meditacao,
Os termos "mindfulness" e "meditação mindfulness" são frequentemente usados como sinónimos. Parte da confusão emerge da falta de operacionalização do termo mindfulness, como algumas definições a caracterizá-lo como um método ou técnica e outros como um processo. A meditação mindfulness, também conhecida como satipatana vipassana (awareness meditation) ou a meditação de insight, tem raízes semelhantes às do mindfulness e que se inserem no Budismo Mahayana (Kabat-Zinn, 1984).
No entanto, mindfulness tem sido distinguida de meditação mindfulness, sendo esta última a prática que enfatiza a observação do momento presente isolada de um campo de objectos em constante mudança. A meditação mindfulness envolve o desenvolvimento de um "observador de si mesmo" (Deatherage, 1975) e uma prática regular de estar mindfulness (Robins, 2002). Durante a meditação mindfulness, dirige-se a atenção para a respiração e para as sensações corporais, existindo uma atitude de aceitação para qualquer distracção que possa ocorrer (Breslin, Zack e McMain, 2002). À medida que a atenção se torna estável, o praticante permite que o campo de objectos se expanda para incluir todos os eventos físicos e mentais (por exemplo, pensamentos, memórias, imagens, sensações corporais), como eles ocorrem no momento (Kabat-Zinn, 1984). Assim, a meditação mindfulness é uma técnica ou método que pode aumentar o estado psicológico descrito como mindfulness.
Referências bibliograficas:
Breslin, F. C., Zack, M., & McMain, S. (2002). An information-processing analysis of mindfulness: Implications for relapse prevention in the treatment of substance abuse. Clinical Psychology-Science & Practice, 9, 275-299.
Brown, K. W., & Ryan, R. M. (2003). The benefits of being present: Mindfulness and its role in psychological well-being. Journal of Personality and Social Psychology, 84, 822-848.
Brown, K. W., Ryan, R. M., & Creswell, J. D. (2007). Mindfulness: Theoretical foundations and evidence for its salutary effects. Psychological Inquiry, 18, 211-237.
Langer, E. J., & Moldoveanu, M. (2000). The construct of mindfulness. Journal of Social Issues, 56 , 1-9.
Kabat-Zinn, J. (1984). An outpatient program in behavioral medicine for chronic pain patients based on the practice of mindfulness meditation: Theoretical considerations and preliminary results. Revision, 7, 71-72.
Relação entre Mindfulness e Meditação
A experiência de mindfulness é caracterizada pelo sentimento de um estado de vigília e de clareza fora do usual...
A experiência de mindfulness é caracterizada pelo sentimento de um estado de vigília e de clareza fora do usual (Langer & Moldoveanu, 2000) e uma experiência especialmente vívida de perceber os fenómenos a acontecerem, tanto interna como externamente, no momento presente (Brown & Ryan, 2003). Mindfulness, teorizada como sendo composta pela auto-reflexividade e pela experiência livre de julgamento dos estímulos, está relacionada com o bem psicológico ao melhor e optimizar a capacidade do indivíduo de escolher que fenómenos serão alvo da sua atenção e de um maior controlo das reacções emocionais (Brown, Ryan, & Creswell, 2007).
A Relação entre Mindfulness e a Meditação
Os termos "mindfulness" e "meditação mindfulness" são frequentemente usados como sinónimos. Parte da confusão emerge da falta de operacionalização do termo mindfulness, como algumas definições a caracterizá-lo como um método ou técnica e outros como um processo. A meditação mindfulness, também conhecida como satipatana vipassana (awareness meditation) ou a meditação de insight, tem raízes semelhantes às do mindfulness e que se inserem no Budismo Mahayana (Kabat-Zinn, 1984).
No entanto, mindfulness tem sido distinguida de meditação mindfulness, sendo esta última a prática que enfatiza a observação do momento presente isolada de um campo de objectos em constante mudança. A meditação mindfulness envolve o desenvolvimento de um "observador de si mesmo" (Deatherage, 1975) e uma prática regular de estar mindfulness (Robins, 2002). Durante a meditação mindfulness, dirige-se a atenção para a respiração e para as sensações corporais, existindo uma atitude de aceitação para qualquer distracção que possa ocorrer (Breslin, Zack e McMain, 2002). À medida que a atenção se torna estável, o praticante permite que o campo de objectos se expanda para incluir todos os eventos físicos e mentais (por exemplo, pensamentos, memórias, imagens, sensações corporais), como eles ocorrem no momento (Kabat-Zinn, 1984). Assim, a meditação mindfulness é uma técnica ou método que pode aumentar o estado psicológico descrito como mindfulness.
Por Vítor Bertocchini
Referências bibliograficas:
Breslin, F. C., Zack, M., & McMain, S. (2002). An information-processing analysis of mindfulness: Implications for relapse prevention in the treatment of substance abuse. Clinical Psychology-Science & Practice, 9, 275-299.
Brown, K. W., & Ryan, R. M. (2003). The benefits of being present: Mindfulness and its role in psychological well-being. Journal of Personality and Social Psychology, 84, 822-848.
Brown, K. W., Ryan, R. M., & Creswell, J. D. (2007). Mindfulness: Theoretical foundations and evidence for its salutary effects. Psychological Inquiry, 18, 211-237.
Langer, E. J., & Moldoveanu, M. (2000). The construct of mindfulness. Journal of Social Issues, 56 , 1-9.
Kabat-Zinn, J. (1984). An outpatient program in behavioral medicine for chronic pain patients based on the practice of mindfulness meditation: Theoretical considerations and preliminary results. Revision, 7, 71-72.
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