mindfulness,
Quase tudo o que vemos é rotulado e categorizado pela mente. Reagimos a tudo o que experimentamos e que pensamos que é bom ou mau para nós. Algumas coisas, pessoas e eventos são julgados como "bons" porque nos fazem sentir bem, por algum motivo. Outros são igualmente rapidamente condenados como "maus", porque eles fazem-nos sentir mal. O restante é classificado como "neutro", porque não consideramos que tem muita relevância. Coisas neutras, pessoas e eventos são quase completamente atirados para fora da nossa consciência. Geralmente, prestar atenção a esta categoria neutra é considerada como o ato mais aborrecido.
Ao praticar a atenção plena, é importante reconhecermos essa qualidade de julgamento da mente quando ela emerge e assumirmos intencionalmente a posição de uma testemunha imparcial, lembrando-nos apenas de observá-la. Quando encontramos a mente a julgar, não temos que parar de fazer isso. Tudo o que é necessário é ter consciência de que isso está a acontecer. Não há necessidade de julgar o julgamento e tornar as coisas ainda mais complicadas para nós mesmo.
Como exemplo, imaginar que estamos a praticar a observação à nossa respiração. Num determinado momento, a nossa mente começa um diálogo interno: "Isto é aborrecido", ou "Isto não está a funcionar", ou "Eu não consigo praticar isto". Estes são julgamentos. Quando eles vierem à nossa mente, é muito importante reconhecê-los como pensamentos críticos e lembrar que a prática envolve suspender o julgamento e apenas observar o que vem à tona, incluindo os nossos próprios pensamentos avaliadores, sem persegui-los ou agir sobre eles de qualquer maneira. De seguida, continuar com a observação à nossa respiração.
Mindfulness - Não Julgando
Mindfulness (atenção plena ou consciência plena) é cultivada ao assumirmos uma posição de testemunha imparcial da nossa própria experiência. Para isso exige-se que tornemos conscientes do fluxo constante de julgamentos e reações às experiências internas e externas, nas quais todos nós somos normalmente aprisionados e aprender a sair deste ciclo. Quando começamos a praticar o dirigir a atenção para a atividade da nossa própria mente, é comum descobrirmos e surpreendermo-nos com o facto de que estamos constantemente a gerar julgamentos sobre a nossa experiência.Quase tudo o que vemos é rotulado e categorizado pela mente. Reagimos a tudo o que experimentamos e que pensamos que é bom ou mau para nós. Algumas coisas, pessoas e eventos são julgados como "bons" porque nos fazem sentir bem, por algum motivo. Outros são igualmente rapidamente condenados como "maus", porque eles fazem-nos sentir mal. O restante é classificado como "neutro", porque não consideramos que tem muita relevância. Coisas neutras, pessoas e eventos são quase completamente atirados para fora da nossa consciência. Geralmente, prestar atenção a esta categoria neutra é considerada como o ato mais aborrecido.
"Este hábito de categorizar e julgar as nossas experiências aprisiona-nos nas reacções mecânicas, que não são sequer conscientes e que muitas vezes não têm nenhuma base objetiva. Esses julgamentos tendem a dominar as nossas mentes, o que torna difícil encontrarmos paz dentro de nós mesmos. É como se a mente fosse um yo-yo, indo para cima e para baixo na corda dos nossos próprios julgamentos durante todo o dia. Se duvida desta descrição da sua mente, basta observar o quanto está preocupado com o gostar e o não gostar, por exemplo, durante um período de dez minutos."
Se quisermos encontrar uma forma mais eficaz de lidar com o stresse nas nossas vidas, a primeira coisa que precisamos fazer é estar ciente desses juízos automáticos, para que possamos ver através dos nossos próprios preconceitos e medos, permitindo a libertação da sua tirania.Ao praticar a atenção plena, é importante reconhecermos essa qualidade de julgamento da mente quando ela emerge e assumirmos intencionalmente a posição de uma testemunha imparcial, lembrando-nos apenas de observá-la. Quando encontramos a mente a julgar, não temos que parar de fazer isso. Tudo o que é necessário é ter consciência de que isso está a acontecer. Não há necessidade de julgar o julgamento e tornar as coisas ainda mais complicadas para nós mesmo.
Como exemplo, imaginar que estamos a praticar a observação à nossa respiração. Num determinado momento, a nossa mente começa um diálogo interno: "Isto é aborrecido", ou "Isto não está a funcionar", ou "Eu não consigo praticar isto". Estes são julgamentos. Quando eles vierem à nossa mente, é muito importante reconhecê-los como pensamentos críticos e lembrar que a prática envolve suspender o julgamento e apenas observar o que vem à tona, incluindo os nossos próprios pensamentos avaliadores, sem persegui-los ou agir sobre eles de qualquer maneira. De seguida, continuar com a observação à nossa respiração.
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