mindfulness,
Coração e Mindfulness
Apesar da extensa literatura científica sobre mindfulness, mais recentemente tem-se considerado avaliar a associação entre maiores índices de mindfulness e factores de risco relacionados com a saúde cardiovascular. Contrariando esta tendência, os investigadores da Universidade de Brown, publicaram no International Journal of Behavioral Medicine um estudo que demonstra que há uma associação significativa entre mindfulness e melhor saúde cardiovascular.
Em particular, este estudo encontrou uma associação significativa entre algo denominado mindfulness dispositional auto-relatado (uma característica presente nas pessoas, tal como um traço de personalidade) e níveis mais elevados em quatro dos sete indicadores de saúde cardiovascular. De acordo com a American Heart Association, esses indicadores referem-se a: pressão arterial; colesterol; glicemia; peso; altura e circunferência da cintura; além de hábitos alimentares e de exercício. Este é o primeiro estudo a considerar mindfulness e esses factores associados com a saúde do coração.
Mindfulness disposicional pode ser desenvolvido através da prática da meditação e outros exercícios conscientes e é a capacidade de estar ciente dos seus pensamentos, sentimentos e acções a qualquer momento do dia. Às vezes, é descrito como "estar em contacto consigo mesmo". As Pessoas que não estão em contacto com os seus sentimentos, reacções emocionais e experiências diárias exibem baixa inteligência emocional e têm uma maior propensão para agir e reagir de forma menos adequada às situações que enfrentam, e isso pode ser causa do aumento do stresse. Entrando numa espiral descendente, o aumento do stresse pode levar a comportamentos insalubres ou inadequados, como comer alimentos açucarados, comer compulsivamente, fumar, não exercitar o corpo (ou muito exercício), ira e essas acções simplesmente resultarem em mais stresse.
Algumas pessoas são naturalmente mais dispostas a estarem num estado de Atenção Plena, outras menos, mas todas beneficiam da prática meditativa regular.
"Mindfulness tem sido principalmente associado com a saúde mental e o tratamento da dor, mas cada vez mais os investigadores estão a incluir factores de risco cardiovascular, como obesidade, tabagismo e pressão arterial", disse Eric Loucks, principal autor do estudo e professor assistente da epidemiologia na Escola de Saúde Pública da Universidade de Brown, num comunicado de imprensa.
Loucks e a sua equipa pediram a 382 participantes para classificarem, num questionário de seis opções, variando de "quase sempre" para "quase nunca", 15 declarações da “Mindful Attention Awareness Scale” (MAAS), incluindo "Acho que é difícil manter o foco no que está a acontecer no presente "e" tendo a não perceber as sensações de tensão física ou desconforto até que elas realmente agarram a minha atenção. Enquanto isso, os participantes também realizaram testes relacionados com o coração para aferir os indicadores supra mencionados.
Os resultados?
Os participantes que pontuaram mais alto na MAAS tiveram 83% de maior prevalência de saúde cardiovascular em comparação com aqueles que obtiveram as menores pontuações. Havia, especialmente, grandes diferenças no índice de massa corporal, actividade física, glicose, e tabagismo.
Curiosamente, a qualidade da dieta, medida pelo consumo de frutas e vegetais também mostrou uma associação positiva com maior pontuação na MAAS.
Mindfulness associado com melhor saúde
As pessoas que prestam mais atenção aos seus sentimentos e experiências tendem a ter uma melhor saúde cardiovascular.
Coração e Mindfulness
Apesar da extensa literatura científica sobre mindfulness, mais recentemente tem-se considerado avaliar a associação entre maiores índices de mindfulness e factores de risco relacionados com a saúde cardiovascular. Contrariando esta tendência, os investigadores da Universidade de Brown, publicaram no International Journal of Behavioral Medicine um estudo que demonstra que há uma associação significativa entre mindfulness e melhor saúde cardiovascular.
Em particular, este estudo encontrou uma associação significativa entre algo denominado mindfulness dispositional auto-relatado (uma característica presente nas pessoas, tal como um traço de personalidade) e níveis mais elevados em quatro dos sete indicadores de saúde cardiovascular. De acordo com a American Heart Association, esses indicadores referem-se a: pressão arterial; colesterol; glicemia; peso; altura e circunferência da cintura; além de hábitos alimentares e de exercício. Este é o primeiro estudo a considerar mindfulness e esses factores associados com a saúde do coração.
Mindfulness disposicional pode ser desenvolvido através da prática da meditação e outros exercícios conscientes e é a capacidade de estar ciente dos seus pensamentos, sentimentos e acções a qualquer momento do dia. Às vezes, é descrito como "estar em contacto consigo mesmo". As Pessoas que não estão em contacto com os seus sentimentos, reacções emocionais e experiências diárias exibem baixa inteligência emocional e têm uma maior propensão para agir e reagir de forma menos adequada às situações que enfrentam, e isso pode ser causa do aumento do stresse. Entrando numa espiral descendente, o aumento do stresse pode levar a comportamentos insalubres ou inadequados, como comer alimentos açucarados, comer compulsivamente, fumar, não exercitar o corpo (ou muito exercício), ira e essas acções simplesmente resultarem em mais stresse.
Algumas pessoas são naturalmente mais dispostas a estarem num estado de Atenção Plena, outras menos, mas todas beneficiam da prática meditativa regular.
"Mindfulness tem sido principalmente associado com a saúde mental e o tratamento da dor, mas cada vez mais os investigadores estão a incluir factores de risco cardiovascular, como obesidade, tabagismo e pressão arterial", disse Eric Loucks, principal autor do estudo e professor assistente da epidemiologia na Escola de Saúde Pública da Universidade de Brown, num comunicado de imprensa.
Loucks e a sua equipa pediram a 382 participantes para classificarem, num questionário de seis opções, variando de "quase sempre" para "quase nunca", 15 declarações da “Mindful Attention Awareness Scale” (MAAS), incluindo "Acho que é difícil manter o foco no que está a acontecer no presente "e" tendo a não perceber as sensações de tensão física ou desconforto até que elas realmente agarram a minha atenção. Enquanto isso, os participantes também realizaram testes relacionados com o coração para aferir os indicadores supra mencionados.
Os resultados?
Os participantes que pontuaram mais alto na MAAS tiveram 83% de maior prevalência de saúde cardiovascular em comparação com aqueles que obtiveram as menores pontuações. Havia, especialmente, grandes diferenças no índice de massa corporal, actividade física, glicose, e tabagismo.
Curiosamente, a qualidade da dieta, medida pelo consumo de frutas e vegetais também mostrou uma associação positiva com maior pontuação na MAAS.
Loucks sugeriu que ser/estar mais “mindful” ajuda na gestão dos vários desejos que prejudicam a saúde, desde alimentos açucarados aos cigarros, leva a melhoria da saúde cardiovascular. Os próximos passos do investigador vão no sentido de testar se melhorar o estado/traço de mindfulness pode aumentar os indicadores de saúde cardiovascular e se os efeitos são duradouros.O que é realmente interessante é que a prática de mindfulness pode ser realizada de forma simples, acessível e todos os dias. Não requer seminários frequentes ou longas horas, ou mesmo yoga (embora seja uma opção saudável a considerar). Ann S. Williams, professora assistente de investigação da Escola de Enfermagem de Frances Payne Bolton, diz que beber chá é uma maneira muito simples de praticar mindfulness: "Uma pessoa tomando chá pode estar ciente de segurar o copo, sentindo o aroma antes do primeiro gole, e o sabor do primeiro gole", disse ela.
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