meditacao,
Os autores do estudo publicado na revista Frontiers in Psychology (Forever Young(er): potential age-defying effects of long-term meditation on gray matter atrophy) mediram o volume de matéria cinzenta do cérebro inteiro e massa cinzenta numa região específica através de exames de ressonância magnética de 50 meditadores (idade média = 50) Com uma média de 19 anos de experiência de meditação Zen, Vipassana, ou Shamatha - práticas semelhantes às utilizadas em intervenções mindfulness base e aos cursos que a Sociedade Portuguesa de Meditação tem promovido.
Eles, então, compararam os volumes de matéria cinzenta dos meditadores com os de 50 controlos pareados por idade e extraídos de uma base de dados de ressonância magnética padrão de adultos normais.
Resultados
A idade foi significativa e negativamente correlacionada com o volume de substância cinzenta do cérebro completo para o grupo de controlo (r = -0,77) e meditadores (r = -0,58), mas a descida foi mais acentuada para os as pessoas que não praticam meditação (grupo de controlo), com os meditadores a exibirem uma menor relação entre a idade e atrofia. As diferenças entre os controlos e os meditadores foram visíveis nos lobos frontais, parietais e temporais, o mesencéfalo e cerebelo.
Explicações
Há uma grande variedade de possíveis explicações para estes resultados, incluindo um crescimento dendrítico e sináptico melhorado ou uma degradação relacionada com o stresse mais reduzida nos meditadores, e também as diferenças pré-existentes entre as pessoas que escolhem tornarem-se meditadores de longo prazo e aqueles que não.
Resultados
Os resultados deste estudo apoiam os resultados anteriores que sugerem que a meditação pode retardar a atrofia do cérebro associada com o envelhecimento, mas havia falta de evidência que permitisse sugerir que a meditação pode reverter a atrofia. No entanto, investigação longitudinal é necessária para examinar/confirmar se estes resultados são causados realmente pela prática da meditação ou se apenas se correlacionam com ela.
Estes resultados permitem apontar para a existência de uma menor atrofia cerebral relacionada com a idade no grupo dos praticantes de meditação.
A Meditação Pode Diminuir O Envelhecimento Cerebral
Apesar da esperança de vida ter vindo a aumentar, o cérebro humano inicia a sua deterioração após as três primeiras décadas de vida e continua a “degradar-se” com o aumento da idade. Tem-se verificado amplamente que o volume do peso do cérebro e/ou o seu peso declina com a idade, a uma taxa de cerca de 5% por década após os 40 anos (Svennerholm, Boström, Jungbjer, 1999), com a taxa de declínio possivelmente a aumentar particularmente depois dos 70 anos de idade (Scahill, Frost, Jenkins et al., 2003). A maneira pela qual este declínio ocorre é menos clara. Assim, são desejáveis formas de diminuir o impacto negativo do envelhecimento no cérebro. A investigação existente, embora escassa, sugere que a meditação poderá ser um candidato relevante na procura de um “remédio” eficaz acessível e barato.Os autores do estudo publicado na revista Frontiers in Psychology (Forever Young(er): potential age-defying effects of long-term meditation on gray matter atrophy) mediram o volume de matéria cinzenta do cérebro inteiro e massa cinzenta numa região específica através de exames de ressonância magnética de 50 meditadores (idade média = 50) Com uma média de 19 anos de experiência de meditação Zen, Vipassana, ou Shamatha - práticas semelhantes às utilizadas em intervenções mindfulness base e aos cursos que a Sociedade Portuguesa de Meditação tem promovido.
Eles, então, compararam os volumes de matéria cinzenta dos meditadores com os de 50 controlos pareados por idade e extraídos de uma base de dados de ressonância magnética padrão de adultos normais.
Resultados
A idade foi significativa e negativamente correlacionada com o volume de substância cinzenta do cérebro completo para o grupo de controlo (r = -0,77) e meditadores (r = -0,58), mas a descida foi mais acentuada para os as pessoas que não praticam meditação (grupo de controlo), com os meditadores a exibirem uma menor relação entre a idade e atrofia. As diferenças entre os controlos e os meditadores foram visíveis nos lobos frontais, parietais e temporais, o mesencéfalo e cerebelo.
Explicações
Há uma grande variedade de possíveis explicações para estes resultados, incluindo um crescimento dendrítico e sináptico melhorado ou uma degradação relacionada com o stresse mais reduzida nos meditadores, e também as diferenças pré-existentes entre as pessoas que escolhem tornarem-se meditadores de longo prazo e aqueles que não.
Resultados
Os resultados deste estudo apoiam os resultados anteriores que sugerem que a meditação pode retardar a atrofia do cérebro associada com o envelhecimento, mas havia falta de evidência que permitisse sugerir que a meditação pode reverter a atrofia. No entanto, investigação longitudinal é necessária para examinar/confirmar se estes resultados são causados realmente pela prática da meditação ou se apenas se correlacionam com ela.
Estes resultados permitem apontar para a existência de uma menor atrofia cerebral relacionada com a idade no grupo dos praticantes de meditação.
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