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Workshop de Meditação na Respiração - Respirar a Vida





14 de Abril | 11h-18h.30m


O workshop visa aprofundar a experiência da atenção plena à respiração como meio de energizar o corpo e transformar as emoções, pacificando e despertando a mente. Usaremos diversos métodos de pranayama – a consciência e controle da energia vital (prana) que flui e reflui na respiração - , incluindo retenções com os pulmões cheios e vazios. São métodos muito simples, acessíveis a todos, que promovem um encontro com a Vida que continuamente através de nós circula e uma abertura ao mundo, vivenciando a interconexão com todos os seres e dissolvendo o medo, a angústia, a avidez, a agressividade, a ansiedade e o stress. Segundo a tradição do Buda, meditar na respiração promove a saúde do corpo e da mente e conduz a estados profundos de expansão e despertar da consciência.



Haverá 2 pausas para chá.
Os participantes terão acesso ao registo vídeo/áudio do workshop.

Orientador:
Paulo Borges




O workshop será orientado por Paulo Borges. Tentando praticar desde 1983, tem orientado desde 1999 vários seminários e cursos de introdução teórica e prática ao budismo e à meditação budista. É presidente da União Budista Portuguesa e do Círculo do Entre-Ser e professor de Filosofia na Universidade de Lisboa. É tradutor de textos budistas, como “Estágios da Meditação”, de Sua Santidade o Dalai Lama (Lisboa, Âncora Editora, 2001), o “Livro Tibetano dos Mortos” (Lisboa, Ésquilo, 2006) (com Rui Lopo), “A Via do Bodhisattva”, de Shantideva (Lisboa, Ésquilo, 2007), “O Caminho da Grande Perfeição”, de Patrul Rinpoche (Lisboa, Ésquilo, 2007). Entre outras obras é co-autor, com Matthieu Ricard e Carlos João Correia, de “O Budismo e a Natureza da Mente” (Lisboa, Mundos Paralelos, 2005) e de “Descobrir Buda. Estudos e ensaios sobre a via do Despertar” (Lisboa, Âncora Editora, 2010).



P.f. preencher a ficha de inscrição no fim desta página




Inscrições:
O curso decorre com o mínimo de 12 participantes
Local: R. Dr. Afonso Cordeiro, 323 Matosinhos
Mapa: http://g.co/maps/tj5mj
Contactos para inscrições: pranacym(at)gmail.com / Tlm: 917002079
Web: Prana | Treino da Mente
União Budista
Facebook


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Local do Curso







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Felicidade Interna Bruta


Há tantos séculos que a humanidade se debate com a questão da Felicidade, como objecto de reflexão e de estudo e em termos práticos pouco se tem alcançado, principalmente desde a década de 70 do século XX. Numa perspectiva transgeracional temos sido autores, actores, agentes e vítimas da ganância, avidez, ódio, egoísmo...
Perante uma das maiores crises temos a obrigação de mudar a nossa relação ética com tudo e todos que nos rodeiam e de pressionar quem governa.

Exemplos como o do Butão demonstram claramente que o caminho a seguir é simplesmente este:

O Butão é o primeiro país do mundo a pensar a felicidade como um indicador de orientação para políticas públicas. 

O Butão, país da Ásia entre a Índia e o Tibete, criou uma visão alternativa para medir as riquezas de um país na década de 1970. Em vez de somente medir  as riquezas materiais, passou a medir também a Felicidade, o Bem-Estar da população e o Desenvolvimento Sustentável. Criou então o índice Felicidade Interna Bruta (FIB), pois o Produto Interno Bruto (PIB) não dava mais conta
desses conceitos. Os Butaneses combinaram a espiritualidade Budista, com a prática meditativa, e a Economia num modelo único, que é um exemplo para muitas nações tidas como mais desenvolvidas


Vale a pena ver:





Pavan K. Verma , o embaixador da Índia no Butão e um importante comentador social, disse que a difusão da idéia do remoto Butão reflecte a inadequação da actividade económica como uma medida de sucesso.
"Há uma procura para além da realização material. Há muitos aspectos da vida social em países tão diversos como a China e o Reino Unido, que se estão a fragmentar, como as relações familiares e da vida da comunidade. Está-se a tornar um mundo atomizado e individualista..."


O cálculo do FIB inclui o padrão de vida económica, educação de qualidade, saúde, expectativa de vida e longevidade comunitária, protecção ambiental, acesso à cultura, bons critérios de governação, gestão equilibrado e bem-estar psicológico.







Por Vítor Bertocchini

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Felicidade - Breve introdução história e científica


A procura da felicidade tem marcado e continua a marcar a história da humanidade. Apesar do seu estudo científico ser relativamente recente, a felicidade como tema de reflexão filosófica remonta até a antiga Grécia. Ryan e Deci (2001) referem que podem ser considerados dois eixos estruturantes em torno dos quais se tem realizado o estudo da felicidade. Um eixo composto pela Eudaimonia e um segundo pela Hedonia.

O Bem-Estar Eudemónico tem origem em Aristóteles e salienta a experiência de crescimento pessoal e a excelência de carácter, sendo o bem-estar considerado como consequência da realização do verdadeiro potencial de cada um (Haybron, 2000). Conceito similar pode ser encontrado no bem-estar psicológico de Ryff (1989; Ryff & Keyes, 1995).

Contrastando com a perspectiva anterior, a perspectiva Hedónica foi desenvolvida também há milhares de anos atrás e foca o sentimento subjectivo do bem-estar ou de prazer. De uma forma geral, o Hedonismo é a filosofia do prazer, a ideia de que o prazer é bom e a dor é negativa. Tem como protagonistas Aristipo (435–366 BCE) e Epicuro (342–270 BCE). Aristipo, rompendo com a tradição socrática, defendeu que o prazer sensorial era melhor do que qualquer outro, pois é mais intenso. Ao contrário de Aristipo, Epicuro preferia os prazeres de longo termo em detrimento dos prazeres imediatos, valorizando os prazeres psicológicos e dando mais atenção aos prazeres do descanso. Ele valorizou especialmente a Ataraxia, que era uma forma de alcançar a tranquilidade emocional e a felicidade através da diminuição da intensidade das paixões e dos desejos.


No século XX o estudo da Felicidade não suscitou grande interesse até ao final da década de 20 do século passado, voltando a ser esquecida a partir da 2ª guerra mundial (Seligman e Csikszentmihalyi, 2000). Somente a partir da década de 60 começaram a aparecer estudos que procuraram mensurar, desde uma perspectiva subjectiva, o bem-estar, a qualidade de vida, a satisfação, a felicidade ou aquilo que as pessoas pensavam que era a “boa vida” (Gurin, Veroff & Feld 1960; Bradburn & Caplovitz, 1965, Bradburn, 1969; Andrews & Withey, 1976; Campbell, Converse & Rodgers, 1976). Tais indicadores sociais subjectivos estariam não só intimamente associados com vários indicadores sociais “objectivos” (rendimento, o número de quartos por casa, saúde, etc.), mas também eram uma excelente forma independente de contribuir para a realização de políticas sociais.

Definição de Felicidade
De acordo com Seligman e Csikszentmihalyi (2000) o Bem-Estar Subjectivo (BES) é um termo mais científico para aquilo que as pessoas usualmente designam por Felicidade. Na perspectiva de Diener e seus colaboradores o BES pode ser considerado como um factor geral incluindo, pelo menos, três conceitos relacionados: (1) presença de afecto positivo; (2) satisfação com a vida e (3) ausência relativa de Afecto negativo (Diener, Scollon, & Lucas, 2003). O BES implica necessariamente uma apreciação subjectiva, pois baseia-se na avaliação da vida da pessoa; (2) dimensão global, pois inclui uma valoração ou juízo de todos os aspectos de sua vida; e (3) a necessária inclusão de medidas positivas, já que a sua natureza vai mais além da mera ausência de factores negativos.

Nesta perspectiva, A Felicidade será constituída por um factor cognitivo (satisfação com a vida) e outro factor emocional (diferença entre o Afecto Positivo e o Afecto Negativo).

Quer o factor cognitivo, quer o emocional podem ser modificados pela prática da meditação.



por Vítor Bertocchini

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meditacao,

Vídeos - Curso Introdução à Meditação I


O curso visa a prática intensa das bases da meditação budista tradicional. A meditação tem muitos benefícios, cientificamente comprovados, como suprimir a ansiedade e o stress, restabelecer o sono, aumentar a memória, a capacidade de concentração e a inteligência, ajudar a superar desequilíbrios psicológicos e crises emocionais, restabelecer a harmonia nas relações humanas. O objectivo último é todavia libertar a mente da ilusão e das emoções perturbadoras, levando-nos a descobrir a nossa natureza profunda numa consciência não-dual e num amor e compaixão imparciais por todos os seres. A base será a prática de samatha, a calma mental (pela atenção à respiração, ao corpo e às sensações físicas, aos pensamentos e emoções e aos fenómenos exteriores), bem como a prática de tonglen, “dar e receber”. 

Haverá uma breve introdução teórica, períodos de prática e troca final de experiências, com perguntas e respostas. O objectivo é habilitar os participantes para continuarem a prática por si mesmos ou, como é recomendável no início, integrarem um grupo de prática regular.

Para meditar não é necessário ser budista nem acreditar em nada exterior à nossa própria experiência.



por Paulo Borges - Presidente da União Budista Portuguesa



Vídeos do dia 1 e 2 (aproximadamente 13h)
Acesso aberto apenas para os participantes no curso. 



Vídeo Excerto




DIA 1

Vídeo 1/5



Vídeo 2/5


Vídeo 3/5


Vídeo 4/5


Vídeo 5/5




DIA 2

Vídeo 1/6



Vídeo 2/6


Vídeo 3/6


Vídeo 4/6


Vídeo 5/6



Vídeo 6/6

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compassion,

Técnica de meditação pode 'desligar' stress no cérebro



Pesquisas recentes indicam que é possível modificar a estrutura cerebral de forma a reduzir os impactos do stress a partir de técnicas de meditação.

Para verificar isso, a BBC convidou o britânico Todd German, funcionário de um parque temático de vida marina na Inglaterra, a participar de um curso sobre o estado de "atenção plena", alcançado por meio da meditação.


Estado de preocupação

Quando o cérebro está preocupado, vê-se pontos vermelhos espalhados

Todd German afirmou que gostaria de tentar a meditação porque enfrenta dificuldades de sono.

Pessoas que meditam seriam capazes de "desligar" as preocupações ou pensamentos negativos.

Após uma semana de testes, German afirmou não ter se convencido totalmente, mas admite que a técnica permite se desligar um pouco, limpar a cabeça e também sentir a calma se transferir para o corpo.

Procurada pela BBC, a pesquisadora Elena Antanova, especialista em estudos sobre o cérebro da universidade londrina King's College, afirmou ser possível mudar a configuração do órgão voluntariamente por meio da meditação, afastando os efeitos danosos do stress.



Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2011/01/110127_videomeditaebc.shtml

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meditacao,

Técnica de meditação pode 'desligar' stress no cérebro




Pesquisas recentes indicam que é possível modificar a estrutura cerebral de forma a reduzir os impactos do stress a partir de técnicas de meditação.

Para verificar isso, a BBC convidou o britânico Todd German, funcionário de um parque temático de vida marina na Inglaterra, a participar de um curso sobre o estado de "atenção plena", alcançado por meio da meditação.
Estado de preocupação

Quando o cérebro está preocupado, vê-se pontos vermelhos espalhados

Todd German afirmou que gostaria de tentar a meditação porque enfrenta dificuldades de sono.

Pessoas que meditam seriam capazes de "desligar" as preocupações ou pensamentos negativos.

Após uma semana de testes, German afirmou não ter se convencido totalmente, mas admite que a técnica permite se desligar um pouco, limpar a cabeça e também sentir a calma se transferir para o corpo.

Procurada pela BBC, a pesquisadora Elena Antanova, especialista em estudos sobre o cérebro da universidade londrina King's College, afirmou ser possível mudar a configuração do órgão voluntariamente por meio da meditação, afastando os efeitos danosos do estresse.

Fonte: http://www.bbc.co.uk/portuguese/multimedia/2011/01/110127_videomeditaebc.shtml



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musica

Música - Steve Roach & Brian Parnham - When The Raven Flies




Atmosferas Meditativas

Autores: Steve Roach & Brian Parnham
Música: When The Raven Flies
Album: The Desert Inbetween
Ano: 2011


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ciencia

O poder da meditação - Programa Globo Repórter






Mais um exemplo de como a comunidade científica está a incorporar a meditação na sua prática clínica, como terapia e como via para a felicidade.
Impressionante como as pessoas mais velhas, com um nível sócio económico baixo, sem experiência meditativa prévia, aderem à prática e como rapidamente usufruem os seus benefícios.
Sugere-se não esperar por situações de crise para inicar a prática. Quanto mais cedo, melhor.


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ciencia,

Mentes distraídas pertencem a pessoas infelizes


Os psicólogos da Universidade de Harvard, Matthew Killingsworth e Daniel Gilbert utilizaram uma aplicação iPhone específica para "seguir a felicidade". Os resultados indicam que os participantes passaram pelo menos metade do seu tempo diário pensando em muito mais do que as suas actividades do momento, e essa distracção não os faz felizes.

Os seres humanos têm uma capacidade evolutiva única, um "pensamento estímulo-independente", que permite às pessoas aprender, raciocinar e planear. Simultaneamente, esta competência extraordinária possibilita, às nossas mentes distraídas, gastar muito tempo a pensar sobre o que não está acontecer ao nosso redor, mas contemplando eventos que aconteceram no passado e que poderão acontecer no futuro, ou que nunca vão acontecer. E isto acontece com um custo emocional.

Usando uma aplicação iPhone que mede a quantidade de vezes que uma pessoa se encontra distraída durante o dia, numa amostra de 5.000 pessoas, foram recolhidos 250.000 dados sobre pensamentos dos participantes, bem como os seus sentimentos e acções no seu quotidiano. Os voluntários que participaram neste estudo tinham idades compreendidas  entre os 18 e 88 anos, com 74% Americanos. Quando se perguntou sobre o que estavam a fazer, eles poderiam escolher entre uma lista de 22 actividades gerais, como andar, comer, assistir TV ou fazer compras. Os resultados indicam que os sujeitos gastaram 46,9 % do seu tempo, enquanto acordados, pensando em algo diferente daquilo que estavam a fazer, e esta divagação mental, tipicamente, é um bom preditor da infelicidade. 

Esse estudo mostra que as nossas vidas mentais são preenchidas, a um nível impressionante, pelo não-presente”, diz Killingsworth, um dos psicólogos autores do estudo.




Muitas tradições filosóficas e religiosas ensinam que a felicidade pode ser encontrada ao viver o momento, onde os praticantes treinam a mente para resistir às distracções e às divagações, estando “aqui e agora."
A ênfase no momento presente é talvez a característica mais distintiva do Zen. Na relação ocidental com o tempo escolhemos compulsivamente o passado para aprender lições, para posteriormente projectarmos num futuro hipotético, o momento presente foi comprimido a uma pequena porção no relógio entre um passado vasto e um futuro infinito. Zen, mais do que qualquer outra coisa, é sobre a recuperação e expansão do momento presente.


por Vítor Bertocchini


Participar no seguir a felicidade
Artigo científico em pdf 

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