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Sol e funcionamento cognitvo

Desde o início da existência humana muitas civilizações criaram crenças religiosas que envolviam a importância do Sol. À medida que novas civilizações se desenvolveram muitas crenças espirituais foram baseados nas do passado, permitindo uma evolução do significado do sol ao longo do desenvolvimento cultural da humanidade.
Se examinarmos a história, vemos que as crenças religiosas da primeira civilização, os sumérios, não estava totalmente focada na adoração do sol, mas eles tinha um deus-sol. Apesar do deus Sol da Suméria não ter sido a mais poderosa divindade na sua cultura, iniciou o desenvolvimento da futura adoração ao sol. Ao longo dos séculos a influência do deus Sol Sumério cresceu, enquanto a influência de outros deuses diminuiu.

No momento em que a civilização egípcia estava no seu auge, o deus Sol tinha alcançado uma posição suprema. No entanto, a adoração do sol alcançou o seu apogeu e de forma mais envolvente com as civilizações Asteca, Maia e Inca da América do Sul. A cultura Inca foi totalmente baseada no culto do sol.


À luz da ciência, um estudo provou que a falta de luz solar está associada a uma redução da função cognitiva entre pessoas deprimidas. Os investigadores utilizaram dados meteorológicos dos satélites da NASA para medir a exposição à luz solar nos Estados Unidos e relacionaram essa informação com a prevalência da redução da função cognitiva em pessoas deprimidas.

Shia Kent, da Universidade do Alabama, em Birmingham, liderou uma equipa de investigadores norte-americanos que usaram dados transversais de 14 474 pessoas no estudo longitudinal que investigou a associação entre depressão, a função cognitiva e a luz solar. Ele disse: "Descobrimos que entre os participantes com depressão, a baixa exposição à luz solar foi associada com uma probabilidade significativamente maior de constrangimento cognitivo. Esta nova descoberta de que o clima pode não apenas afetar o humor, mas também a cognição, tem implicações importantes para o tratamento da depressão, e particularmente para o transtorno afectivo sazonal.

Kent e seus colegas especulam que os mecanismos fisiológicos que dão origem à depressão sazonal também podem estar envolvidos no efeito da luz solar sobre a função cognitiva no contexto dos sintomas depressivos. A função cognitiva foi avaliada por medição da memorização de curto prazo e orientação temporal. A luz enquanto reguladora da serotonina e da melatonina, também afecta o fluxo de sangue cerebral, o que por sua vez está associado às funções cognitivas. Os investigadores escrevem: "descobrindo o impacto do ambiente no funcionamento cognitivo no contexto de desordens sazonais pode conduzir não só a uma melhor compreensão das doenças, mas também ao desenvolvimento de intervenções específicas para melhorar o funcionamento diário e a qualidade de vida".