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Pode voltar a casa em si mesmo?

budismo mindfulness
Os minutos que eu passo a meditar são geralmente os melhores do meu dia. Eles fazem-me sentir como voltar a casa. É bom estar em casa!

Pode voltar a casa em si mesmo?

A prática:

Meditar


Porquê?
A meditação está para a mente como o exercício aeróbico está para o corpo. Como no exercício, há muitas boas formas de meditar e poderá encontrar a que mais lhe convier.

Benefícios

Muitos estudos têm demonstrado que meditar regularmente promove uma consciência observadora, não julgadora sustentada, cujos benefícios incluem a diminuição do cortisol relacionado com o stress, insónia, sintomas de doenças auto-imunes, SPM, asma, depressão, angústia emocional geral, ansiedade e pânico, e fortalecimento do sistema imunitário, o controlo do açúcar no sangue em diabetes tipo 2, diminuição de reações impulsivas, auto-compreensão, e bem-estar geral.
neuronal cell bodies and synapses
No seu cérebro, a meditação regular aumenta a massa cinzenta (corpos de células de neurónios e sinapses):

Ínsula - Lida com a interocepção (sensação do seu próprio corpo); auto-consciência em geral; empatia pelas emoções dos outros
Hipocampo - tem um papel chave nas memórias pessoais, memória visual-espacial, estabelecendo o contexto dos acontecimentos, e acalmando tanto a amígdala (o alarme do cérebro) como a produção de hormonas do stress, como o cortisol
Córtex pré-frontal (CPF) - Suporta as funções executivas, auto-controlo e atenção focada.

A meditação regular também:
Aumenta a ativação no CPF esquerdo, o que eleva o humor positivo;
Aumenta o poder e o alcance das ondas cerebrais gama, o que promove a aprendizagem e talvez um sentido de integração na consciência.
[num retiro de três mês] Preserva o comprimento dos telómeros, as ‘tampas’ nas extremidades de moléculas de DNA - telómeros mais longos estão associados com menos doenças relacionadas com a idade e maior longevidade;
Aumenta a natural redução cortical devido ao envelhecimento na ínsula e CPF.


A meditação é o treino por excelência da atenção. Sendo a atenção como um aspirador – sugando o seu conteúdo para o seu cérebro através do que é chamado de ‘neuroplasticidade dependente da experiência’ – ganhar maior controlo sobre a sua atenção é fundamental para mudar o seu cérebro e, assim, a sua vida, para melhor.

Os minutos que eu passo a meditar são geralmente os melhores do meu dia. Eles fazem-me sentir como voltar a casa. É bom estar em casa.


Como?

A melhor de meditação de todas é... aquela que você vai fazer. Então descubra o que gosta e comprometa-se a praticar. Há toneladas de livros, palestras, até vídeos sobre meditação, além de excelentes professores disponíveis. Aqui vou oferecer um resumo terra-a-terra e super conciso.
Pode ver os cursos que oferecemos

Relaxe. Descanse. Tome a intenção de meditar.
Sintonize-se para uma sensação de presença com você mesmo. Saiba se está a meditar em relação a algo transcendental (como em oração) ou não (se esta distinção é relevante para si); Seguidamente vou descrever uma meditação "secular".

Encontre algo para ancorar a atenção, como as sensações da respiração, uma obra ou frase (por exemplo, "paz") ou uma imagem. Use a âncora que o estimule o suficiente para manter-se no presente; sinta-se livre para praticar a meditação em andamento ou usar um programa áudio para guiá-lo. Meditar com os outros pode ajudá-lo a manter o foco.

Comece a dar atenção total à âncora, deixando de lado tudo o resto. Centrado nela, tornando-se absorvido nela, mesmo que por apenas algumas respirações ou alguns minutos.

Então, com uma consciência contínua da sua âncora, deixe a sua atenção ampliar para incluir o seu corpo... pensamentos... sentimentos... e a atmosfera da sua mente. Lembre-se que não está procura que a sua mente fique ‘em branco’ ou ‘quieta’. Em vez disso, deixe que as coisas surjam e desvaneçam, apenas não se envolva com elas. Sem stresse ou tensão, gentilmente abra-se para se relaxar e se aquietar, e para uma presença cada vez mais estável, experimentando sendo um corpo a respirar em paz.

Medite o tempo que quiser. Mesmo um minuto é bom - e dez, vinte ou quarenta e cinco minutos poderá ser ainda melhor. Eu sugiro que se junte a mim em estar comprometido com a prática de meditação todos os dias por pelo menos um minuto.

Perto do final de cada meditação deixe os benefícios penetrarem no seu ‘interior’.

Se tende para a dissociação ou fica inundado com sentimentos dolorosos quando procura relaxar consigo mesmo, então pode precisar de acumular mais recursos internos antes de meditar. Além disso, tente não ser auto-crítico; este não é um teste de desempenho! A meditação é uma habilidade e como qualquer outra, vai melhorar ao longo do tempo, e os benefícios da prática aumentam.

Acima de tudo, encontre o prazer em meditar. Siga essa alegria em ‘casa’.




adaptado por Vítor Bertocchini
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17-19 Out - Mindfulness Para a Vida Quotidiana | Retiro ZEN - Esp



Atención Plena (mindfulness) para la vida cotidiana,
con ejercicios prácticos

Con el maestro zen
DOKUSHÔ VILLALBA

17-19 Octubre 2014
Porto | Barcelos
– Portugal –

Organiza
Sociedade Portuguesa de Meditaçao e Bem-Estar
Comunidad Budista Soto Zen Luz Serena


Temas:
1. Atención Plena y Mindfulness moderno.
2. La práctica de la Atención Plena en el Budismo Zen.
3. La práctica de la Atención Plena en la meditación sedente.
4. La práctica de la Atención Plena en la vida cotidiana.



Presentación

El Mindfulness se está extendiendo actualmente por los países occidentales. Habitualmente se traduce Mindfulness como Atención Plena y sus practicantes afirman que se trata de una práctica procedente del budismo. Pero ¿es realmente el Mindfulness lo mismo que la Atención Plena tal y como se entiende en el Budismo?
En este seminario experiencial serán presentadas las similitudes y las diferencias entre el Mindfulness ‘médico-académico-empresarial’ y la Atención Plena tal y como se enseña y se practica en la tradición budista.
Sobre todo, se expondrá una metodología clara y exacta para practicar la Atención Plena, tanto en la meditación sedente como en la vida cotidiana, siguiendo fielmente el espíritu y la forma de la Atención Plena tal y como es enseñada en la tradición budista.


Destinatários
Abierto a todas las personas, con o sin experiencia en la práctica de la meditación.
Este seminario está dirigido, especialmente, a todas las personas que quieren iniciar o que están en una etapa temprana de la práctica meditativa y en busca de la puerta del Dharma, da Paz y da Felicidad.
Una oportunidad de aprender directamente con uno de los grandes maestros Zen.


Vídeo  - El Contexto de la Meditación Zen - Maestro Dukoshô Villalba


.




Proponemos importes escalonados, basados en la economía de la generosidad para permitir que cada persona elija de acuerdo con sus posibilidades económicas (más información en la parte inferior de la página).

Importe*
A. 160 a 180€ (+ disponibilidad)
B. 140 a 160€ (- disponibilidad)
C.  125 a 140€ (beca)

El *importe incluye alojamiento + pensión completa + orientación. 

Después de 30 septiembre agregar 30€ a la cuota de inscripción inicial.














Orientación

Francisco Dokushô Villalba nació en Utrera (Sevilla) en 1956. Después de varios años de práctica-estudio en los principales monasterios japoneses, las autoridades del Sōtō Zen japonés le reconocieron como el primer maestro budista zen español.

Fue discípulo del maestro Taisen Deshimaru Roshi, de quien recibió la ordenación de monje soto zen en 1978 en París y bajo cuya dirección estudió el Zen hasta su fallecimiento. También fue discípulo del maestro Shuyu Narita Roshi, abad del Templo Todenji, en la norteña prefectura de Akita, Japón, de quien en 1987 recibió la transmisión del Dharma. De este modo, se convirtió en el primer maestro Soto Zen español de la historia.

Dentro de su trabajo para difundir el budismo zen destaca su labor como presidente y fundador de la Comunidad Budista Soto Zen española, surgida en 1989. Asimismo, es también abad y fundador del monasterio zen Luz Serena (Valencia).

Necessito Fazer Um Retiro Meditativo?
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Llegada: Viernes 17, a las 19h.
Salida: Domingo 19, tras la comida.


Programa
Jueves 16  Octubre:
18.30 Conferencia pública. Lugar por confirmar (Porto).

Viernes 17.
19.00 Llegada al lugar del seminario.
Inscripción y instalación.
20.30 Cena
21.30 Círculo de presentación.
23.00 Descanso

Sábado 18:
08.00 – 08.45 Meditación sedente
09.00 – 09.30 Desayuno
10.00 – 11.30 Sesión de trabajo 1
11.30 – 12.00 Descanso
12.00 - 13.30 Sesión de trabajo 2
13.30 - 14.00 Descanso
14.00 - 14.30 Comida
16.30 – 18.00 Sesión de trabajo 3
18.30 – 19.00 Descanso
19.00 – 20.00 Sesión de trabajo 4
20.30 – 21.00 Cena
22.00 – 22.30 Meditación sedente

Domingo 30:
08.00 – 08.45 Meditación sedente
09.00 – 09.30 Desayuno
10.00 – 11.30 Sesión de trabajo 5
11.30 – 12.00 Descanso
12.00 - 13.30 Sesión de trabajo 6
14.00 Comida y despedida.



Observaciones:
- Es necesario hacer preinscripción, completando el formulario al fin de esta página.
- Después de completar el formulario de pré-inscripción recibirá email con más informaciones.
- Llevar ropa holgada, una almohada y una manta. Si no está disponible, mp, nos piden.

Lugar:
Seminario Silva, situado en Barcelos. El seminario Silva ofrece habitaciones con excelentes condiciones (simples o dobles), todas con baño privado y wc con luz natural. Hay un bosque, para estar en contacto con la naturaleza y donde haremos actividades, como la meditación caminando.

Cómo llegar:
Llegando a Barcelos, seguir las indicaciones hacia el estadio de fútbol. En la rotonda del estadio seguir en la dirección de Ponte de Lima. A su vez, después después de 100 metros girar a la derecha, después de 10 metros girar a la izquierda en la calle del Seminario. Seguir recto durante 2km hasta encontrar una puerta grande.


Más informaciones:
e-mail: eventos.spmbe(@)gmail.com
Vítor Bertocchini


* Economía de la generosidad y de la solidaridad.

Proponemos importes escalonados, basados en la economía de la generosidad para permitir que cada persona elija de acuerdo con sus posibilidades económicas.

Una propuesta para una vida más consciente necesariamente debe extenderse a todas las áreas que nos influyen. Buscamos un modelo que tenga en cuenta las necesidades de los seres humanos involucrados en la situación –unos ofrecen una actividad y otros participan en ella-, es decir un modelo que permita que cada uno de lo que pueda.

Hay un principio que puede serle útil a la hora de decidir su contribución: entregue la cantidad que le deje una sonrisa en el corazón.
Para que eso suceda, esta cantidad elegida debe equilibrar su necesidad de subsistencia con su generosidad y solidaridad. Cada momento de nuestra existencia depende de la generosidad de todos y de todo lo que nos rodea.








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Necessito fazer um retiro meditativo?


Porto mindfulness
Inúmeros estudos científicos têm demonstrado que a meditação implica enormes benefícios para a saúde . Ela afecta positivamente a química cerebral e corporal, pressão arterial, respiração e metabolismo e reduz a produção das hormonas do stresse.
O que é um Retiro de Meditação?
Um retiro meditativo é uma aventura pessoal. É um pequeno investimento de tempo que tem o potencial para afectar o resto da sua vida. É um espaço para silenciar o ruído e as distracções e ficar cara-a-cara consigo mesmo, criando-se a oportunidade para iniciar uma nova direcção.

Se procura um bom retorno do seu investimento, então a meditação é a solução perfeita. “Não faz nada” e é recompensado(a) com amplos benefícios. Então, imagine que recompensas podem advir não de uma sessão de meditação, mas de um período de tempo onde a prática meditativa é o foco principal da sua vida. Se o seu quotidiano é agitado/desconfortável ou sente que a vida tem algo mais a oferecer, então, um retiro de meditação pode ser algo a considerar.


Necessito de um Retiro de Meditação?
Um retiro de meditação é o 'melhor tempo'. Não há nada que se exija de si. Quando a vida decorre a um ritmo acelerado, com níveis incrementais de stresse, são poucas as oportunidades de pausar e permitir que o sistema nervoso recupere totalmente. Ir a um retiro permite sair da rotina diária, e oferece esse tempo que tanto precisa, a nível mental e físico.
Um conjunto de momentos para nos sentarmos em silêncio, aparentemente sem fazer nada. Nas culturas ocidentais, sentar em silêncio e não fazer nada pode ser visto como um desperdício de tempo. Como pode qualquer coisa significativa ser realizado por não fazer nada? Ou está realmente a não fazer-se nada?
As respostas a essas perguntas exigem uma mudança de perspectiva. Quando estamos dispostos a experimentar essa mudança um novo mundo de possibilidades abre-se.
Quando meditamos acabamos por diminuir todos os pensamentos habituais e actividades que preenchem as nossas vidas. À medida que aprendemos a acalmar os nossos pensamentos, começamos a perceber claramente uma nova perspectiva. Entramos em contacto com uma parte mais profunda de nós mesmos.

Somos recompensados  com a capacidade de estar totalmente presentes para o que está a acontecer no momento presente. Todos somos dotados de uma mente que é clara, pura e profunda. Isto é o que os mestres Budistas chamam de verdadeira natureza. Ela já está lá, dentro de cada um, mas geralmente não percebemos porque estamos sempre tão ocupados, sendo impelidos e levados pelos nossos pensamentos e desejos.


A Purificação da Mente e do Corpo
O que significa purificar? Na nossa vida diária experimentamos emoções diferentes, que vão desde o agradável ao desagradável​​. A mente não treinada lida com essas emoções com um sentimento de apego ou de rejeição. Isso resulta em desejo por experiências agradáveis ​​e aversão com as desagradáveis. Com o tempo, a felicidade das pessoas torna-se dependente de eventos externos. Quando atingem um determinado resultado que desejavam ficam felizes. Quando isso não acontece tornam-se infelizes. No entanto, estas são apenas ocorrências objectivas. Se algo acontecer, acontece. Se isso não acontecernão acontece. A negatividade que geramos é realmente um produto da nossa própria mente.

Com base na tradição Vipassana toda a negatividade que geramos cria uma forma de impureza na mente e no corpo. Pouco a pouco, essas impurezas acumulam-se. Ao longo do tempo, essas impurezas manifestam-se exteriormente na forma de doenças físicas ou doenças psicológicas. A solução comum é a utilização dos medicamentos convencionais, mas isso é apenas lidar com o problema a um nível sintomático. Às vezes eles não funcionam; outras trazem benefícios. Quando não funcionam, os problemas físicos voltam novamente, uma vez que o quadro inicial da mente, gerador de impurezas (devido ao apego, desejo e aversão) nunca foi tratado.

Quando purificar a sua mente, o seu corpo começa a purificar-se também. Para fazer isso, tem que parar de gerar apego, desejos ou aversões. Ou seja, um estado completamente objectivo de espírito para tudo o que acontece - ou seja, a EQUANIMIDADE.

Vantagens de um retiro (mais longo)
Para além das mencionadas acima,  inúmeros estudos científicos têm demonstrado que a meditação implica enormes benefícios para a saúde . Ela afecta positivamente a química cerebral e corporal, pressão arterial, respiração e metabolismo e reduz a produção das hormonas do stresse. A maioria das pessoas ficaria radiante em possuir uma ferramenta que lhes permita ter o controlo dos seus níveis de stresse, não?
Um retiro de meditação pode ser o início deste processo. E tudo como resultado de “não fazer nada”!

Então, experiencial e naturalmente acontece:
- Desacelerar;
- Cura do aborrecimento (embora de início lhe possa parecer o contrário);
- "Não coçar onde faz comichão" (praticar a Aceitação);
- Fazer amizade com o seu sofrimento  (praticar a Aceitação);
- Praticar o comer mindful (em atenção plena);
- Obter uma boa dose de opiáceos naturais;
- Enamoramento pelo Planeta Terra;
- Sentir amor por todos os seres;
- Obter clareza sobre a sua vida;
- Controlar  a ansiedade e o stresse;
- Ser o seu próprio mestre;
- ...

O que acontece num Retiro mais longo?
Nos retiros mais longos que oferecemos poderão permitir entender muito mais sobre si do que provavelmente encontrá em muitos anos de procura. Aqui não serão necessárias competências especiais, porque tudo o que envolve é meditar, comer, contacto profundo com a natureza, dormir, partilhar e palestras diária. O que parece muito assustador de início, torna-se em algo incrivelmente libertador. O importante é entrar em sintonia com a sua própria mente e o seu corpo, mesmo que seja por curtos períodos, numa base regular, para que possa melhorar a sua consciência do momento e permitir a oportunidade de funcionar na sua plena capacidade de forma harmoniosa e saudável.

Nestes retiros não terá, certamente, que fazer coisas lhe pareçam estranhas ou difíceis ou mesmo impossíveis, como sentar-se de pernas cruzadas ou meditar por longos períodos de tempo. Há alternativas que se adaptam às necessidades de cada pessoa.

Resumindo
Um retiro prepara-o(a) para enfrentar os altos e os baixos da sua existência. Reduz a sua tensão, o medo e a preocupação. A inquietação recua e a paixão modera-se. As coisas começam a encaixar-se e a sua vida torna-se num fluir em vez de uma luta. Tudo isso acontece através da compreensão. A meditação aguça a sua concentração e o seu poder de pensar. A sua intuição apura-se. A precisão do seu pensamento aumenta, e, gradualmente, chega a um conhecimento directo das coisas como elas realmente são, sem preconceito e sem ilusão. Portanto, são estas razões suficientes para se preocupar? Dificilmente. Estas são apenas promessas no papel. Há apenas uma maneira para saber se a meditação vale a pena o esforço: aprender a praticá-la de forma correcta e a fazê-lo numa base regular.
Experimente por si mesmo(a)!

Mindfulness & Comunicação Consciente c/ Sagarapriya
Próximos retiros


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EcoMeditação



O que fazer?

Estamos em pleno século XXI e dirigimo-nos cada vez mais em direção a uma crise, identificada por Capra (1982) como análoga ao que sempre existiu, que apresenta pontos de semelhança entre coisas diferentes. É a crise do déficit, do desemprego, da água, da energia, da saúde e muitas outras. Há ainda outros comportamentos, que somados a isso, também se direcionam para possíveis crises que teremos que enfrentar, caso não voltemos nossa atenção para a resolução dos mesmos. há uma série de comportamentos cometidos pela acção humana que geram prejuízos incalculáveis à fauna, à flora e aos seres humanos, colocando em risco a vida de todos, inclusive a vida do planeta e que precisam ser modificados.

Será que esses comportamentos são frutos de um desprendimento dos valores humanos ou de uma neurose colectiva que habita a humanidade? Será que ainda nos comportamos apoiados na ideia de Francis Bacon que afirmava que a natureza deveria servir ao Homem, ou na insistência de René Descartes de que os animais não sentem dor alguma por não terem alma e por esse motivo podem ser abatidos sem dó, nem piedade?

Unir desenvolvimento humano à preservação ambiental é uma das perspectivas mais desejadas nos últimos tempos, mas para conquistarmos isso, devemos considerar não apenas os aspectos sócio-culturais, como também toda a sua estrutura emocional. Não podemos falar em saúde do planeta sem considerar a saúde mental dos seres humanos. Não podemos falar em crise ecológica, sem levar em conta a crise emocional. Devemos considerar o ser humano e a natureza como fazendo parte de um todo, onde um interfere no movimento energético do outro. Portando, devem ser estudados em conjunto em todos os seus aspectos bio-psico-sócio-espiritual. Por isso é que mais do que nunca, é importante unir diferentes saberes e fazeres, para que de forma interdisciplinar possamos reencaminhar diferentemente essa questão.

Pelos benefícios que directa e indirectamente aporta, para o indivíduo e para todos, praticar meditação é um passo relevante nesse sentido!



Referência Bibliográfica:

Capra, F. (1982). O ponto de mutação. São Paulo: Cultrix

Meditação e Bem-Estar

Nas filosofias orientais, assim como na ciência contemporânea, a Meditação é um treino que visa o desenvolvimento pessoal. No Budismo, por exemplo, uma das premissas fundamentais é que a realidade possui uma natureza impermanente, ou seja, transitória, que por sua vez também caracteriza a natureza dos conteúdos mentais. No entanto, postula-se que os seres humanos, em geral, não percebem a realidade desta forma. Consequentemente ocorrem criações mentais, usualmente distorcidas – ilusões – que geram emoções negativas. Surge, então, o sofrimento, o qual resulta de uma super identificação com estes padrões disfuncionais e aflitivos da mente.

A Meditação é considerada uma das ferramentas que justamente possibilita acabar ou reduzir o sofrimento, pois permite que o praticante entre em contato com a verdadeira natureza dos seus estados mentais. O resultado é uma maior lucidez e percepção mais clara de si, dos fatos, e de que é possível libertar-se de emoções consideradas perturbadoras, como apego, raiva, ignorância, e ainda cultivar qualidades positivas, como compaixão, alegria e equanimidade (Rosch, 2007).

Em termos científicos, as investigações também têm mostrado que a meditação pode ajudar a diminuir ou acabar com o sofrimento, uma vez que desencadeia uma série de processos que se associam a uma vida emocional saudável. Há evidências de que através da sustentação da atenção é possível desenvolver maior capacidade auto-regulatória, a qual resulta em melhores habilidades cognitivas e maior controle emocional, como não-reatividade (Tang et al.,2007). O treino de focalização da mente também parece refletir-se numa maior consciência/atenção plena (mindfulness), autoconhecimento, redução dos pensamentos automáticos e descondicionamentos. Além disso, os resultados sugerem que esta prática estimula mecanismos psicofisiológicos que geram benefícios psicossomáticos (Brefczynski-Lewis, Lutz, Schaefer, Levinson, & Davidson, 2007; Brown & Ryan,2003; Shapiro, Schwartz, & Santerre, 2005). Em suma, de uma forma ou outra, os estudos sobre os efeitos da meditação parecem relacionar esta técnica com aspectos emocionais positivos, que caracterizam uma condição de maior saúde mental e bem-estar.



Referências bibliográficas

- Brefczynski-Lewis, J.A.; Lutz, A.; Schaefer, H. S.; Levinson,D.B.; Davidson, R. J. (2007). Neural correlates of attentional expertise in long-term meditation practitioners. Proceedings of the National Academy of Sciences,104(27), p.11483-11488.
- Brown, K. W., & Ryan, R. M. (2003). The benefits of being present: mindfulness and Its role in psychological well-being. Journal of Personality and Social Psychology, 84(4), 822-848.
- Rosch, E. (2007). More than mindfulness: When you have a tiger by the tail, let it eat you. Psychological Inquiry, 18(4), 258-264.
- Shapiro, S. L., Schwartz, G. E., & Santerre, C. (2005). Meditation and positive psychology. In C. R. Snyder & S. J. Lopez (Eds.), Handbook of positive psychology (pp. 632-645). New York: Oxford USA Trade.
- Tang, Y., Ma, Y., Wang, J., Fan, Y., Feng, S., Lu, Q., Yu, Q., Sui, D., Rothbart, M. K., Fan, M., & Posner, M. I. (2007). Short-term meditation training improves attention and self-regulation. Proceedings of the National Academy of Sciences, 104(43), 17152-17156.

Mente - Um elefante selvagem



"... Como um elefante selvagem, a mente não treinada pode infligir danos enormes a nós mesmos e àqueles que nos rodeiam. Ela oscila entre um déficit de atenção (quando estamos passivos) e hiperactividade (quando estamos activos). A mente sem treino debita compulsivamente um fluxo tóxico de pensamentos, e agarra-se a eles de forma obsessiva, levada por uma história após a outra.

O transtorno do déficit de atenção com hiperactividade e o transtorno obsessivo-compulsivo não se limitam àqueles que são diagnosticados como doentes mentais, a mente “normal” é propensa a tais desequilíbrios e é por isso as pessoas “normais” experimentam imenso sofrimento mental/físico! Tais distúrbios são sintomas de uma mente desequilibrada e não treinada.

Essas duas tendências disfuncionais parecem ser intrínsecas à mente. A hiperactividade é caracterizada por excitação, agitação e distracção,enquanto o déficit de atenção é caracterizado pela flacidez, letargia, apatia. Quando as nossas mentes estão sujeitas a estes dois desequilíbrios, temos pouco controlo sobre o que pensamos. Podemos acreditar no livre-arbítrio, mas dificilmente pode ser chamado de "livre" se não podemos dirigir a nossa própria atenção." A prática da atenção focada é essencialmente é aprender a canalizar o fluxo de consciência para onde queremos,  durante o tempo que desejarmos, sem que compulsivamente se torne fragmentado e entre em desordem.


 

Alan Wallace


A Revolução da Atenção ~ Revelando o Poder da Mente Focada



emocoes mindfulness
Few things affect our lives more than our faculty of attention...
#Livros


Alan Wallace, o físico que foi monge. Hoje, além de escritor de quatro livros sobre ciência e práticas contemplativas, ele comanda neurocientistas, sociólogos e psicólogos, num instituto de estudos da consciência, na Califórnia




Depois de apresentar os efeitos doentios resultantes da incapacidade de focar a mente, o autor segue explorando um caminho sistemático de meditação que intensifica a capacidade de manter a concentração. Ao longo do caminho, Wallace cria vários interlúdios, oferecendo práticas complementares para o cultivo do amor, da compaixão e da pureza em nossas vidas. A atenção é a chave que torna possível o acesso à nossa mudança pessoal, e a boa nova é que a atenção pode ser treinada. Este livro mostra como fazê-lo.

Excelente livro


Fica o índice em inglês e um pequeno excerto:

CONTENTS

Preface xi
Introduction 1

THE BEGINNING STAGES: MINDING THE BREATH
Stage 1: Directed Attention 13
Interlude: Loving-Kindness 23
Stage 2: Continuous Attention 29
Interlude: Compassion 39
Stage 3: Resurgent Attention 43
Interlude: Empathetic Joy 57
Stage 4: Close Attention 59
Interlude: Equanimity 69

THE INTERMEDIATE STAGES: SETTLING THE MIND

Stage 5: Tamed Attention 77
Interlude: Tonglen—“Giving and Taking” 95
Stage 6: Pacified Attention 99
Interlude: Lucid Dreaming—Daytime Practice 111
Stage 7: Fully Pacified Attention 117
Interlude: Lucid Dreaming—Nighttime Practice 125


THE ADVANCED STAGES: ILLUMINATING AWARENESS
Stage 8: Single-Pointed Attention 131
Interlude: Dream Yoga—Daytime Practice 139
Stage 9: Attentional Balance 143
Interlude: Dream Yoga—Nighttime Practice 149
Stage 10: Shamatha 155
Conclusion: A Look Ahead 167
Appendix: Synopsis of the Nine Stages 174

Notes 177
Bibliography 185
Index 191


"Few things affect our lives more than our faculty of attention. If we can’t
focus our attention—due to either agitation or dullness—we can’t do
anything well.We can’t study, listen, converse with others, work, play,
or even sleep well when our attention is impaired. And for many of us, our
attention is impaired much of the time.
People whose attention falls well below normal may be diagnosed with
an attention deficit/hyperactivity disorder (ADHD), and the most common
treatment for this problem is with pharmaceuticals. The popularity of
Ritalin and similar drugs has increased dramatically in recent years, and the
United States manufactures and consumes five times more of such drugs
than the rest of the world combined. The many detrimental side effects of
ADHD drugs are deemed a small price to pay for suppressing the symptoms
of attention disorders. This materialistic approach to treating ADHD is
enormously profitable for the drug manufacturers, but it is profoundly disempowering
for the individuals who become reliant on them. While our
culture may proclaim “Just say no to drugs,” when it comes to treating
attention disorders, the message is “Go for the quick fix...”




Fnac

Felicidade - Breve introdução história e científica


A procura da felicidade tem marcado e continua a marcar a história da humanidade. Apesar do seu estudo científico ser relativamente recente, a felicidade como tema de reflexão filosófica remonta até a antiga Grécia. Ryan e Deci (2001) referem que podem ser considerados dois eixos estruturantes em torno dos quais se tem realizado o estudo da felicidade. Um eixo composto pela Eudaimonia e um segundo pela Hedonia.

O Bem-Estar Eudemónico tem origem em Aristóteles e salienta a experiência de crescimento pessoal e a excelência de carácter, sendo o bem-estar considerado como consequência da realização do verdadeiro potencial de cada um (Haybron, 2000). Conceito similar pode ser encontrado no bem-estar psicológico de Ryff (1989; Ryff & Keyes, 1995).

Contrastando com a perspectiva anterior, a perspectiva Hedónica foi desenvolvida também há milhares de anos atrás e foca o sentimento subjectivo do bem-estar ou de prazer. De uma forma geral, o Hedonismo é a filosofia do prazer, a ideia de que o prazer é bom e a dor é negativa. Tem como protagonistas Aristipo (435–366 BCE) e Epicuro (342–270 BCE). Aristipo, rompendo com a tradição socrática, defendeu que o prazer sensorial era melhor do que qualquer outro, pois é mais intenso. Ao contrário de Aristipo, Epicuro preferia os prazeres de longo termo em detrimento dos prazeres imediatos, valorizando os prazeres psicológicos e dando mais atenção aos prazeres do descanso. Ele valorizou especialmente a Ataraxia, que era uma forma de alcançar a tranquilidade emocional e a felicidade através da diminuição da intensidade das paixões e dos desejos.


No século XX o estudo da Felicidade não suscitou grande interesse até ao final da década de 20 do século passado, voltando a ser esquecida a partir da 2ª guerra mundial (Seligman e Csikszentmihalyi, 2000). Somente a partir da década de 60 começaram a aparecer estudos que procuraram mensurar, desde uma perspectiva subjectiva, o bem-estar, a qualidade de vida, a satisfação, a felicidade ou aquilo que as pessoas pensavam que era a “boa vida” (Gurin, Veroff & Feld 1960; Bradburn & Caplovitz, 1965, Bradburn, 1969; Andrews & Withey, 1976; Campbell, Converse & Rodgers, 1976). Tais indicadores sociais subjectivos estariam não só intimamente associados com vários indicadores sociais “objectivos” (rendimento, o número de quartos por casa, saúde, etc.), mas também eram uma excelente forma independente de contribuir para a realização de políticas sociais.

Definição de Felicidade
De acordo com Seligman e Csikszentmihalyi (2000) o Bem-Estar Subjectivo (BES) é um termo mais científico para aquilo que as pessoas usualmente designam por Felicidade. Na perspectiva de Diener e seus colaboradores o BES pode ser considerado como um factor geral incluindo, pelo menos, três conceitos relacionados: (1) presença de afecto positivo; (2) satisfação com a vida e (3) ausência relativa de Afecto negativo (Diener, Scollon, & Lucas, 2003). O BES implica necessariamente uma apreciação subjectiva, pois baseia-se na avaliação da vida da pessoa; (2) dimensão global, pois inclui uma valoração ou juízo de todos os aspectos de sua vida; e (3) a necessária inclusão de medidas positivas, já que a sua natureza vai mais além da mera ausência de factores negativos.

Nesta perspectiva, A Felicidade será constituída por um factor cognitivo (satisfação com a vida) e outro factor emocional (diferença entre o Afecto Positivo e o Afecto Negativo).

Quer o factor cognitivo, quer o emocional podem ser modificados pela prática da meditação.



por Vítor Bertocchini

Vídeos - Curso Introdução à Meditação I


O curso visa a prática intensa das bases da meditação budista tradicional. A meditação tem muitos benefícios, cientificamente comprovados, como suprimir a ansiedade e o stress, restabelecer o sono, aumentar a memória, a capacidade de concentração e a inteligência, ajudar a superar desequilíbrios psicológicos e crises emocionais, restabelecer a harmonia nas relações humanas. O objectivo último é todavia libertar a mente da ilusão e das emoções perturbadoras, levando-nos a descobrir a nossa natureza profunda numa consciência não-dual e num amor e compaixão imparciais por todos os seres. A base será a prática de samatha, a calma mental (pela atenção à respiração, ao corpo e às sensações físicas, aos pensamentos e emoções e aos fenómenos exteriores), bem como a prática de tonglen, “dar e receber”. 

Haverá uma breve introdução teórica, períodos de prática e troca final de experiências, com perguntas e respostas. O objectivo é habilitar os participantes para continuarem a prática por si mesmos ou, como é recomendável no início, integrarem um grupo de prática regular.

Para meditar não é necessário ser budista nem acreditar em nada exterior à nossa própria experiência.



por Paulo Borges - Presidente da União Budista Portuguesa



Vídeos do dia 1 e 2 (aproximadamente 13h)
Acesso aberto apenas para os participantes no curso. 



Vídeo Excerto




DIA 1

Vídeo 1/5



Vídeo 2/5


Vídeo 3/5


Vídeo 4/5


Vídeo 5/5




DIA 2

Vídeo 1/6



Vídeo 2/6


Vídeo 3/6


Vídeo 4/6


Vídeo 5/6



Vídeo 6/6

Técnica de meditação pode 'desligar' stress no cérebro




Pesquisas recentes indicam que é possível modificar a estrutura cerebral de forma a reduzir os impactos do stress a partir de técnicas de meditação.

Para verificar isso, a BBC convidou o britânico Todd German, funcionário de um parque temático de vida marina na Inglaterra, a participar de um curso sobre o estado de "atenção plena", alcançado por meio da meditação.
Estado de preocupação

Quando o cérebro está preocupado, vê-se pontos vermelhos espalhados

Todd German afirmou que gostaria de tentar a meditação porque enfrenta dificuldades de sono.

Pessoas que meditam seriam capazes de "desligar" as preocupações ou pensamentos negativos.

Após uma semana de testes, German afirmou não ter se convencido totalmente, mas admite que a técnica permite se desligar um pouco, limpar a cabeça e também sentir a calma se transferir para o corpo.

Procurada pela BBC, a pesquisadora Elena Antanova, especialista em estudos sobre o cérebro da universidade londrina King's College, afirmou ser possível mudar a configuração do órgão voluntariamente por meio da meditação, afastando os efeitos danosos do estresse.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2011/01/110127_videomeditaebc.shtml



Usar a energia das emoções para pacificar e libertar a mente!



Paulo Borges  estará em matosinhos já no próximo dia 13 de Janeiro para orientar um workshop teórico-prático sob o título Usar a energia das emoções para pacificar e libertar a mente!

As emoções conflituosas manifestam-se constantemente na nossa vida individual e social, sendo uma fonte de muitos conflitos internos e externos, resultantes em sofrimento, ressentimento e culpabilização. Todavia, alguns métodos budistas tradicionais, muito simples, permitem-nos usar a enorme energia dessas emoções para pacificar e libertar a mente, expandindo a consciência. Trata-se de aprender e treinar um saudável caminho do meio, equidistante da repressão das emoções e do deixar que elas nos dominem, levando-nos a pensamentos, palavras e actos que não desejamos e que são prejudiciais para nós e para os outros. Com estes métodos, podemos usar a energia do desejo, do orgulho, do ciúme, da avidez e da cólera para pacificar a mente e torná-la mais livre e criativa, sem lutarmos contra nós próprios nem nos sentirmos culpabilizados e divididos.

Ler mais


Haverá 2 pausas para chá. O almoço, à semelhança dos eventos anteriores, poderá ser no restaurante vegetariano Daterra, a poucos minutos do espaço.
Os participantes terão acesso ao registo vídeo do workshop.








P.f. preencher a ficha de inscrição



O curso será orientado por Paulo Borges. Tenta praticar desde 1983 e tem orientado vários seminários e cursos de introdução teórico-prática ao budismo e à meditação budista. É presidente da União Budista Portuguesa e do Círculo do Entre-Ser e professor de Filosofia na Universidade de Lisboa. É tradutor-intérprete de mestres budistas e tradutor de textos budistas, como Estágios da Meditação, de S. S. o Dalai Lama (Lisboa, Âncora Editora, 2001), o Livro Tibetano dos Mortos (Lisboa, Ésquilo, 2006) (com Rui Lopo), A Via do Bodhisattva, de Shantideva (Lisboa, Ésquilo, 2007), O Caminho da Grande Perfeição, de Patrul Rinpoche (Lisboa, Ésquilo, 2007) e O que não faz de ti um budista, de Dzongsar Jamyang Khyentse (Lisboa, Lua de Papel, 2009). Entre outras obras é co-autor, com Matthieu Ricard e Carlos João Correia, de O Budismo e a Natureza da Mente (Lisboa, Mundos Paralelos, 2005) e de Descobrir Buda. Estudos e ensaios sobre a via do Despertar (Lisboa, Âncora Editora, 2010).

Apoio:


Inscrições:

O curso decorre com o mínimo de 12 participantes.

Contribuição: 30€

Inscrições após dia 09 de Janeiro acrescem 5€
Enviar comprovativo da transferência com o nome do(a) inscrito(a) para: pranacym(at)gmail.com

Transf. p/ NIB: receberá informações após a inscrição online
Local: R. Afonso Cordeiro, 323 Matosinhos
Mapa: http://g.co/maps/tj5mj
Mail: pranacym(at)gmail.com / Tlm: 917002079 

União Budista: http://www.uniaobudista.pt/homepage.php
Facebook: https://www.facebook.com/events/504638479566877/



Local do Workshop





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A comunidade científica tem vindo, nas últimas décadas, a confirmar empiricamente que as emoções, especialmente as negativas, são capazes de dominar a nossa mente. No entanto, a boa notícia é que ao tomarmos consciência deste facto, podemos treinar a nossa mente de forma a aumentar a inteligência emocional e espiritual. Esta descoberta marca um grande passo evolutivo, já que permite a todos nós transformar as emoções negativas, em positivas. No fundo, transformar a infelicidade em felicidade, não apenas numa perspectiva individual, mas também global.


Paulo Borges - A mente que mente. Ilusão mental e des-ilusão meditativa




Paulo Borges é Professor do Departamento de Filosofia da Universidade de Lisboa e Director da revista Cultura ENTRE Culturas.
É Sócio-fundador e membro da Direcção do Instituto de Filosofia Luso-Brasileira e Sócio-fundador e vice-presidente da AIEM -- Associação Interdisciplinar para o Estudo da Mente.
É Presidente da União Budista Portuguesa e da Associação Agostinho da Silva. É ainda Fundador e Presidente da Direcção Nacional do Partido pelos Animais e pela Natureza.
É Autor de diversos artigos científicos publicados em França, Espanha, Itália, Alemanha, Roménia e Brasil, tendo editado recentemente: "Uma Visão Armilar do Mundo. A vocação universal de Portugal em Luís de Camões, Padre António Vieira, Teixeira de Pascoaes, Fernando Pessoa e Agostinho da Silva", "Descobrir Buda. Estudos e ensaios sobre a via do Despertar" e "O Teatro da Vacuidade ou a impossibilidade de ser eu. Estudos e ensaios pessoanos"

Neuroplasticidade: Implicações da Pesquisa Científica





Richard Davidson, PhD, relata a sua pesquisa sobre a neuroplasticidade, a capacidade do cérebro de mudar a sua estrutura e função em resposta à experiência. Baseado na pesquisa do Dr. Davidson com meditadores de longa data, da tradição budista tibetana, ele compara as respostas entre os monges e os não-praticantes. Ele também explora a pesquisa actual sobre felicidade e partilha a sua conclusão de que a nossa compaixão por outros seres humanos pode mudar a nossa biologia.

Alan Wallace sobre a Felicidade






Alan Wallace tem uma característica especial que o diferencia dos seus pares na área da física e da neurobiologia: foi durante 20 anos um monge budista,morou em Dharamsala, na Índia, traduziu mais de 30 livros do tibetano para o inglês, estudou com os mais altos mestres do Tibete e ainda ocupou o posto de intérprete oficial de sua santidade, o Dalai-Lama. Hoje, novamente como cientista e físico e autor de quarto importantes livros sobre ciência e práticas contemplativas, Wallace comanda um verdadeiro exército de neurocientistas, antropólogos, sociólogos e psicólogos no Instituto Santa Bárbara de Estudos da Consciência, na Califórnia.