auto-compaixão,
Auto-Compaixão Vs. Auto-Estima
Comparado a auto-estima global e a auto-compaixão em relação aos estados positivos de humor, verificou-se que os dois constructos foram preditores estatisticamente equivalentes na felicidade, no optimismo e no afecto positivo.
No artigo anterior referimos que a auto-estima elevada pode não ser algo desejável e que a auto-compaixão poderia ter um impacto positivo na saúde mental, superior ao da auto-estima.
Numa investigação (Self-Compassion Versus Global Self-Esteem: Two Different Ways of Relating to Oneself), com uma amostra de 3000 pessoas aproximadamente, Neff e Vonk (2009) analisaram a relação entre a auto-compaixão e a auto-estima e a forma como elas se relacionam com vários aspectos do funcionamento psicológico. A auto-compaixão implica tratar-se com brandura, reconhecendo a sua compartilhada humanidade, e estar plenamente atento ao considerar tantos os aspectos positivos, como negativos de si mesmo.
Verificou-se que a auto-compaixão predisse sentimentos mais estáveis de auto-valia do que a auto-estima e era menos depende de resultados pontuais. A auto-compaixão também tinha uma forte associação negativa com a comparação social, auto-consciência pública, a auto-ruminação, raiva e necessidade de isolamento cognitivo. A auto-estima (mas não a auto-compaixão) esteve positivamente associada com o narcisismo.
Comparado a auto-estima global e a auto-compaixão em relação aos estados positivos de humor, verificou-se que os dois constructos foram preditores estatisticamente equivalentes na felicidade, no optimismo e no afecto positivo. Os resultados deste estudo sugerem que a auto-compaixão pode ser uma alternativa útil para auto-estima global, quando se considera o que constitui uma auto-atribuição saudável.
Os estudos actuais examinaram o funcionamento psicológico no que se refere a duas maneiras distintas de pensar e sentir sobre si mesmo, a auto-estima e a auto-compaixão.
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