ciencia
As doenças neuropsiquiátricas são responsáveis por 31% de invalidez total e devem subir até 2020 (Mathers & Loncar, 2005).
A depressão
A depressão é o mais comum de todos os transtornos mentais e com o maior impacto negativo na saúde pública. De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2020 a depressão será a principal causa de incapacidade no mundo. É estimado que o suicídio será a principal causa de morte em pessoas jovens em 2020 (Mathers e Loncar, 2005). Actualmente, não existe uma cura a longo prazo para as doenças mentais.
O tratamento comportamental ou farmacológico convencional, embora não seja uma cura, tem demonstrado eficácia no alívio dos sintomas. No entanto, existe insatisfação relativa às intervenções psicofarmacológicas devido aos seus efeitos colaterais, às cada vez maiores taxas de prescrição, especialmente em crianças e adolescentes, e incertezas recentes sobre a sua eficácia e benefícios a longo prazo de alguns tratamentos psicofarmacológicos, tais como antidepressivos e psicoestimulantes (Jensen et al, 2007; Kirsch et al, 2008).
Meditação
Modelos de cuidados terapêuticos "conceptualmente inovadores" continuam a emergir e podem ser relevantes para a melhoria das doenças mentais. Um deles é a meditação. A meditação tem recebido nos últimos anos considerável atenção como um potencial adjuvante ou mesmo isoladamente na intervenção de transtornos psiquiátricos, já que tem uma excelente relação custo/benefício e é livre de efeitos secundários.
Bibliografia:
Mathers, C.D. & Loncar, D., 2005. Updated projections of global mortality and burden of disease, 2002–2030 data sources, methods and results. Evidence and Information for Policy.
Jensen, P.S., Arnold, L.E., Swanson, J.M., Vitiello, B., Abikoff, H.B., Greenhill, L.L., Hechtman, L., Hinshaw, S.P., Pelham, W.E., Wells, K.C., Conners, K., Elliott, G.F., Epstein, J.N., Hoza, B., March, J.S., Molina, B.S.G., Newcorn, J.Y.H., Severe, J.B., Wigal, T., Gibbons, R.D., Hur, K., 2007. 3-Year follow-up of the NIMH MTA study. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry 46 (8), 989–1002.
Kirsch, I., Deacon, B.J., Huedo-Medina, T.B., Scoboria, A., Moore, T.J., Johnson, B.T., 2008. Initial severity and antidepressant benefits: a meta-analysis of data submitted to the Food and Drug Administration. PLoS Medicine 5 (2), doi:10.1371/journal.pmed.0050045.
A prevalência da depressão e outros distúrbios neuropsiquiátricos
O
s distúrbios neuropsiquiátricos tais como depressão, abuso de álcool e de drogas estão a aumentar em todo o mundo.As doenças neuropsiquiátricas são responsáveis por 31% de invalidez total e devem subir até 2020 (Mathers & Loncar, 2005).
A depressão
A depressão é o mais comum de todos os transtornos mentais e com o maior impacto negativo na saúde pública. De acordo com estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), até 2020 a depressão será a principal causa de incapacidade no mundo. É estimado que o suicídio será a principal causa de morte em pessoas jovens em 2020 (Mathers e Loncar, 2005). Actualmente, não existe uma cura a longo prazo para as doenças mentais.
O tratamento comportamental ou farmacológico convencional, embora não seja uma cura, tem demonstrado eficácia no alívio dos sintomas. No entanto, existe insatisfação relativa às intervenções psicofarmacológicas devido aos seus efeitos colaterais, às cada vez maiores taxas de prescrição, especialmente em crianças e adolescentes, e incertezas recentes sobre a sua eficácia e benefícios a longo prazo de alguns tratamentos psicofarmacológicos, tais como antidepressivos e psicoestimulantes (Jensen et al, 2007; Kirsch et al, 2008).
Meditação
Modelos de cuidados terapêuticos "conceptualmente inovadores" continuam a emergir e podem ser relevantes para a melhoria das doenças mentais. Um deles é a meditação. A meditação tem recebido nos últimos anos considerável atenção como um potencial adjuvante ou mesmo isoladamente na intervenção de transtornos psiquiátricos, já que tem uma excelente relação custo/benefício e é livre de efeitos secundários.
Bibliografia:
Mathers, C.D. & Loncar, D., 2005. Updated projections of global mortality and burden of disease, 2002–2030 data sources, methods and results. Evidence and Information for Policy.
Jensen, P.S., Arnold, L.E., Swanson, J.M., Vitiello, B., Abikoff, H.B., Greenhill, L.L., Hechtman, L., Hinshaw, S.P., Pelham, W.E., Wells, K.C., Conners, K., Elliott, G.F., Epstein, J.N., Hoza, B., March, J.S., Molina, B.S.G., Newcorn, J.Y.H., Severe, J.B., Wigal, T., Gibbons, R.D., Hur, K., 2007. 3-Year follow-up of the NIMH MTA study. Journal of the American Academy of Child and Adolescent Psychiatry 46 (8), 989–1002.
Kirsch, I., Deacon, B.J., Huedo-Medina, T.B., Scoboria, A., Moore, T.J., Johnson, B.T., 2008. Initial severity and antidepressant benefits: a meta-analysis of data submitted to the Food and Drug Administration. PLoS Medicine 5 (2), doi:10.1371/journal.pmed.0050045.
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