pratica
A questão é se perseguimos os nossos objectivos com stresse e compulsão - numa palavra, com apego - ou com esforço exterior e tranquilidade interior, recompensados pela viagem em si, não importa o destino: com aspiração. No coração do apego reside o desejo - em sentido lato - que contém e conduz a muitos tipos de sofrimento (de subtis a intensos). E embora possa ser muito eficaz por algum tempo, a longo prazo é contraproducente.
Por outro lado, a aspiração - trabalhar duro em direcção aos seus objectivos sem ficar dependente dos resultados – é prazerosa, além de que ajuda a estender e a crescer sem se preocupar em fazer “má figura”. Paradoxalmente, segurando levemente os seus objectivos aumenta a chance de alcançá-los, enquanto que ser apegado - e, assim, temendo o fracasso - obstaculiza o seu desempenho óptimo. Se se sentar no sofá toda a sua vida e nunca procurar concretizar alguma coisa importante, pode evitar as armadilhas do apego. Mas se você tem um emprego, relacionamento íntimo, familiar, serviço, arte ou vocação espiritual, o desafio é manter-se firme no seu curso, com dedicação e disciplina, centrado na aspiração.
Então, veja se consegue ficar no registo do gostar, sem escorregar para o querer:
* Ajuda ter pequenos sinos de alarme que dispararam na sua mente - Alerta! Cuidado! - Quando começa a sensação familiar de querer/desejo, especialmente quando é subtil e flutuando de forma quase inconsciente na sua mente.
* Relaxe qualquer sentido de " tem que tê-lo/fazê-lo". Sinta-se de forma a que a sua vida é e será, basicamente, boa , mesmo se não atingir um objectivo em particular. Procure resultados a partir de um lugar de plenitude, não de escassez ou de falta.
* Tente manter-se relativamente pacífico(a) - mesmo no meio de actividades apaixonantes - uma vez que a intensidade, tensão, medo e raiva são o forte combustível do querer.
* Liberte qualquer fixação num determinado resultado. Reconhecer que tudo o que pode fazer é cuidar das causas, mas não pode forçar os resultados.
*Manter o sentido de " Eu" ao mínimo. Sucesso ou fracasso virá de dezenas de factores, apenas alguns dos que estão sob o seu controlo. Ganhar ou perder, não tome isso pessoalmente.
Ao longo do caminho, cuidado com a crença generalizada de que se não estiver fortemente impulsionado(a) em direcção aos seus objectivos, é uma espécie de covarde/falhado(a). Lembre-se que pode ter um forte esforço em direcção aos seus objectivos sem ficar apegado aos resultados.
Aspiração sem Apego
V
iver é perseguir objectivos. Dentro do auto-interesse saudável e bondade para connosco é natural e positivo procurar segurança, sucesso, conforto, prazer, expressão criativa, saúde física e mental, conexão, respeito, amor, auto-realização e desenvolvimento espiritual, entre muitos outros objectivos.A questão é se perseguimos os nossos objectivos com stresse e compulsão - numa palavra, com apego - ou com esforço exterior e tranquilidade interior, recompensados pela viagem em si, não importa o destino: com aspiração. No coração do apego reside o desejo - em sentido lato - que contém e conduz a muitos tipos de sofrimento (de subtis a intensos). E embora possa ser muito eficaz por algum tempo, a longo prazo é contraproducente.
Por outro lado, a aspiração - trabalhar duro em direcção aos seus objectivos sem ficar dependente dos resultados – é prazerosa, além de que ajuda a estender e a crescer sem se preocupar em fazer “má figura”. Paradoxalmente, segurando levemente os seus objectivos aumenta a chance de alcançá-los, enquanto que ser apegado - e, assim, temendo o fracasso - obstaculiza o seu desempenho óptimo. Se se sentar no sofá toda a sua vida e nunca procurar concretizar alguma coisa importante, pode evitar as armadilhas do apego. Mas se você tem um emprego, relacionamento íntimo, familiar, serviço, arte ou vocação espiritual, o desafio é manter-se firme no seu curso, com dedicação e disciplina, centrado na aspiração.
Como?
A aspiração é sobre gostar, enquanto o apego é sobre o querer - e envolvem sistemas separados no seu cérebro. Gostar do que é agradável e não gostar o que é desagradável é normal e não apresenta um problema. O problema reside quando nós nos envolvemos no desejo e na tensão inerente do querer, querendo a continuidade do que é agradável e o fim do que é desagradável. Assim, é importante aprender a reconhecer as diferenças entre gostar e querer no seu corpo, nas emoções, nas atitudes e nos pensamentos. Certamente descobrirá que gostar está associado a um sentimento aberto, descontraído e flexível ao mesmo tempo que querer leva ao aperto, ao fechamento e à fixação.
Então, veja se consegue ficar no registo do gostar, sem escorregar para o querer:
* Ajuda ter pequenos sinos de alarme que dispararam na sua mente - Alerta! Cuidado! - Quando começa a sensação familiar de querer/desejo, especialmente quando é subtil e flutuando de forma quase inconsciente na sua mente.
* Relaxe qualquer sentido de " tem que tê-lo/fazê-lo". Sinta-se de forma a que a sua vida é e será, basicamente, boa , mesmo se não atingir um objectivo em particular. Procure resultados a partir de um lugar de plenitude, não de escassez ou de falta.
* Tente manter-se relativamente pacífico(a) - mesmo no meio de actividades apaixonantes - uma vez que a intensidade, tensão, medo e raiva são o forte combustível do querer.
* Liberte qualquer fixação num determinado resultado. Reconhecer que tudo o que pode fazer é cuidar das causas, mas não pode forçar os resultados.
*Manter o sentido de " Eu" ao mínimo. Sucesso ou fracasso virá de dezenas de factores, apenas alguns dos que estão sob o seu controlo. Ganhar ou perder, não tome isso pessoalmente.
Ao longo do caminho, cuidado com a crença generalizada de que se não estiver fortemente impulsionado(a) em direcção aos seus objectivos, é uma espécie de covarde/falhado(a). Lembre-se que pode ter um forte esforço em direcção aos seus objectivos sem ficar apegado aos resultados.
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