Retiro de Meditação - Barcelos




Novo Retiro em Barcelos de 24 a 26 de Abril 2015

O retiro será realizado em Barcelos, entre os dias 28 junho (depois do jantar de sexta-feira) a 30 de Junho 2013 (até 19h Domingo).
O evento é aberto a todos e não implica nenhum conhecimento teórico ou prático de meditação. Para meditar não é necessário ser budista nem acreditar em nada exterior à nossa própria experiência.









Programa:

Dia 28 – 6ª feira


19.00 – 21.00 - Chegada e acomodação (não inclui jantar).
21.00 – 22.00 – O que é um retiro? O que é meditar? Porquê um retiro de meditação?


Dia 29 – Sábado

07.30 – 09.00 – Como meditar? Abandonar o ego e ficar em Paz.
09.00 – 10.00 – Pequeno-almoço
10.00 – 13.00 (com intervalo) – Sessões teórico-práticas de meditação sentada e em andamento, no seio da natureza. Abandonar o medo e a confusão e comunicar consigo, com os outros, com o Céu e a Terra.
13.30 – 14.30 – Almoço
15.00 - 19.00 (com intervalo) – Sessões teórico-práticas de meditação sentada e em andamento, no seio da natureza. Ver a natureza dos pensamentos e das emoções e repousar livre e em paz aqui e agora.
19.30 – 20.30 – Jantar
21.00 – 22.00 – Sessão de meditação. Como integrar tudo o que nos acontece, agradável ou desagradável, no caminho do Despertar? Partilha de experiências.

Dia 30 – Domingo


07.30 – 09.00 – Sessão de meditação.
09.00 – 10.00 – Pequeno-almoço
10.00 - 13.00 (com intervalo) – Apego e amor: como distingui-los e como transformar um no outro? Como transformar as emoções negativas nas quatro meditações ilimitadas – amor, compaixão, alegria e equanimidade.
13.30 – 14.30 – Almoço
15.00 - 17.00 – Meditação com mantras. Contemplar a natureza pura de todas as coisas.

Em todas as refeições haverá um período inicial de 15 minutos em silêncio em que contemplaremos a dádiva dos alimentos e praticaremos a atenção plena ao seu sabor.
Todas as refeições são vegetarianas.
 
O retiro será facilitado por Paulo Borges. Tenta praticar desde 1983 e é responsável, desde 1999, por seminários, cursos e retiros de budismo e meditação budista. Tradutor de livros budistas e tradutor-intérprete de mestres budistas. Autor, entre outros, de O Budismo e a Natureza da Mente (com Matthieu Ricard e Carlos João Correia), O Buda e o Budismo no Ocidente e na Cultura Portuguesa (com Duarte Braga) e Descobrir Buda. Professor de Filosofia na Universidade de Lisboa, presidente da União Budista Portuguesa e do Círculo do Entre-Ser.


É necessária inscrição prévia através do preenchimento do formulário que se encontra no fim desta página.


Material necessário

- Convém trazer roupas largas, uma almofada e um tapete; caso não disponha, favor indicar.
- O evento é aberto a todos e não implica nenhum conhecimento teórico ou prático de meditação.
- O retiro só se realizará com um mínimo de 15 participantes.


Para mais informações:

Facebook: Evento



Como chegar:
Chegando a Barcelos, seguir as indicações em direcção ao estádio de futebol.
Na rotunda ao lado do Estádio, sair em direcção de Ponte de Lima.
Depois de aproximadamente 100m virar à direita, após 10m virar à esquerda para a rua do Seminário.
Seguir sempre frente durante 2km até encontrar um grande portão.


Os participantes desfrutarão de um pequeno bosque, um belo espaço arborizado, onde serão feitas várias actividades, como por exemplo as meditações em andamento.



Aumento de temperatura corporal na meditação g-tummo

G-Tummo

A prática meditativa g-tummo dirigida a controlar a "energia interior" é descrita pelos praticantes Tibetanos como uma das práticas espirituais mais sagradas nas tradições indo-tibetanas do Budismo Vajrayana e Bon. É também chamada de prática do "calor psíquico", uma vez que está associada a sensações intensas de calor corporal na coluna. [1]-[3] Pouco se sabe sobre os detalhes da técnica de g-tummo. Os mosteiros que mantêm uma prática continuada de g-tummo são bastante raros e localizados principalmente nas províncias remotas chinesas de Qinghai e Sichuan (também conhecido como leste do Tibete). Relatos de testemunhas oculares descrevem os praticantes de g-tummo como sendo capazes de gerar calor suficiente para secar lençóis molhados envoltos em torno dos seus corpos nus, produzindo uma quantidade visível de vapor, enquanto sentados ou em pé no frio dos Himalaias.[4], [5]

As únicas tentativas para estudar os efeitos fisiológicos do g-tummo foram realizadas por Benson e colaboradores [6], [7] que pesquisaram Yogis Indo-Tibetanos nos Himalaias e na Índia. Os autores relataram que três meditadores g-tummo mostraram um aumento dramático de até 8,3°C na temperatura corporal periférica (dedos das mãos e dos pés), os aumentos da de temperatura da pele foram mais modestos: 1,9°C nas regiões do umbigo e lombar, e nenhum aumento na temperatura rectal. Infelizmente, estes resultados foram posteriormente distorcidos em relatórios noutras fontes, possivelmente devido a uma confusão entre as escalas Fahrenheit e Celsius ou falta de especificação clara sobre os sítios anatómicos de medição de temperatura, levando a afirmações gerais de aumentos de temperatura durante o g-tummo que variam desde "... até 15 graus apenas após alguns momentos de concentração " [3] para" até “17 graus de aumento na temperatura corporal periférica "[8].


A prática g-tummo envolve a componente somática e a componentes cognitiva. A componente somática é constituída por técnicas de respiração específicas, bem como exercícios isométricos (exercícios realizados em posições estáticas), envolvendo estiramento e contracção muscular . A componente neurocognitiva envolve a visualização meditativa exigindo a geração e manutenção de imagens mentais de chamas em locais específicos no corpo acompanhado por sensações intensas de calor corporal na coluna vertebral. As questões permanecem sobre se a prática do g-tummo está de facto associada a um aumento da temperatura corporal, e se estes aumentos de temperatura são devidos a alterações cognitivas (atenção, visualizações) ou meramente somáticas.

Inicialmente, foi realizado um estudo em mosteiros remotos, do leste do Tibete, com 10 meditadores experientes a executar práticas g-tummo enquanto a sua temperatura corporal axilar e actividade cerebral (EEG) estavam a ser medidas. Segundo, para continuar a investigar a contribuição da componente somática e a componente cognitiva da prática g-tummo, realizou-se um estudo adicional com 11 participantes ocidentais (não-meditadores), instruídos a usar a componente somática da prática g-tummo sem utilização de visualizações meditativas.



Dois tipos de prática g-tummo
A prática g-tummo caracteriza-se por uma técnica especial de respiração, o "vaso", acompanhada por contracções musculares isométricas, em que após a inalação, durante um período de suster a respiração (apneia), os praticantes contraem os músculos abdominais e pélvicos de forma a que a zona abdominal inferior saliente toma a forma de um vaso ou panela [1].

A tradição oral, como confirmado pelas extensas entrevistas realizadas com praticantes de g-tummo, diferencia entre pelo menos dois tipos principais de práticas g-tummo: a respiração forte (RF) e a respiração suave (RS). Estes tipos de g-tummo diferem não só em termos da técnica de respiração envolvidas, mas também nos seus objectivos e no conteúdo de visualização. Embora ambos RF e RS sejam baseados na técnica de respiração "vaso", RF é forte e vigoroso, enquanto RS é suave e sem qualquer tensão. Considerando que a meta da RF é aumentar o "calor psíquico", o objectivo da RS é mantê-lo. Durante RF, a atenção é focada na visualização de uma chama crescente que começa abaixo do umbigo e com cada respiração sobe para o alto da cabeça, enquanto a RS é acompanhada pela visualização de todo o corpo a ser preenchido com uma sensação crescente de felicidade e calor.


Discussão
Verificou-se um aumento da temperatura durante a prática Respiração Forçada, não apenas através da RF, mas também através da respiração tipo ‘vaso’. No entanto, os resultados dos estudos 1 e 2 sugerem que a componente neurocognitiva (“atenção internalizada" em imagens visuais) da prática meditação com respiração forçada pode facilitar a elevação da temperatura corporal para além da temperatura normal do corpo (perto da zona de febre), ao passo que o aumento da temperatura corporal durante somente a RF e respiração vaso é limitado, e não excedeu a faixa de temperatura normal do corpo. No entanto, ambos os factores trabalham em conjunto para maximizar o aumento da temperatura. Isto é, a RF componente somática (respiração vaso) causa efeitos termogénicos, enquanto a componente cognitiva (visualização meditativa) parece ser a chave para facilitar um aumento sustentado da temperatura do corpo por longos períodos, possivelmente devido a mitigação mecanismos fisiológicos que levam à perda de calor. No caso da meditação RF, um dos mecanismos possíveis da prevenção da perda de calor pode ser a imagem mental do calor e das chamas. De facto, pesquisas anteriores já consideraram a imagem mental como uma técnica potencialmente eficaz para influenciar a temperatura corporal periférica, o fluxo de sangue, e vasodilatação local [9] - [12].
Assim, é possível que a componente das visualizações mentais  durante a meditação com RF minimize a a perda de calor e, assim, prolongue o tempo de subida da tempertatura corporal por mecanismos semelhantes (alterações do fluxo sanguíneo reduzido, vasodilatação). Sem a visualização de acompanhamento na meditação, a respiração vaso pode não ser muito eficaz e resultar em aumentos de temperatura corporal limitados. Ao mesmo tempo, sem uma técnica eficaz de respiração RF, mesmo pequenos aumentos da temperatura corporal, se possível, pode requerer períodos de meditação significativamente mais longos.

Aplicações dos resultados da investigação
Os resultados do estudo mostraram que aspectos específicos das técnicas de meditação podem ser usados por não-praticantes de meditação para regular a temperatura do corpo através da respiração e imagens mentais. As técnicas poderiam permitir que os praticantes se adaptem e funcionem em ambientes frios, melhorar a resistência a infecções, aumentar o desempenho cognitivo, acelerando o tempo de resposta e reduzir os problemas de desempenho associados com a temperatura do corpo diminuída.


Por Vítor Bertocchini



Referências Bilbliográficas:

1.Evans-Wentz WY (2002) Tibetan Yoga and Secret Doctrines (Pilgrims Publishing, Varanisa, India).

2.Mullin GH (1997) Readings on Six Yogas of Naropa (Snow Lion Publication, Ithaca, NY).

3.Mullin GH (1996) Tsongkhapa’s Six Yogas of Naropa (Snow Lion Publication, Ithaca, NY).

4.David-Neel A (1971) Magic and Mystery in Tibet (Dover Publications, New York).

5.Govinda Lama Anagarika (1988) Way of White Clouds (Shambhala Publications,).

6.Benson H, Lehmann JW, Malhotra MS, Goodman RF, Hopkins J, et al. (1982) Body temperature changes during the practice of g-tummo yoga. Nature 295: 234–236. doi:10.1038/295234a0Find this article online

7.Benson H, Malhotra MS, Goldman RF, Jacobs GD, Hopkins PJ (1990) Three case reports of the metabolic and electroencephalographic changes during advanced Buddhist meditation techniques. Behav. Med 16: 90–95. doi:10.1080/08964289.1990.9934596Find this article online

8.Cromie WJ (2002) Meditation changes temperatures: Mind controls body in extreme experiments. Harvard University Gazette.

9.McGuik J, Fitzgerald D, Firedman PS, Oakley D, Salmon P (1998) The effect of guided imagery in a hypnotic context on forearm blood flow. Contemp Hypn 15: 101–108. doi:10.1002/ch.121Find this article online
10.Lee LH, Olness K (1996) Effect of self-induced mental imagery on autonomic reactivity in children. J Dev Behav Pediatr 17: 323–327. doi: 10.1097/00004703-199610000-00006Find this article online



Artigo Original: Neurocognitive and Somatic Components of Temperature Increases during g-Tummo Meditation: Legend and Reality

Alan Wallace Síndrome - part 1





Alan Wallace descreve o nosso estado "normal" - o distúrbio obsessivo, compulsivo ilusório - e como a meditação pode curar-nos dessa normalidade - parte 1

Alan Wallace tem uma característica especial que o diferencia dos seus pares na área da física e da neurobiologia: foi durante 20 anos um monge budista,morou em Dharamsala, na Índia, traduziu mais de 30 livros do tibetano para o inglês, estudou com os mais altos mestres do Tibete e ainda ocupou o posto de intérprete oficial de sua santidade, o Dalai-Lama. Hoje, novamente como cientista e físico e autor de quarto importantes livros sobre ciência e práticas contemplativas, Wallace comanda um verdadeiro exército de neurocientistas, antropólogos, sociólogos e psicólogos no Instituto Santa Bárbara de Estudos da Consciência, na Califórnia.

Para começar a meditar





Lama Padma Samten introduz a prática da meditação de uma forma e acessível.

Padma Samten (anteriormente Alfredo Aveline) é um lama budista brasileiro.

Físico, com bacharelado e mestrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Alfredo Aveline foi professor de 1969 a 1994. Neste período, dedicou-se especialmente ao exame da física quântica, teoria na qual encontrou afinidade com o pensamento budista. Em 1986 fundou o Centro de Estudos Budistas Bodisatva (CEBB), com sede em Viamão (RS) e centros de prática e retiros em todo o país. Em 1993, foi aceito como discípulo por Chagdud Tulku Rinpoche e em 1996 foi ordenado lama, título que significa líder, sacerdote e professor.[1] Desde então, Padma Samten viaja pelo Brasil para oferecer palestras, retiros, estudos e práticas que integram os ensinamentos budistas e o treinamento da mente à vida cotidiana e às diversas áreas do saber, como educação, psicologia, economia, administração, ecologia e saúde.

Fonte: Wikipédia



Lama Padma Samten fala sobre o FIB (Índice de Felicidade Interna Bruta)





Entrevista do Lama Padma Samten sobre o índice que mede o nível de felicidade e satisfação da população do Butão.

Padma Samten (anteriormente Alfredo Aveline) é um lama budista brasileiro.

Físico, com bacharelado e mestrado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Alfredo Aveline foi professor de 1969 a 1994. Neste período, dedicou-se especialmente ao exame da física quântica, teoria na qual encontrou afinidade com o pensamento budista. Em 1986 fundou o Centro de Estudos Budistas Bodisatva (CEBB), com sede em Viamão (RS) e centros de prática e retiros em todo o país. Em 1993, foi aceito como discípulo por Chagdud Tulku Rinpoche e em 1996 foi ordenado lama, título que significa líder, sacerdote e professor.[1] Desde então, Padma Samten viaja pelo Brasil para oferecer palestras, retiros, estudos e práticas que integram os ensinamentos budistas e o treinamento da mente à vida cotidiana e às diversas áreas do saber, como educação, psicologia, economia, administração, ecologia e saúde.

Fonte: Wikipédia



Observação é a sua natureza - Satsang com Satyaprem





Trecho de Satsang com Satyaprem no Sítio Leela, Festival de Carnaval, fevereiro 2010 | Rio Grande do Sul, Brasil | info@satyaprem.com | www.satyaprem.com


Nascido no Rio Grande do Sul, Brasil, teve o seu primeiro contato com o mestre iluminado Osho ainda no início dos anos 80; de quem recebeu o nome Satyaprem, que significa "Amor pela Verdade".
Estudou Jornalismo, se dedicou à Fotografia, Pintura e Poesia; publicando em 1983 seu primeiro livro - "PA" -, editado por Paulo Coelho, no Rio de Janeiro.
Por aproximadamente vinte anos, esteve voltado ao trabalho com Terapia e Meditação, actuando no Brasil, Europa e Índia como parte da equipa de terapeutas da Multiversity da Osho Commune International.
Em 2000 lhe foi revelado o "fim da busca" e, desde então, Satyaprem invoca o despertar das pessoas para sua natureza original, compartilhando o "Encontro com a Verdade" (Satsang) através de palestras e retiros, além dos livros que trazem trechos desses encontros.

Você não é um pensamento! - SATSANG com SATYAPREM





Satsang com Satyaprem na Leelahouse, Porto Alegre, Brasil - www.satyaprem.com - info@satyaprem.com


Nascido no Rio Grande do Sul, Brasil, teve o seu primeiro contato com o mestre iluminado Osho ainda no início dos anos 80; de quem recebeu o nome Satyaprem, que significa "Amor pela Verdade".
Estudou Jornalismo, se dedicou à Fotografia, Pintura e Poesia; publicando em 1983 seu primeiro livro - "PA" -, editado por Paulo Coelho, no Rio de Janeiro.
Por aproximadamente vinte anos, esteve voltado ao trabalho com Terapia e Meditação, actuando no Brasil, Europa e Índia como parte da equipa de terapeutas da Multiversity da Osho Commune International.
Em 2000 lhe foi revelado o "fim da busca" e, desde então, Satyaprem invoca o despertar das pessoas para sua natureza original, compartilhando o "Encontro com a Verdade" (Satsang) através de palestras e retiros, além dos livros que trazem trechos desses encontros.