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O exercício mental, como a meditação, pode mudar as nossas mentes!
Usando ressonância magnética funcional, Davidson mostrou que a meditação na compaixão, mesmo em praticantes de curto prazo, induziu alterações significativas nos padrões de actividade funcional do cérebro.
Richard Davidson, um dos principais cientistas do cérebro do mundo, acredita que o exercício mental, especificamente a meditação, pode literalmente mudar as nossas mentes.
"Os dados das investigações mostram que a prática mental pode induzir mudanças duradouras no cérebro", disse Davidson, professor de psicologia e psiquiatria da Universidade de Wisconsin-Madison.
A sua pesquisa científica surpreendente sobre o impacto da meditação no funcionamento do cérebro e tem implicações que vão além do plano físico. Os monges budistas acreditam que os atributos mentais e as emoções positivas como a compaixão, a bondade e empatia são competências que podem ser cultivadas. A ciência tem comprovado isso mesmo.
Davidson começou a meditar em 1974, quando era um estudante de doutoramento em Harvard. Naquela época, a meditação era vista como uma importação oriental, algo exótico e estranho. Foi quando conheceu o Dalai Lama, em 1992, que Davidson "decidiu sair do armário o seu interesse na meditação". Ficou animado com a possibilidade de aplicar o estudo científico rigoroso na prática da meditação.
"Fiz um compromisso de fazer o meu melhor para levar os instrumentos tão bem afinados em estudar o medo e a ansiedade e aplicá-los na investigação da bondade e da compaixão."
Davidson começou um estudo, que ainda está em curso, do cérebro de monges budistas, os chamados "atletas olímpicos" da meditação, cada um dos quais haviam realizado pelo menos 10.000 horas de meditação. "O trabalho foi enquadrado na pesquisa sobre a neuroplasticidade, segundo a qual o cérebro muda em resposta à experiência", disse Davidson.
Usando ressonância magnética funcional, Davidson mostrou que a meditação na compaixão, mesmo em praticantes de curto prazo, induziu alterações significativas nos padrões de actividade funcional do cérebro.
Davidson, que publicou as suas descobertas sobre a meditação nas mais prestigiadas revistas científicas do mundo, acredita que mesmo o chamado " set-point da felicidade" (a ideia de cada pessoa tem um determinado nível de felicidade determinada geneticamente) de cada pessoa pode ser modificado positivamente.
As aplicações potenciais incluem intervenções não-farmacológicas ou tratamento complementar para a depressão, bem como questões comportamentais e relacionada ao stress.
Davidson pensa que em 2050 o treino mental será entendido como sendo tão importante quanto o exercício físico.
Adaptado de:http://www.vancouversun.com/sports/health+mental+exercise+like+meditation+literally+change+minds/2035205/story.html ~
Richard Davidson, um dos principais cientistas do cérebro do mundo, acredita que o exercício mental, especificamente a meditação, pode literalmente mudar as nossas mentes.
"Os dados das investigações mostram que a prática mental pode induzir mudanças duradouras no cérebro", disse Davidson, professor de psicologia e psiquiatria da Universidade de Wisconsin-Madison.
A sua pesquisa científica surpreendente sobre o impacto da meditação no funcionamento do cérebro e tem implicações que vão além do plano físico. Os monges budistas acreditam que os atributos mentais e as emoções positivas como a compaixão, a bondade e empatia são competências que podem ser cultivadas. A ciência tem comprovado isso mesmo.
Usando uma rede de sensores geodésica de 128 canais, O monge Budista Matthieu Ricard senta-se num quarto à prova de som e prepara-se para um electroencefalograma (EEG) na Universidade de Wisconsin-Madison. Ricard é um participante de longa data do estudo em curso liderado por Richard J. Davidson que monitoriza as ondas cerebrais dos participantes durantes várias formas de meditação, includindo a meditação na compaixão. Davidson é o director dos laboratórios Waisman for Brain Imaging and Behavior (WLBIB) e do William James e Professor universitário de Psicologia e de Psiquiatria.
Photografia por: Jeff Miller, University of Wisconsin-Madison University.
"Fiz um compromisso de fazer o meu melhor para levar os instrumentos tão bem afinados em estudar o medo e a ansiedade e aplicá-los na investigação da bondade e da compaixão."
Davidson começou um estudo, que ainda está em curso, do cérebro de monges budistas, os chamados "atletas olímpicos" da meditação, cada um dos quais haviam realizado pelo menos 10.000 horas de meditação. "O trabalho foi enquadrado na pesquisa sobre a neuroplasticidade, segundo a qual o cérebro muda em resposta à experiência", disse Davidson.
Usando ressonância magnética funcional, Davidson mostrou que a meditação na compaixão, mesmo em praticantes de curto prazo, induziu alterações significativas nos padrões de actividade funcional do cérebro.
Davidson, que publicou as suas descobertas sobre a meditação nas mais prestigiadas revistas científicas do mundo, acredita que mesmo o chamado " set-point da felicidade" (a ideia de cada pessoa tem um determinado nível de felicidade determinada geneticamente) de cada pessoa pode ser modificado positivamente.
As aplicações potenciais incluem intervenções não-farmacológicas ou tratamento complementar para a depressão, bem como questões comportamentais e relacionada ao stress.
Davidson pensa que em 2050 o treino mental será entendido como sendo tão importante quanto o exercício físico.
Adaptado de:http://www.vancouversun.com/sports/health+mental+exercise+like+meditation+literally+change+minds/2035205/story.html ~
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