budismo,

Felicidade Interna Bruta

12:03 Vítor Bertocchini 0 Comments


Há tantos séculos que a humanidade se debate com a questão da Felicidade, como objecto de reflexão e de estudo e em termos práticos pouco se tem alcançado, principalmente desde a década de 70 do século XX. Numa perspectiva transgeracional temos sido autores, actores, agentes e vítimas da ganância, avidez, ódio, egoísmo...
Perante uma das maiores crises temos a obrigação de mudar a nossa relação ética com tudo e todos que nos rodeiam e de pressionar quem governa.

Exemplos como o do Butão demonstram claramente que o caminho a seguir é simplesmente este:

O Butão é o primeiro país do mundo a pensar a felicidade como um indicador de orientação para políticas públicas. 

O Butão, país da Ásia entre a Índia e o Tibete, criou uma visão alternativa para medir as riquezas de um país na década de 1970. Em vez de somente medir  as riquezas materiais, passou a medir também a Felicidade, o Bem-Estar da população e o Desenvolvimento Sustentável. Criou então o índice Felicidade Interna Bruta (FIB), pois o Produto Interno Bruto (PIB) não dava mais conta
desses conceitos. Os Butaneses combinaram a espiritualidade Budista, com a prática meditativa, e a Economia num modelo único, que é um exemplo para muitas nações tidas como mais desenvolvidas


Vale a pena ver:





Pavan K. Verma , o embaixador da Índia no Butão e um importante comentador social, disse que a difusão da idéia do remoto Butão reflecte a inadequação da actividade económica como uma medida de sucesso.
"Há uma procura para além da realização material. Há muitos aspectos da vida social em países tão diversos como a China e o Reino Unido, que se estão a fragmentar, como as relações familiares e da vida da comunidade. Está-se a tornar um mundo atomizado e individualista..."


O cálculo do FIB inclui o padrão de vida económica, educação de qualidade, saúde, expectativa de vida e longevidade comunitária, protecção ambiental, acesso à cultura, bons critérios de governação, gestão equilibrado e bem-estar psicológico.







Por Vítor Bertocchini

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