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Mindfulness em Crianças e Jovens

O problema do stresse. 
As crianças e adolescentes experimentam cada vez mais stresse, em níveis sem precedentes (Barnes, Bauza, & Treiber, 2003; Fisher, 2006; Mendelson et al., 2010). Estes níveis aumentados de stresse podem resultar em raiva, ansiedade, depressão, e transtornos de comportamento, bem como a diminuição da auto-estima e da auto-confiança (Barnes et al.,2003; Mendelson et al., 2010; Smith & Womack, 1987). A investigação sugere que ansiedade, depressão e baixa auto-estima podem influenciar negativamente o rendimento escolar dos alunos, perturbando o seu pensamento e dificultando a sua aprendizagem (Barnes et al., 2003; Fisher, 2006; Mendelson et al., 2010). Isto coloca as escolas na posição de influenciar o desenvolvimento social, emocional e comportamental dos alunos de forma que os educadores não foram confrontados em gerações anteriores. Os professores precisam de métodos cientificamente comprovados e estratégias para ajudar os alunos e a eles próprios a lidar com um mundo cada vez mais desafiador.
As crianças e os jovens precisam de estratégias que permitam capacitá-los e apoiá-los com sucesso na navegação deste mundo cada vez mais complexo, tal como a prática de Mindfulness.






Formação Certificada

Agosto 2017 - Programa de Mindfulness para Ensinar Crianças e Jovens

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Mindfulness - O que é?
Mindfulness é uma abordagem à vida que envolve o prestar atenção à experiência de momento, com uma atitude não julgadora, cuidadora, de abertura e curiosidade.
Somos convidados a trazer uma consciência para o momento presente. Soltamos o passado, largamos o futuro, vivemos a vida mais plenamente e alegremente.

O que diz a ciência?
Os estudos científicos com adultos tem demonstrado uma infinidade de benefícios para a saúde mental e física. No entanto, a investigação e prática é relativamente nova com crianças e jovens.Os benefícios potenciais da integração do treino baseado em mindfulness nestas faixas etárias são significativos sobre os domínios cognitivo, emocional, interpessoal e espiritual. A ciência sugere que as práticas baseadas em mindfulness podem ter um impacto positivo no desempenho académico, bem-estar psicológico, auto-estima e competências sociais em crianças e adolescentes. Há evidências que o treino baseado em mindfulness nas escolas é viável e com boa adesão para aqueles que já participaram.



Jovens em Mindfulness - Legendado



Porquê Praticar?


Um curto vídeo onde jovens falam sobre as suas próprias experiências na prática de Mindfulness e como essa prática tem sido útil.

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Ujjayi Pranayama ou Respiração Vitoriosa

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Quando realizada correctamente, a respiração Ujjayi (traduzido como " vitoriosa") deve ser tanto energizante como relaxante. Nos Yoga Sutras, Patanjali sugere que a respiração deve ser tanto Dirga (longa) e sukshma (suave). O som da respiração Ujjayi é criado pela constrição suave da abertura da garganta, criando uma certa resistência à passagem do ar. Ao gentilmente sorver o ar e de seguida expulsando-o suavemente contra essa resistência, cria-se um som bem marcado e suave, algo parecido com o som das ondas do mar a rebentarem na costa.


 Para praticar a inalação, focar na criação de um som suave e agradável que não é apressado nem forçado. Sugiro trabalhar na sua respiração Ujjayi numa posição sentada, relaxada e com as pernas cruzadas. Imagine que respira por uma palha. Se a sucção é muito forte a palha bloqueia o fluxo de ar e é necessária exercer uma grande força para sugar o ar através dela. Uma vez dominada a respiração Ujjayi, em posição sentada, o desafio é manter a mesma qualidade da respiração durante toda a sua prática de asanas.
A raiz do problema pode ser tão simples quanto o esforço que se exerce ao praticar Ujjayi . É importante lembrar que a chave para a respiração Ujjayi é o relaxamento, a acção de Ujjayi naturalmente prolonga a respiração. No entanto, é necessário um pequeno esforço para produzir um som agradável, mas muito esforço cria uma respiração tensa e um som irritante.

Ao longo da sua prática, tente manter a duração e a suavidade da respiração, tanto quanto possível. Depois de encontrar uma linha de base da respiração Ujjayi, numa postura que não é muito exigente (“cão boca abaixo”, por exemplo), procure manter a qualidade da respiração em toda a prática.

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A Meditação Pode Diminuir O Envelhecimento Cerebral

Apesar da esperança de vida ter vindo a aumentar, o cérebro humano inicia a sua deterioração após as três primeiras décadas de vida e continua a “degradar-se” com o aumento da idade. Tem-se verificado amplamente que o volume do peso do cérebro e/ou o seu peso declina com a idade, a uma taxa de cerca de 5% por década após os 40 anos (Svennerholm, Boström, Jungbjer, 1999), com a taxa de declínio possivelmente a aumentar particularmente depois dos 70 anos de idade (Scahill, Frost, Jenkins et al., 2003). A maneira pela qual este declínio ocorre é menos clara. Assim, são desejáveis formas de diminuir o impacto negativo do envelhecimento no cérebro. A investigação existente, embora escassa, sugere que a meditação poderá ser um candidato relevante na procura de um “remédio” eficaz acessível e barato.


Os autores do estudo publicado na revista Frontiers in Psychology (Forever Young(er): potential age-defying effects of long-term meditation on gray matter atrophy) mediram o volume de matéria cinzenta do cérebro inteiro e massa cinzenta numa região específica através de exames de ressonância magnética de 50 meditadores (idade média = 50) Com uma média de 19 anos de experiência de meditação Zen, Vipassana, ou Shamatha - práticas semelhantes às utilizadas em intervenções mindfulness base e aos cursos que a Sociedade Portuguesa de Meditação tem promovido.

Eles, então, compararam os volumes de matéria cinzenta dos meditadores com os de 50 controlos pareados por idade e extraídos de uma base de dados de ressonância magnética padrão de adultos normais.

Resultados
A idade foi significativa e negativamente correlacionada com o volume de substância cinzenta do cérebro completo para o grupo de controlo (r = -0,77) e meditadores (r = -0,58), mas a descida foi mais acentuada para os as pessoas que não praticam meditação (grupo de controlo), com os meditadores a exibirem uma menor relação entre a idade e atrofia. As diferenças entre os controlos e os meditadores foram visíveis nos lobos frontais, parietais e temporais, o mesencéfalo e cerebelo.

Explicações
Há uma grande variedade de possíveis explicações para estes resultados, incluindo um crescimento dendrítico e sináptico melhorado ou uma degradação relacionada com o stresse mais reduzida nos meditadores, e também as diferenças pré-existentes entre as pessoas que escolhem tornarem-se meditadores de longo prazo e aqueles que não.

Resultados
Os resultados deste estudo apoiam os resultados anteriores que sugerem que a meditação pode retardar a atrofia do cérebro associada com o envelhecimento, mas havia falta de evidência que permitisse sugerir que a meditação pode reverter a atrofia. No entanto, investigação longitudinal é necessária para examinar/confirmar se estes resultados são causados realmente pela prática da meditação ou se apenas se correlacionam com ela.
Estes resultados permitem apontar para a existência de uma menor atrofia cerebral relacionada com a idade no grupo dos praticantes de meditação.

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