pratica
3 Estratégias chave para criar práticas de meditação consistentes
Uma das maiores lutas que as pessoas enfrentam quando iniciam a prática da meditação é criar consistência. Na azáfama da vida, é fácil esquecer de fazer coisas que não se tornaram parte do hábito diário. O único problema com o esquecimento de uma sessão de meditação é que pode, realmente, ter começado o primeiro dia de um novo hábito de não meditar...!
Os iniciantes são muitas vezes apontados como "culpados" quando se trata de criar consistência na rotina meditativa, mas mesmo os mais "avançados" podem ter o mesmo problema, sendo bastante fácil sair da prática e depois lutar para voltar. Se está pronto para criar uma experiência mais consistente, então ficam aqui três pontos importantes que precisa ter em consideração.
1. Não faça coisas complicadas
O erro mais comum, e que nós todos somos culpados, é complicar as coisas, quando elas são realmente muito simples. É um sintoma de viver numa sociedade que incide sobre a gratificação instantânea. Quando aloca algum tempo para meditar, então deverá rapidamente meditar como um mestre, certo? Errado.
Em vez de tentar forçar-se a uma pequena caixa, com um grande objectivo, ofereça-se, em vez disso, uma grande caixa com uma pequena meta. Comece por definir uma meta para meditar num momento durante o dia. Quando conseguir isso, defina uma meta mais específica de meditar, por exemplo, durante pelo menos 10 minutos. Quando conseguir isso, então comece a progredir os seus objectivos em direcção a itens mais e mais específicos e tenderá a alcançar os seus resultados, não instantaneamente, mas mais rápido do que poderá crer.
2. Encontre a meditação que melhor funciona para si!
Alguns tipos de meditações irão assentar-lhe melhor do que outras. Por exemplo, algumas pessoas "agarram" as meditações baseadas na compaixão de imediato. Outras são mais atraídas para as meditações com "atenção na respiração". Outro grupo de praticantes preferem as meditações em movimento, e outros preferem silêncio absoluto, enquanto que muitas pessoas não passam sem as meditação guiadas ou a música meditativa ou sons da natureza.
Encontre a meditação que funciona melhor para si. Procure os vários tipos, por exemplo, num retiro. Não tente forçar-se a fazer uma meditação que realmente não gosta, embora seja importante experimentar durante algumas semanas. Tente novas meditações com uma mente aberta, mas também esteja atento às meditações com as quais mais se identifica.
3. Mantenha a calma e continue
Quando a mente não se acalmar e não consegue que o stresse se dissipe, pode tornar-se extremamente frustrante meditar. Quando isso acontece alguns dias seguidos, mais tensão, ou mesmo cólera podem começar a emergir. Assim que isso acontece, pode ser quase impossível obter-se um estado mental propício para iniciar o processo de meditação!
É essencial aprender a enfrentar os aspectos menos agradáveis da nossa existência. O nosso trabalho, enquanto praticantes, é aprender a sermos pacientes com nós mesmos, procurando uma visão imparcial que nos aceite completos, mesmo com todas as nossas dores e "deficiências". Temos que aprender a ser gentis com nós mesmos. Paradoxalmente, a bondade implica enfrentar o desagradável quando surge. O ensinamento do Buda preconiza que em vez de esconder a dificuldade ou procurar disfarçá-la, devemos examiná-la. O Budismo não recomenda criar sentimentos que realmente não tem ou evitar sentimentos que tem. Se está infeliz, está infeliz; esta é a realidade, que é o que está a acontecer, há que enfrentar. Olhe-a directamente nos "olhos" sem vacilar.
Quando está a ter um mau momento, examine-o, observe-o com atenção plena, estude o fenómeno e a aprenda sua orgânica/mecânica. Se surgem pensamentos emoções, lide com eles. Tenha em consideração que não são factos, são apenas construções mentais que surgem e desaparecem. Não precisa de os seguir e muito menos de se envolver com eles.
O caminho para sair da armadilha é estudar a armadilha em si, aprender como ela é construída. Poderá fazer isso desmontando peça por peça. A armadilha não pode prendê-lo se tiver sido feita em pedaços. O resultado é a liberdade.
Conclusão
Com estes três factores chave em jogo poderá começar a criar uma rotina mais saudável, mais consistente e que inclui a meditação. Comece a estruturar a sua rotina hoje e comece a ver os resultados! A prática irá tornar tudo mais fácil. Não esqueça que é mais importante meditar diariamente, mesmo com "maus" resultados, do que não meditar de todo. É por isso que a consistência é muito importante!
Os iniciantes são muitas vezes apontados como "culpados" quando se trata de criar consistência na rotina meditativa, mas mesmo os mais "avançados" podem ter o mesmo problema, sendo bastante fácil sair da prática e depois lutar para voltar. Se está pronto para criar uma experiência mais consistente, então ficam aqui três pontos importantes que precisa ter em consideração.
1. Não faça coisas complicadas
O erro mais comum, e que nós todos somos culpados, é complicar as coisas, quando elas são realmente muito simples. É um sintoma de viver numa sociedade que incide sobre a gratificação instantânea. Quando aloca algum tempo para meditar, então deverá rapidamente meditar como um mestre, certo? Errado.
Em vez de tentar forçar-se a uma pequena caixa, com um grande objectivo, ofereça-se, em vez disso, uma grande caixa com uma pequena meta. Comece por definir uma meta para meditar num momento durante o dia. Quando conseguir isso, defina uma meta mais específica de meditar, por exemplo, durante pelo menos 10 minutos. Quando conseguir isso, então comece a progredir os seus objectivos em direcção a itens mais e mais específicos e tenderá a alcançar os seus resultados, não instantaneamente, mas mais rápido do que poderá crer.
2. Encontre a meditação que melhor funciona para si!
Alguns tipos de meditações irão assentar-lhe melhor do que outras. Por exemplo, algumas pessoas "agarram" as meditações baseadas na compaixão de imediato. Outras são mais atraídas para as meditações com "atenção na respiração". Outro grupo de praticantes preferem as meditações em movimento, e outros preferem silêncio absoluto, enquanto que muitas pessoas não passam sem as meditação guiadas ou a música meditativa ou sons da natureza.
Encontre a meditação que funciona melhor para si. Procure os vários tipos, por exemplo, num retiro. Não tente forçar-se a fazer uma meditação que realmente não gosta, embora seja importante experimentar durante algumas semanas. Tente novas meditações com uma mente aberta, mas também esteja atento às meditações com as quais mais se identifica.
3. Mantenha a calma e continue
Quando a mente não se acalmar e não consegue que o stresse se dissipe, pode tornar-se extremamente frustrante meditar. Quando isso acontece alguns dias seguidos, mais tensão, ou mesmo cólera podem começar a emergir. Assim que isso acontece, pode ser quase impossível obter-se um estado mental propício para iniciar o processo de meditação!
É essencial aprender a enfrentar os aspectos menos agradáveis da nossa existência. O nosso trabalho, enquanto praticantes, é aprender a sermos pacientes com nós mesmos, procurando uma visão imparcial que nos aceite completos, mesmo com todas as nossas dores e "deficiências". Temos que aprender a ser gentis com nós mesmos. Paradoxalmente, a bondade implica enfrentar o desagradável quando surge. O ensinamento do Buda preconiza que em vez de esconder a dificuldade ou procurar disfarçá-la, devemos examiná-la. O Budismo não recomenda criar sentimentos que realmente não tem ou evitar sentimentos que tem. Se está infeliz, está infeliz; esta é a realidade, que é o que está a acontecer, há que enfrentar. Olhe-a directamente nos "olhos" sem vacilar.
Quando está a ter um mau momento, examine-o, observe-o com atenção plena, estude o fenómeno e a aprenda sua orgânica/mecânica. Se surgem pensamentos emoções, lide com eles. Tenha em consideração que não são factos, são apenas construções mentais que surgem e desaparecem. Não precisa de os seguir e muito menos de se envolver com eles.
O caminho para sair da armadilha é estudar a armadilha em si, aprender como ela é construída. Poderá fazer isso desmontando peça por peça. A armadilha não pode prendê-lo se tiver sido feita em pedaços. O resultado é a liberdade.
Conclusão
Com estes três factores chave em jogo poderá começar a criar uma rotina mais saudável, mais consistente e que inclui a meditação. Comece a estruturar a sua rotina hoje e comece a ver os resultados! A prática irá tornar tudo mais fácil. Não esqueça que é mais importante meditar diariamente, mesmo com "maus" resultados, do que não meditar de todo. É por isso que a consistência é muito importante!
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