos cientes dos nossos pensamentos, dos nossos sentimentos. Esta é a base para ser capaz de gerir o nosso mundo interior. Para uma criança, isso é extremamente importante. É o chamado controlo cognitivo. O controlo cognitivo dá-lhe a capacidade de observar quando está prestes a fazer algo que talvez não deva e para antes de o fazer, não depois.
Num estudo de referência de mais de 1.000 crianças que foram acompanhadas a partir dos quatro anos de idade até aos 30 anos, o controlo cognitivo foi um melhor preditor do sucesso financeiro e de saúde da criança nos seus 30 anos. Foi mais importante do que o seu QI ou a riqueza da família.

Segunfo Foco
O segundo tipo de foco é a empatia. Centrarmo-nos na outra pessoa e compreender o seu mundo interior, os seus pensamentos, os seus sentimentos.

Foco externo
O terceiro é um foco externo. Ser capaz de perceber e compreender os sistemas maiores que impactam e moldam as nossas vidas, seja a dinâmica de uma organização, quer se trate de uma escola ou de um negócio ou sistemas maiores, como os sistemas globais que sustentam a vida e como a actividade humana, como as nossas escolhas relativas ao que compramos e ao que fazemos pode ajudar ou prejudicar esses sistemas maiores.

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A atenção é como um músculo - Daniel Goleman



Autor de vários best-sellers, Daniel Goleman acredita que a atenção é como um músculo, e que pode ser reforçada com exercícios básicos. Saiba mais sobre o trabalho de Goleman nos vídeos seguintes.

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A prevalência da depressão e outros distúrbios neuropsiquiátricos

O
s distúrbios neuropsiquiátricos tais como depressão, abuso de álcool e de drogas estão a aumentar em todo o mundo.

As doenças neuropsiquiátricas são responsáveis por 31% de invalidez total e devem subir até 2020 (Mathers & Loncar, 2005).

A depressão

A depressão é o mais comum de todos os transtornos mentais e com o maior impacto negativo na saúde pública. De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2020 a depressão será a principal causa de incapacidade no mundo. É estimado que o suicídio será a principal causa de morte em pessoas jovens em 2020 (Mathers e Loncar, 2005). Actualmente, não existe uma cura a longo prazo para as doenças mentais.

O tratamento comportamental ou farmacológico convencional, embora não seja uma cura, tem demonstrado eficácia no alívio dos sintomas. No entanto, existe insatisfação relativa às intervenções psicofarmacológicas devido aos seus efeitos colaterais, às cada vez maiores taxas de prescrição, especialmente em crianças e adolescentes, e incertezas recentes sobre a sua eficácia e benefícios a longo prazo de alguns tratamentos psicofarmacológicos, tais como antidepressivos e psicoestimulantes (Jensen et al, 2007; Kirsch et al, 2008). 


Meditação

Modelos de cuidados terapêuticos "conceptualmente inovadores" continuam a emergir e podem ser relevantes para a melhoria das doenças mentais. Um deles é a meditação. A meditação tem recebido nos últimos anos considerável atenção como um potencial adjuvante ou mesmo isoladamente na intervenção de transtornos psiquiátricos, já que tem uma excelente relação custo/benefício e é livre de efeitos secundários.


Bibliografia:

Mathers, C.D. & Loncar, D., 2005. Updated projections of global mortality and burden of disease, 2002–2030 data sources, methods and results. Evidence and Information for Policy.

Jensen, P.S., Arnold, L.E., Swanson, J.M., Vitiello, B., Abikoff, H.B., Greenhill, L.L., Hechtman, L., Hinshaw, S.P., Pelham, W.E., Wells, K.C., Conners, K., Elliott, G.F., Epstein, J.N., Hoza, B., March, J.S., Molina, B.S.G., Newcorn, J.Y.H., Severe, J.B., Wigal, T., Gibbons, R.D., Hur, K., 2007. 3-Year follow-up of the NIMH MTA study. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry 46 (8), 989–1002.

Kirsch, I., Deacon, B.J., Huedo-Medina, T.B., Scoboria, A., Moore, T.J., Johnson, B.T., 2008. Initial severity and antidepressant benefits: a meta-analysis of data submitted to the Food and Drug Administration. PLoS Medicine 5 (2), doi:10.1371/journal.pmed.0050045.

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O que é a Equanimidade?



emocoes mindfulness
a forma ideal de equanimidade abraçada pelo Budismo inclui, também, o ter uma atitude igual para todos os seres, sem os limites que temos o hábito de desenhar entre amigos, estranhos e aqueles que consideramos "pessoas difíceis".
Na tradição Budista o termo equanimidade (Upeksha em sânscrito, Upekkha em Pali) é uma construção complexa e que tem sido alvo de várias definições ao longo do desenvolvimento do pensamento Budista.
Na sua essência é a palavra para "olho" e "ver", com um prefixo sugerindo 'contemplação' ou observação, sem interferências.

Na literatura Budista Theravada (que será o nosso principal foco neste artigo devido à prevalência deste ramo especial do Budismo nas intervenções clínicas actuais baseadas em mindfulness), existem dois principais usos do termo equanimidade.


Primeiro, pode referir-se a "sentimento neutro", uma experiência mental que não é nem agradável nem desagradável e que não envolve nem intensificar nem diminuir os estados mentais (Bodhi, 2000). Este primeiro uso do termo equanimidade corresponde à noção psicológica ocidental de "valência neutra” e é comummente experimentado ao longo de qualquer dia do nosso quotidiano.


O segundo significado de equanimidade, corresponde a um estado mental ou característica que não são facilmente alcançados e, normalmente, requer alguma forma de prática. É "um estado mental que não pode ser influenciado por preconceitos e preferências" (Bodhi, 2000), uma serenidade face a todo o tipo de experiências, independentemente do prazer ou da dor estejam ou não presentes" (Thanissaro Bhikkhu, 1996). Este estado de equanimidade manifesta-se como "uma reacção equilibrada na alegria e na tristeza e que protege contra a agitação emocional" (Bodhi, 2005).

 Em resumo, reformulando esta definição em termos modernos, a equanimidade é um estado mental sereno ou uma tendência disposicional para todas as experiências ou objectos, independentemente da sua valência afectiva (agradável, desagradável ou neutro) ou fonte. Aqui usa-se o termo sereno na sua definição comum, como um estado calmo, estável e tranquilo.

A equanimidade envolve também um nível de imparcialidade (ou seja, não sendo parcial ou tendencioso), de tal forma que se pode experimentar pensamentos ou emoções desagradáveis sem reprimi-los, negá-los, julgá-los ou ter aversão. Da mesma forma, num estado equânime pode-se ter experiências agradáveis ou recompensadoras, sem se estar super-animado ou tentar prolongar essas experiências ou tornar-se viciado nelas.

Grabovac, Lau e  Willett (2011) descrevem a equanimidade como uma "abordagem de experiências agradáveis, desagradáveis e neutras com igual interesse."
Deve notar-se que isso vai contra as nossas tendências habituais para procurar o agradável e evitar o que é desagradável. Na perspectiva Budista, essas duas tendências são formas de desejo (Taṇhā em Pali, literalmente "sede"), que constitui a origem de todas as formas de sofrimento e insatisfação (dukkha) (Bodhi, 2000; Analayo, 2003).

Além disso, deve-se notar que a forma ideal de equanimidade abraçada pelo Budismo também inclui ter uma atitude igual para todos os seres, sem os limites que temos o hábito de desenhar entre amigos, estranhos e aqueles que consideramos "pessoas difíceis". Noutras palavras, "considerar todos os seres como iguais no seu direito a ter felicidade e a evitar o sofrimento" (Tsering, 2006) e "tratá-los sem discriminação, sem preferências e preconceitos" (Bodhi, 2000). Este aspecto da equanimidade pode ser cultivado com métodos específicos de prática contemplativa.


Bibliografia 

- Analayo. (2003). Satipatthana: The Direct Path to Realization. Cambridge, UK: Windhorse Publications.
- Bodhi, B.(2000). A Comprehensive Manual of Abhidhamma: The Philosophical Psychology of Buddhism. Onalaska, WA: Buddhist Publication Society Pariyatti Editions
- Bodhi, B. (2005). In the Buddha’s Words: An Anthology of Discourses from the Pali Canon. Somerville, MA: Wisdom Publications.
-Grabovac, A. D., Lau, M. A., & Willett, B. R. (2011). Mechanisms of mindfulness: A Buddhist psychological model. Mindfulness,2(3), 154–166.
-Thanissaro Bhikkhu (1996).Wings To Awakening: An Anthology From The Pali Canon. Barre, MA: Dhamma Dana Publications.
-Tsering, G. T. (2006). Buddhist Psychology. The Foundation of Buddhist Thought, vol. 3. Somerville, MA: Wisdom Publications.


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A REVOLUÇÃO DA MINDFULNESS - REVISTA TIME

emocoes mindfulness
A
revista Time revela a sua última edição. Tem como tema principal a revolução da Mindfulness (atenção plena).

Kate Pickert, autora do artigo, nota que estamos no seio de uma obsessão popular com a mindfulness como sendo o "segredo" para a saúde e felicidade.

Pickert participa num curso de Redução de Stress Baseado em Mindfulness (MBSR) para escrever o artigo e refere como o curso foi desenvolvido em 1979 por Jon Kabat-Zinn.

"Há enormes benefícios que surgem de prática da atenção plena, mas ela funciona precisamente porque não se tenta alcançar quaisquer benefícios", diz Kabat-Zinn. "Em vez disso, procura-se fazer amizade connosco, tal como somos".

"Pickert salienta que chamar à mindfulness a "última moda de auto-ajuda" ignora totalmente como esta prática está a ganhar aceitação entre aqueles que, poderiam considerar a meditação um pouco esquisita: empresários de Silicon Valley, a alta hierarquia do Pentágono, titãs da Fortune 500, entre outros.


Mindfulness e a ciência

Uma das razões da mindfulness se ter tornado tão popular é a crescente investigação em torno dos seus benefícios e como a ciência está a aprender sobre a capacidade dos nossos cérebros se reconectarem. Pickert começa o seu artigo com uma prática básica de mindfulness, envolvendo o prestar atenção a uma uva passa e avança para a prática da meditação sentada e meditação em andamento.

A uva passa na minha mão suada está a ficar mais pegajosa a cada minuto. Ela não parece particularmente atraente, mas quando instruído pelo professor eu utilizo um dos meus dedos para examiná-la. Noto que a pele da uva brilha.

Olhando mais de perto vejo um pequeno recuo, por onde esteve uma vez pendurada na videira. Coloco a passa na minha boca e sinto a sua textura enrugada com a minha língua, uma e outra vez. Passado pouco tempo pressiono-a com os dentes e abro-a.

Em seguida, finalmente, mastigo-a muito lentamente. Estou a comer uma uva passa. Mas, pela primeira vez na minha vida, estou a fazer isso de forma diferente. Estou a fazê-lo conscientemente, com atenção plena.

Toda essa experiência pode parecer tolice, mas estamos no seio de uma obsessão popular com a atenção plena como o segredo para a saúde e felicidade - e um crescente corpo de evidências científicas sugere que tem claros benefícios.

O grupo que eu frequento faz parte de um curso denominado Redução de Stress Basedo em Mindfulness (MBSR), desenvolvido em 1979 por Jon Kabat- Zinn, um cientista do MIT. O exercício das passas lembra-nos o quão difícil se tornou pensarmos em apenas uma coisa de cada vez.

Se a distracção é a condição proeminente da nossa idade, então a atenção plena, aos olhos de seus entusiastas, é a resposta mais lógica.

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Duas questões importantes no estudo da Consciência



A
primeira questão é que a consciência é uma forma de ordem superior de conhecimento que acompanha os pensamentos e outros estados mentais.

O conceito latino de conscientia é a raiz original a partir da qual todas as terminologias posteriores em Inglês e as línguas românicas se desenvolveram. Este por sua vez é derivado de cum ("com", "junto") e scire ("saber").

Na antiguidade clássica, assim como na filosofia escolástica da Idade Média Cristã, conscientia normalmente referia-se tanto à consciência moral ou ao conhecimento compartilhado por determinados grupos de pessoas, mais comunmente de ideias morais. Curiosamente, ser verdadeiramente consciente estava ligado a uma visão moral. (Não é uma bela ideia? Tornar-se consciente, no verdadeiro sentido, pode estar relacionado com a consciência moral?

Em qualquer caso, muitas das teorias clássicas afirmavam que tornar-se consciente tinha a ver com a instalação de um observador ideal na mente, um testemunho interior fornecendo orientação moral, bem como um conhecimento oculto, inteiramente privado, sobre o conteúdo dos seus estados mentais.

A consciência conecta os seus pensamentos com as suas acções, submetendo-as ao julgamento moral do observador ideal. O que quer que possamos pensar sobre essas primeiras teorias da consciência, elas certamente possuíam uma profundidade filosófica e de grande beleza: a consciência era um espaço interno proporcionando um ponto de contacto entre o ser humano real e o ideal, o único espaço em que poderia estar junto com Deus, mesmo antes da morte.

Desde a época de René Descartes (1596-1650), no entanto, a interpretação filosófica da conscientia simplesmente como conhecimento de ordem superior dos estados mentais começou a predominar.

A segunda informação importante parece ser a noção de integração: a consciência é o que liga as coisas num todo compreensivo e simultâneo. Se o fluxo de informações dos seus órgãos sensoriais é unificado, você experimenta o mundo. Se os seus sentidos se separam você perderia a consciência.

Filósofos como Immanuel Kant ou Franz Brentano teorizaram sobre essa "unidade da consciência": o que exactamente é que, em cada ponto único no tempo, combina todas as diferentes partes da sua experiência consciente numa única realidade?

Hoje, é interessante notar que a primeira visão essencial - saber que você sabe alguma coisa - é principalmente discutida na filosofia da mente 2, ao passo que a neurociência da consciência se concentra no problema da integração: como as características dos objectos estão unidas.

Mas, no processo de estudo e investigação, podemos descobrir como essas duas questões essenciais - a versão top-down, discutida na filosofia da mente e a versão bottom-up, discutida nas neurociências - são dois lados da mesma moeda.


Bibliografia 

2. Hobson J.A., Pace-Schott E.F., Stickgold R. (2000). Dreaming and the brain: toward a cognitive neuroscience of conscious states. Behavioral Brain Science,23(6),793–842.
Revonsuo, A. (2006). Inner Presence: Consciousness as a Biological Phenomenon. Cambridge, MA: MIT Press.

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Mindfulness - antídoto da multitarefa

O
oposto de multitarefa é a monotarefa ou tarefa única, a capacidade de trazer o nosso foco totalmente para o que estamos a fazer. Ela vem até nós naqueles prazos decisivos, nos deadlines, e que nos obriga à concentração total (algo tão frequente nos portugueses).

Mas como podemos ter essa concentração total durante o resto da nossa vida de trabalho ou na nossa vida em geral?
Mindfulness é uma resposta.

Quando estamos atentos temos o poder de mover a nossa concentração de “lugar” para “lugar”, à medida que o nosso dia decorre - terminar um relatório, saborear uma refeição, amar uma criança. A abordagem Mindfulness dá-nos a capacidade de perceber quando o mar de distracções onde nadamos diariamente nos afoga, por exemplo: "aqui estou eu de novo, a olhar para a minha caixa de entrada de email, em vez de terminar o que eu preciso fazer".

A Mindfulness cultiva a nossa meta-consciência, a capacidade de rastrear para onde a nossa atenção vai. Quando nos encontramos presos no email, em vez de uma tarefa importante, podemos ter um segundo pensamento - Eu preciso fazer outra tarefa mais importante agora - e passar a nossa atenção para o que precisamos fazer. Uma consciência atenta oferece o antídoto para a multitarefa.

Um número crescente de empresas está a oferecer aos seus empregados treino em atenção plena no sentido de aumentar o seu bem-estar e como é óbvio a sua criatividade e produtividade.

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pratica

A multitarefa não é possível segundo a neurociência

A
 atenção 
SOMOS terríveis na multitarefa.

Aqui está o porquê! 

Os seres humanos não estão biologicamente desenhados para focar a atenção em mais do que um estímulo exigente para o cérebro simultaneamente, de acordo com John Medina, autor de Brain Rules.

Muitas pessoas vão discordar com a afirmação anterior.
Não somos capazes de andar e falar ao mesmo tempo? Ou de conduzir e falar ao telemóvel?

Tecnicamente sim, o cérebro funciona em multitarefa nesses casos. No entanto, o cérebro não está a ser desafiado a prestar atenção a mais do que um estímulo exigente em simultâneo. Não prestamos atenção ao colocar um pé na frente do outro quando estamos a caminhar. Porquê?
O cérebro processa a informação que precisamos importante numa ordem sequencial, de acordo com Medina.

Outro exemplo ajudará a explicar melhor. 
Imagine que está a ler uma análise de um cliente sobre um trabalho realizado pela sua empresa. Esta é uma análise longa e aborrecida, então coloca uma música para não ficar entediado. Enquanto lê esta análise começa a receber sms de um colega de trabalho relativamente a um trabalho diferente.

Tarefa 1: O córtex pré-frontal (PFC), a área do cérebro responsável pela tomada de decisão, resolução de problemas e planeamento, liga-se quando os seus olhos mudam para o monitor do seu computador. O PFC alerta o resto do seu cérebro que precisa iniciar a compreensão da análise do cliente.

Tarefa 2: Com o alerta de atenção por parte do PFC, o cérebro procura o caminho de células cerebrais  necessário para completar a leitura e compreensão da análise do cliente.

Tarefa 3: As células cerebrais necessárias para completar a compreensão da análise do cliente são LIGADAS.

Tarefa 4: picos de actividade do PFC surgem novamente quando o telemóvel toca. O seu colega de trabalho acaba de lhe enviar uma mensagem com mais informações sobre uma campanha diferente para a sua empresa.

Tarefa 5: O PFC procura por um conjunto diferente de células cerebrais para responder ao texto, porque a maneira como responderá ao texto do seu colega de trabalho será diferente da maneira como responderá à análise do seu cliente.

Tarefa 6: As células necessárias do cérebro para responder ao texto ficam ligadas.

Tarefa 7: A sua atenção desloca-se de volta para análise do seu cliente e o processo repete este mesmo ciclo na mesma sequência uma e outra vez. Sem mencionar que tem música de fundo a passar.


Multitarefa = Ineficiência

É impossível o seu cérebro processar a informação de forma tão eficiente como seria sem os estímulos das mensagens de texto e música. Estes outros estímulos são simplesmente distracções e obstáculos que o seu cérebro deve eliminar antes de processar as informações correctas. Medina afirma que os estudos mostram que uma pessoa que é interrompida na sua tarefa prioritária leva 50% mais tempo para completar a tarefa. Pense sobre o número de erros que ocorrem enquanto isso acontece? É quase o mesmo que 50% mais erros. Já se perguntou por que é ilegal usar o telemóvel enquanto dirige? A maioria das pessoas que tem um emprego estável não tem tempo, paciência ou dinheiro para fazer 50% mais erros numa tarefa que leva o dobro do tempo para ser concluído.

Como conclusão: Quando procurar concluir uma tarefa que exige a sua atenção não se esqueça de dar-lhe realmente toda a sua atenção. Coloque o seu telefone em modo silencioso e num local fora do seu campo de visão. Considere também desligar a sua música ou escolher um género composto por melodias simples, sem letras. Esqueça facebook e outras distrções semelhantes. A tarefa será concluída mais rápida e com menos erros. Quem não quer isso?

Esqueça a multitarefa, invista na MONOtarefa.

parte 2

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Pura Consciência - Matthieu Ricard

A pura consciência, sem conteúdo, é algo que muitos dos que meditam regular e seriamente já experimentaram - não é apenas uma espécie de teoria Budista. E qualquer um que se dê ao trabalho de estabilizar e clarificar a sua mente será capaz de experimentá-la também. É através deste aspecto incondicionado da consciência que podemos transformar o conteúdo de mente através do treino

Mas a meditação também significa cultivar qualidades humanas básicas, tais como a atenção e a compaixão e novas formas de experimentar o mundo. O que realmente importa é que a pessoa muda gradualmente. Ao longo de meses e anos, torna-se menos impaciente, menos propenso à cólera, menos dividido entre esperanças e medos. Torna-se inconcebível prejudicar voluntariamente outra pessoa.



Desenvolvemos uma propensão para o comportamento altruísta e um conjunto de qualidades que nos aporta os recursos para lidar com os altos e baixos da vida. O ponto aqui é que poderá olhar para os seus pensamentos e emoções fortes com uma pura atenção plena, que não está relacionada com os seus conteúdos. Tomemos o exemplo da cólera malévola, com a qual, muitas vezes, nos identificamos. A cólera pode preencher a nossa paisagem mental e projectar esta realidade distorcida sobre nós próprios, sobre as pessoas e eventos. Quando somos oprimidos pela cólera não conseguimos nos dissociar dela.

Perpetuamos um círculo vicioso de aflição ao reacender a cólera cada vez que vemos ou lembramos a pessoa que nos fez sentir de tal forma. Ficamos dependentes da causa do sofrimento. Mas se conseguirmos dissociar-nos da cólera e olhar para ela com atenção plena, que está ciente que a cólera não é cólera, podemos ver que é apenas um conjunto de pensamentos/emoções. A cólera não corta como uma faca, queima como o fogo ou esmaga como uma rocha, nada mais é do que um produto da nossa mente. Em vez de "ser" a cólera, percebemos que não somos a cólera, da mesma forma que as nuvens não são o céu. Então, para para lidar com a cólera olhamos para e mantemos a nossa atenção sobre ela. Se pararmos de adicionar madeira a uma fogueira e apenas assistirmos, o fogo extinguir-se-á. Da mesma forma, a cólera irá desaparecer, sem ser forçosamente reprimida ou ter in/explodido. 

Não há dúvida de que todos experimentamos emoções. Trata-se, então, de uma questão de não ser escravizado por elas. Deixar as emoções surgir, mas libertas dos seus componentes aflitivos: distorção da realidade, confusão mental, apego e sofrimento para si e para os outros. Há uma grande virtude em descansar de vez em quando na pura consciência do momento presente e ser capaz de evocar este estado quando as emoções aflitivas surgem, para que não fiquemos identificados com e não sejamos seduzidas por elas. É difícil no início, mas torna-se bastante natural à medida que se familiariza com tal abordagem. Sempre que a cólera surge, aprende-se a reconhecê-la de imediato.

 “Se conhecer alguém que é um carteirista, mesmo que ele se mistura na multidão, irá reconhecê-lo à distância e manter um olhar atento sobre ele.”

Matthieu Ricard

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espiritualidade,

Viver em não dualidade - Robert Wolfe



emocoes mindfulness
Através da lente da auto-realização, Robert Wolfe discute professores não duais modernos e antigos, explorando os ensinamentos de Jesus, Buda, Krishnamurti, Ramana Maharshi, Nisargadatta e outras fontes de pesquisa sobre a realidade...
#Livros

Viver em não dualidade versa sobre a natureza de viver sem divisão.
Nas últimas décadas, muitos no mundo ocidental começaram a olhar de novo para os ensinamentos espirituais antigos do Oriente: o Budismo Zen do Japão, o Budismo Tibetano do Dalai Lama, o Tao da China, os Sufis do Médio Oriente Muçulmano; as escrituras Vedanta da Índia. O que todas estas tradições espirituais têm em comum é um ponto de vista que é diferente do convencional Cristianismo, Judaísmo e Islamismo.

V


Viver em não dualidade é uma exploração prática do que significa a Unicidade na vida quotidiana. Através da lente da auto-realização, Robert Wolfe discute professores não duais modernos e antigos, explorando os ensinamentos de Jesus, Buda, Krishnamurti, Ramana Maharshi, Nisargadatta e outras fontes de pesquisa sobre a realidade, como a realidade não-dual na física moderna. Não é só uma reflexão pessoal apaixonada e exigente sobre a experiência não-dual, viver em não dualidade é um livro guia para a harmonia entre ciência e insight espiritual.

 Livro disponível para download gratuito no site do autor

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Curso de Mindfulness para Redução de Stress e Desenvolvimento Emocional


PRÓXIMO CURSO MBSR EM BARCELOS 07-12 ABR 2015

+ Informações 



22 de Fevereiro a 12 de Abril  - 14h – 18h | Matosinhos
c/ Carla Martins
O curso é aberto a todos e não implica conhecimento prévio teórico ou prático sobre Meditação ou Mindfulness.

Programa

O curso de Mindfulness para Reduzir Stress – MBSR (Mindfulness-Based Stress Reduction Program) é um programa baseado em técnicas de mindfulness, desenvolvido por Jon Kabat Zinn, em 1979, no Departamento de Medicina da Universidade de Massachusetts, nos E.U.A. O MBSR é um programa prático baseado no desenvolvimento de técnicas de mindfulness (atenção plena), incluindo:
- Instruções guiadas de técnicas de atenção plena;
- Instruções guiadas de exercícios de relaxamento corporal;
- Exercícios de exploração emocional para aumentar a capacidade de presença e consciência    no dia-a-dia;
- Diálogos e partilha em grupo para desenvolver a capacidade de equilíbrio emocional e    
   resposta a desafios no dia-a-dia;
- Instruções específicas e individuais para cada participante;
- Diálogos e exploração em grupo sobre temas pertinentes para desenvolvimento emocional e  redução de stress.

Para além da apresentação de várias técnicas de mindfulness, o MBSR aborda um variado leque de abordagens temáticas e exercícios práticos para o entendimento da importância da mindfulness na redução de stress e desenvolvimento emocional, assim como a sua aplicação no dia-a-dia. Alguns destes temas e exercícios têm na sua base abordagens psicológicas e psicoterapêuticas.


Duração
Formato de 5 semanas: 4 sessões quinzenais de 4 horas e uma sessão intensiva de 5 horas – todas as sessões decorrem aos sábados.

Datas e horário das sessões (cada sessão 4h, exceto sessão intensiva)

Sessões 1 & 2: 22 Fevereiro – 14h | 18h
Sessões 3 & 4: 8 Março – 14h | 18h
Sessões 5 & 6: 22 Março – 14 | 18h
Sessão Intensiva: 5 Abril – 14h | 19h
Sessão 7 & 8: 12 Abril - – 14h | 18h

Condições:
- É necessária inscrição prévia através do preenchimento do formulário que se encontra no fim desta página, sendo posteriormente enviado informações para efectivar a inscrição .
- É obrigatória uma consulta inicial e final
- O curso decorre com um mínimo e máximo de  participantes (inscrições limitadas)


A Instrutora

Carla Martins – Licenciada em Psicologia pela Universidade de Glamorgan, no Reino Unido, e com mestrado em Neuropsicologia pela Universidade de Kent, no Reino Unido. Possui também uma especialização em Medicina e Psicologia Ayurvédica, pelo Instituto Americano de Estudos Védicos e em 2007 completou a formação no Programa de Redução de Stress e Desenvolvimento Emocional (MBSR – Mindfulness Based Stress Reduction), pela Escola de Medicina da Universidade de Massachusetts, E.U.A., tendo desde então leccionado vários cursos anualmente. Termina em 2012 o doutoramento em Psicologia (Psicologia Transpessoal) no Institute of Transpersonal Psychology/Sofia University, California, E.U.A., onde aprofundou os seus conhecimentos práticos, teóricos e de investigação na área do mindfulness entre outras abordagens da Psicologia Transpessoal. Durante o doutoramento completa a tese sobre os efeitos e experiências do curso de mindfulness-based stress reduction (MBSR) na população sénior em termos de bem-estar psicológico, saúde física, desempenho cognitivo e espiritualidade. Na área psicoterapêutica, aprofundou os seus conhecimentos em abordagens que oferecem uma resposta integral e holística ao indivíduo focando-se nas vertentes da psicologia transpessoal, psicologia integral, psicologia existencial, psicologia Budista e Ayurvedica e terapias da 3ª geração que incluem o mindfulness e aceitação como enfoque terapêutico. Facilita cursos de mindfulness para redução de stress (Mindfulness-Based Stress Reduction) há 6 anos como instrutora habilitada pela Universidade de Massachusetts (consta do International Directory of MBSR Teachers and Programs do Center for Mindfulness, Escola de Medicina, Universidade de Massachussets, EUA: http://w3.umassmed.edu/MBSR/public/searchmember.aspx).

Foi instrutora de cursos em grupo e individuais de MBSR e introdução à prática de mindfulness para população jovem, adulta e sénior com e sem patologias físicas e/ou psicológicas, assim como profissionais de saúde (médicos, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros). É docente em várias Universidades Portuguesas na área do Mindfulness (ex. Universidade Lusíada e Instituto Português de Psicologia) e tem experiência em investigação na área do Mindfulness. Atualmente prepara várias publicações e artigos científicos de Mindfulness. Em 2013 lança, em colaboração com a MindApps, uma aplicação mindfulness para telemóveis onde tem disponível várias meditações guiadas que o ajudarão a manter a sua prática. Pratica yoga desde 1999, tendo explorado e desenvolvido a prática em diversas vertentes, incluindo Iyengar, Ashtanga, Vinyasa e Yin yoga. Com mais de 20 anos de experiência em técnicas de meditação incluindo o mindfulness – Desde muito nova que seguiu os pais em várias práticas meditativas e a partir de 1994 iniciou a sua busca individual levando-a a frequentar vários grupos, workshops e aulas com professores de diferentes tradições meditativas. Em 2003 a sua prática centra-se em técnicas de Mindfulness/Vipassana.


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Local: R. Dr. Afonso Cordeiro, 323 Matosinhos
Mapa: http://g.co/maps/tj5mj
Contactos para dúvidas: eventos.spmbe@gmail.com
Web: http://www.spm-be.pt/
Facebook: Evento
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Local do Curso




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mindfulness,

A Meditação Mindfulness pode aliviar a ansiedade e o stress mental

C
ada vez mais pessoas praticam meditação, na esperança de obter determinados benefícios, como por exemplo gerir o stresse e evitar problemas de saúde relacionados com o stresse.

A Meditação Mindfulness, em particular, têm-se tornado cada vez mais popular, especialmente na última década. A prática envolve, por exemplo, sentar-se confortavelmente, com foco na sua respiração, e, em seguida, trazer a atenção da sua mente para o presente, sem navegar em preocupações sobre o passado ou futuro.

No entanto, como acontece com uma série de outras terapias alternativas, grande parte da evidência científica para apoiar a eficácia da meditação na promoção da saúde física e/ou mental é um emaranhado difícil de entender. Porquê? 

Em primeiro lugar, muitos estudos não incluem condições de controlo para comparar com o grupo da prática meditativa. Em segundo, as pessoas com maior probabilidade de serem voluntários para um estudo de meditação estão muitas vezes já rendidas aos benefícios da meditação e por isso são mais propensas a relatar efeitos positivos.

Mas quando os investigadores da Universidade Johns Hopkins em Baltimore, MD inspeccionaram cerca de 19.000 estudos de meditação, eles encontraram 47 estudos que abordavam essas questões e tinham os critérios de estudos bem desenhados.

Os seus resultados, publicados este mês no JAMA Internal Medicine sugerem que a Meditação Mindfulness pode ajudar a aliviar as tensões psicológicas como a ansiedade, a depressão e a dor.

Elizabeth Hoge, Psiquiatra do Centro de Ansiedade e Transtornos de Stress Traumático no Hospital Geral de Massachusetts e professora assistente de psiquiatria da Harvard Medical School, afirma que a Meditação Mindfulness faz todo o sentido no tratamento da ansiedade. "As pessoas com ansiedade têm um problema em lidar com pensamentos perturbadores e que possuem imenso poder", explica. "As pessoas não conseguem distinguir entre um pensamento de resolução de problemas de uma preocupação persistente, que não tem nenhum benefício. Se tiver preocupações improdutivas, afirma Hoge, pode treinar-se para experimentar esses pensamentos de forma completamente diferente. 

Um de seus trabalhos recentes descobriu que um programa de Redução de Stress Baseado em Mindfulness ajudou a diminuir os sintomas de ansiedade em pessoas com transtorno de ansiedade generalizada, uma condição caracterizada por preocupações de difícil controlo, falta de sono e irritabilidade. As pessoas no grupo de controlo também melhoraram, mas não tanto quanto as do grupo de meditação – onde foram ensinadas técnicas de gestão de stresse gerais.

Se desejar ter uma noção da Meditação Mindfulness, pode ler um dos vários artigos sobre o tema: http://www.spm-be.pt/2013/05/mindfulness-para-principiantes-parte-1.html 

Algumas pessoas consideram que a aprendizagem e prática das técnicas de Mindfulness com um grupo é especialmente útil, afirma Hoge. O Programa de Redução de Stress Baseado em Mindfulness, desenvolvido por Jon Kabat- Zinn, da Universidade de Massachusetts Medical School está amplamente disponível em cidades em todo os Estados Unidos e por muitas cidades Europeias, incluindo no Porto.

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Curso de Introdução ao Budismo - c/ Paulo Borges

emocoes mindfulness
A palavra que o Buda usava para meditação era bhavana, desenvolvimento mental, uma tarefa que envolve tanto a correcta concentração (o oitavo passo) quanto a correcta atenção (sétimo passo)...


23 de Fevereiro & 9 de Março| 11h – 18h | Matosinhos
c/ Paulo Borges
O evento é aberto a todos e não implica nenhum conhecimento teórico ou prático sobre Budismo e Meditação.

O Budismo transcende o mero conceito de religião, ele incorpora filosofia, psicologia, ética, meditação, etc. e constitui-se como um dos caminhos mais interessantes a seguir, não só para o desenvolvimento espiritual, como também na resolução dos problemas do quotidiano.
Uma forma directa de aprender a conhecer, aceitar e livrar-se da infelicidade.

Programa

I - O Buda histórico e a natureza de Buda. Os três ciclos da roda do Dharma e os três níveis da Via: hinayana, mahayana e vajrayana. O Sermão de Benares e as quatro nobres verdades: a insatisfação, sua origem, sua extinção e a via que aí conduz (o óctuplo caminho). Sabedoria, ética e concentração meditativa.

II – Verdade absoluta e verdade relativa. Os quatro selos.

III – As quatro meditações que afastam a mente do samsara: a dificuldade de obter uma preciosa existência humana; a impermanência e a morte; a lei de causa e efeito; os sofrimentos do samsara. O refúgio na Tripla Jóia – Buda, Dharma e Sangha – e o Bodhicitta.

IV - As quatro meditações ilimitadas – amor, compaixão, alegria e imparcialidade – e as seis paramitas: generosidade, disciplina ética, paciência, entusiasmo, concentração e sabedoria.


Local do curso
Rua Dr. Afonso Cordeiro, nº323 Matosinhos






O Orientador

O curso será orientado por Paulo Borges. Paulo Borges tenta praticar desde 1983 e tem orientado vários seminários e cursos de introdução teórico-prática ao budismo e à meditação budista. É presidente da União Budista Portuguesa e do Círculo do Entre-Ser e professor de Filosofia na Universidade de Lisboa. É tradutor-intérprete de mestres budistas e tradutor de textos budistas, como Estágios da Meditação, de S. S. o Dalai Lama (Lisboa, Âncora Editora, 2001), o Livro Tibetano dos Mortos (Lisboa, Ésquilo, 2006) (com Rui Lopo), A Via do Bodhisattva, de Shantideva (Lisboa, Ésquilo, 2007), O Caminho da Grande Perfeição, de Patrul Rinpoche (Lisboa, Ésquilo, 2007) e O que não faz de ti um budista, de Dzongsar Jamyang Khyentse (Lisboa, Lua de Papel, 2009). Entre outras obras é co-autor, com Matthieu Ricard e Carlos João Correia, de O Budismo e a Natureza da Mente (Lisboa, Mundos Paralelos, 2005) e de Descobrir Buda. Estudos e ensaios sobre a via do Despertar (Lisboa, Âncora Editora, 2010).
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Inscrições: O curso decorre com um mínimo de  participantes
Local: R. Dr. Afonso Cordeiro, 323 Matosinhos
Mapa: http://g.co/maps/tj5mj
Contactos para dúvidas: eventos.spmbe @ gmail.com / Tlm: 917002079
Web: http://www.spm-be.pt/
Facebook: Evento
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Local do Curso



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pratica

Quiescência Meditativa

hipocampo mindfulness
Tendo chegado a um estado de relaxamento, o praticante trabalha para melhorar a estabilidade da atenção, concentrando a atenção, à vontade, continuamente num único objecto, seja físico ou imaginado...



N

o Budismo existe uma variedade de técnicas que são usadas para melhorar a estabilidade e a clareza da atenção, levando a um estado conhecido como “quiescência meditativa” ou tranquilidade (ou em sânscrito, shamatha). A prática envolve o cultivo, em sequência, das qualidades mentais de relaxamento, estabilidade da atenção e clareza da atenção.

O relaxamento é o primeiro passo necessário para combater as tensões que derivam do intenso foco mental. É induzido ao dirigir a atenção à nossa respiração, bem como através do estabelecimento de um contexto de confiança e de motivação altruísta, que contraria qualquer stresse relacionado com a ambição pessoal na prática.

Tendo chegado a um estado de relaxamento, o praticante trabalha para melhorar a estabilidade da atenção, concentrando a atenção, à vontade, continuamente num único objecto, seja físico ou imaginado, sem a distração de pensamentos errantes. Quando a mente se aquieta desta forma, uma sensação de paz e calma interior surge, livre da agitação do incessante diálogo interior.

Em seguida, com o controlo aperfeiçoado que a estabilidade oferece, cultiva-se a clareza da atenção. O objectivo nesta fase é perceber ou visionar o objecto da sua atenção com o aumento da vivacidade e acuidade dos detalhes, contrariando activamente a tendência de embotamento quando a atenção recai sobre um objecto por um período prolongado de tempo.

No Budismo Tibetano, o objecto de atenção escolhido é, muitas vezes, a visualização envolvendo imagens mentais elaboradamente detalhadas. Este tipo de prática, de uma forma ou de outra, com ou sem a componente das visualizações, é comum à maioria das escolas de Budismo na Ásia e é também encontrada em tradições contemplativas Asiáticas não-Budistas.

Tal como é ensinado em contexto Budista, o principal objectivo de tal prática é fazer com que a mente seja uma ferramenta mais facilmente gerível: aplicar as próprias competências da optimização atencional no ganho de insight sobre a natureza da mente e de outros aspectos do mundo da experiência humana.

Este estado de “quiescência meditativa”, que em estágios avançados é acompanhado pela retirada dos sentidos físicos, também é visto como intrinsecamente benéfico. Os manuais de meditação Tibetano tradicionais afirmam que, além de melhorar a saúde psicológica, em qualquer nível da prática, o culminar da “quiescência meditativa” – a sua realização no mais alto nível de competências atencionais – também traz, alterações fisiológicas altamente benéficas e distintas.

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Felicidade Autêntica vs. Felicidade Condicional


Existem duas categorias básicas de felicidade - felicidade condicional e autêntica.

Quando a felicidade é condicional ela deriva de experiências prazerosas ou satisfatórias.

A felicidade autêntica, por outro lado, não é dependente de qualquer coisa fora de nós mesmos. É a simples alegria de estar, a felicidade interior que vemos em crianças pequenas, uma alegria sem causa que emerge espontaneamente de dentro.

A felicidade condicional é caracterizada pela crença de que : "Eu vou ser feliz quando …….. acontecer . " 

O espaço em branco será preenchido de acordo com as orientações de cada um. Algumas pessoas terão em mente um iphone, outros um carro novo, outros roupa nova, um(a) parceira(a) ideal, etc… Sempre à espera de eventos externos para Ser de certa forma, vivemos num estado de "tornar-se" feliz, ao invés de simplesmente Ser feliz aqui e agora, sejam quais forem as nossas circunstâncias.
Quando a felicidade é condicional, ela é perspectivada como um objectivo a ser alcançado e não uma simples expressão de quem somos. Crianças (e adultos conscientes) são felizes sem nenhum motivo.

A felicidade autêntica não é mais que uma expressão da nossa verdadeira natureza. Quando esquecemos quem realmente somos, algo estranho acontece. Olhamos para a felicidade fora de nós mesmos . Em busca da felicidade, tentamos controlar e manipular situações e pessoas com o objectivo de criar o que acreditamos serem as circunstâncias favoráveis para a nossa felicidade a florescer. Somos prisioneiros numa dança interminável de correr atrás de experiências prazerosas e resistindo ou afastando aqueles e/ou aquilo que nos faz sentir desconfortáveis. Pode estar familiarizado com o que Jung escreveu: "aquilo a que resiste, persiste“. A infelicidade causada por "experiências indesejáveis" não vem tanto das experiências em si, mas da resistência que se coloca. Sofremos na medida em que nós resistimos ao que simplesmente É.

Então, como fazemos a transição da felicidade condicional, que é superficial, vem e vai e experimentamos directamente a felicidade autêntica, da nossa verdadeira natureza? 

Independentemente de como isso possa parecer, a mesma felicidade autêntica, que está presente na criança - a felicidade interior - também está presente no adulto. A nossa natureza essencial não muda, mas certamente pode parecer assim.
Aqui fica uma boa analogia : Imagine uma lâmpada de 500 watts a brilhar. Imagine que coloca um pano sobre a lâmpada, e outro e depois outro e assim por diante. À medida que cada pano é adicionado, a luz da lâmpada parece tornar-se mais fraca e mais fraca, desde o ponto de vista da superfície. No entanto, debaixo dos panos, a lâmpada continua a brilhar com a mesma intensidade. O obscurecimento da lâmpada é apenas uma aparência criada pela presença dos panos. Ser livre de uma auto-imagem condicionada, com todas as suas ideias associadas, crenças e conceitos (panos) do que é a felicidade e como deveria ser.
As crianças estão mais perto do estado natural do que a maioria dos adultos. A luz do seu ser interior ainda não foi coberta por camadas complexas de programação (fruto dos anos de vida sem estarmos verdadeiramente conscientes).
Mesmo conceitos como felicidade ou infelicidade estão ausentes. Não podemos conhecer a infelicidade a menos que o conceito existe em primeiro lugar.

A felicidade autêntica é simplesmente o que permanece em nós ao remover todas as nossas ideias sobre quem somos e como nossas vidas deveriam ser. Não é algo para ser encontrado, e não algo a ser descoberto. Aquilo que procuramos já está dentro de nós, à nossa procura. A felicidade é um trabalho de dentro para fora.

 Torna-se então central perceber que a felicidade é uma escolha, que muito pouco tem a ver com as circunstâncias externas. É mais fácil dizer do que fazer, está a pensar. Como poderemos enveredar pelo caminho da felicidade autêntica?



Inicie uma prática meditativa diária de apenas alguns minutos.

Meditacao mindfulness na respiracao
Como tornar a meditacao parte da sua vida

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mindfulness,

Meditação mindfulness melhora desempenho académico no ensino superior


P
raticar um pouco de meditação (Zen) antes das aulas pode levar a melhores notas, de acordo com um novo estudo experimental, realizado pelo professor Robert Youmans da George Mason University e o doutorando Jared Ramsburg da Universidade de Illinois.

 As competências cognitivas necessárias para a retenção bem-sucedida do conhecimento podem ser optimizadas pelo treino da meditação. Em três estudos experimentais, os autores examinaram os efeitos da meditação sobre a retenção do conhecimento nos estudantes.

Os participantes de três cursos de psicologia (introdutórios) receberam aleatoriamente um breve treino de meditação ou apenas descansaram, ouviram uma palestra, em seguida, realizaram um teste pós-palestra que avaliou o conhecimento dos alunos sobre as matérias abordadas.

Os resultados indicaram que a meditação melhora a retenção da informação transmitida durante a palestra em cada uma das três experiências. Curiosamente, os investigadores também demonstraram que o efeito da meditação foi mais forte nas classes onde existia mais estudantes caloiros matriculados, mostrando que a meditação pode ter um efeito maior sobre os alunos caloiros. Os investigadores especulam que os caloiros, provavelmente, são o tipo de alunos que mais pode beneficiar do treino de meditação. O humor, o relaxamento e o interesse pela aula não foram afectados pelo treino de meditação.

"Pessoalmente, eu descobri que a meditação é útil para a clareza mental, foco e auto-disciplina", diz Ramsburg , principal autor do estudo e um praticante budista. "Considero que se a mindfulness pode melhorar a clareza mental, foco e auto-disciplina, então ela pode ser útil numa variedade de configurações e para uma variedade de objectivos."

O professor Youmans também sugere que, em teoria, outras formas de auto-reflexão activas tais como a oração, fazer longas caminhadas ou até mesmo alocar tempo para planear conscientemente o seu dia na parte da manhã poderia ter alguns dos mesmos efeitos positivos da meditação. "Basicamente, tornando-se apenas um pouco mais consciente sobre si mesmo e o seu lugar no mundo pode ter, um benefício prático muito importante - neste caso, um melhor desempenho académico."

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livro

A Arquitectura da Felicidade



A
lain de Botton é um escritor e produtor suíço responsável pela abordagem de temas filosóficos complexos de uma forma despretenciosa e interessante. Estudou na Universidade de Cambridge, na Inglaterra, e hoje, além de ser celebrado nos círculos intelectuais, popularizou-se entre jovens do mundo todo devido sua particular abordagem a assuntos universais, como amor e carreira.

No seu livro “A arquitectura da felicidade”, Botton utiliza um método que simplifica assuntos restritos até então ao círculo académico e abre para o grande público aspectos psicológicos, filosóficos, históricos e estéticos da arquitectura.

Botton inicia ao escrever sobre algo que todos já vivenciaram, mas a maioria nunca parou para pensar: a arquitectura não nos proporciona apenas refugio físico, mas também psicológico. Actua como guardiã de nossa identidade: decoramos o nosso lar com objectos e mobiliários que trazem à memória momentos das nossas vidas que nos fazem lembrar quem somos. A casa em si não possui soluções para os problemas que afligem os seus moradores, mas os seus aposentos evidenciam uma felicidade à qual a arquitectura deu a sua contribuição característica.

A nossa identidade está indelevelmente associada ao lugar em que vivemos e junto com ele se transforma. Esta questão sempre foi subestimada e estamos frequentemente anestesiados e acomodados com os ambientes em que vivemos, sendo difícil a tarefa de reconhecer o quanto eles influenciam o nosso modo de ser. Queiramos ou não somos pessoas diferentes em lugares diferentes. Basicamente, esta é a premissa para acreditarmos na importância da arquitectura e na sua função de esclarecer em grande medida quem poderíamos idealmente ser.

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ciencia

Design Inteligente Vs Evolucionismo


H
á não muito tempo atrás existiam duas principais teorias sobre as origens da vida que competiam entre si: evolucionismo e criacionismo. O evolucionismo representado pelas explicações científicas de como o universo começou e o criacionismo oferece a explicação religiosa. Posteriormente surgiu o design inteligente.


O que é o Design Inteligente ?

O design inteligente (DI) afirma que o universo e os seus habitantes não poderiam ter evoluído pelo "acaso cego" estabelecido no Darwinismo. Os seus argumentos centram-se mais no que considera serem buracos na teoria da evolução e a DI alega que essas discrepâncias provam cientificamente a presença de um "designer inteligente" na natureza.

Ao contrário do criacionismo, o DI não afirma que Deus é o designer inteligente. Ele apenas postula que há evidência clara na natureza do design inteligente. O designer pode ser Deus, mas também poderia ser uma raça extraterrestre ou alguma outra força sobrenatural. Além disso, o DI não baseia os seus argumentos directamente da Bíblia cristã.

Mas, enquanto reconhece a possibilidade de pequenas mudanças evolutivas dentro de uma espécie, não reconhece a possibilidade da evolução de uma espécie a partir de outra, nem a possibilidade dos sistemas biológicos altamente complexos resultarem da selecção natural. Os proponentes do DI afirmam que eles pretendem desmascarar o Darwinismo como a teoria dominante da origem  e remover o Naturalismo - a crença de que tudo ao nosso redor pode ser explicado por causas naturais.


Origens e progresso do movimento do DI

Nos séculos 18 e 19 e até a introdução da teoria da evolução de Darwin o "argumento do design" foi a visão predominante da origem do mundo natural.

Em 1802 essa visão foi cristalizada na analogia do relógio do teólogo William Paley, que em 1831 imaginou o seguinte: se encontrar um relógio no meio de um campo vai notar que é um objecto complexo que serve um propósito particular. Ele tem muitas partes diferentes que trabalham em conjunto para contar o tempo. Quando vê o relógio, entende automaticamente ele é produto de design, do relojoeiro e não do acaso. Conclui-se que devemos assumir a mesma visão do mundo natural, quando ele exibe processos complexos que atendem a necessidades particulares.

O argumento do design reinou até Darwin ter publicado "A Origem das Espécies" em 1859. A ciência biológica respondeu esmagadoramente à evidência de Darwin e rapidamente adoptou a evolução como a explicação predominante do desenvolvimento do universo e da vida. E por volta de 1940 quase todos os biólogos do mundo acreditavam que a selecção natural foi a força motriz por trás da evolução.

Em 1991, professor de direito Phillip E. Johnson relançou, efectivamente, o movimento do DI com o seu best-seller "Darwin on Trial". O movimento rapidamente ganhou força nos Estados Unidos. Em 1996, o Discovery Institute lançou o Centro para a Renovação da Ciência e Cultura (CRSC), com a missão de estudar e promover o DI como uma teoria científica.

Politicamente, o movimento DI tem feito progressos incríveis num curto espaço de tempo. Em 1999, apenas oito anos após o movimento realmente ter descolado, o Conselho de Educação de Kansas votou para remover a evolução do currículo de ciências nas escolas do Kansas e a decisão foi amplamente atribuída à campanha pelos defensores do design inteligente. Em 2004, a Pensilvânia decidiu exigir que todas as escolas públicas do distrito ensinassem DI ao lado da evolução nas aulas de ciências. Um ano depois, um juiz do tribunal Distrital dos EUA decidiu que a exigência era inconstitucional.

Qual é a sua preferência?

Criacionismo?
Evolucionismo?
Design Inteligente?

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