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Meditação Guiada - Atenção Plena da Respiração c/ João Palma


Mindfulness é uma daquelas coisas que realmente tem que experimentar para entender. Mindfulness versa sobre a aceitação da sua experiência actual, apenas como é, se isso é bom, mau ou neutro. A redução da ansiedade ou o relaxamento normalmente acontecem, ou talvez não, o importante é aprender a aceitar a vida, com as suas experiências, e esse é o verdadeiro valor de mindfulness.
MINDFULNESS - O QUE É? - Ver mais informações

Como introdução à meditação mindfulness pode experimentar, por si só, ouvindo esta prática guiada por João Palma. Poderá também ter interesse em aprender e praticar presencialmente com um instructor, participando num dos próximos encontros meditativos >>







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ciencia

A Meditação Altera a Estrutura do Hipocampo e de Forma Diferente em Homens e Mulheres

hipocampo mindfulness
As análises mostraram que as dimensões do hipocampo eram superiores, tanto nos meditadores do sexo masculino como do sexo feminino quando comparados ao sexo e controlos pareados por idade.

Em média, o hipocampo humano mostra diferenças estruturais entre os meditadores e os não-praticantes de meditação, bem como entre homens e mulheres. No entanto, há uma falta de investigação que explore possíveis efeitos do género sobre a anatomia do hipocampo no âmbito da meditação.

Um novo estudo publicado na revista Frontiers in Psychology recorrendo à ressonância magnética procurou estudar o impacto das práticas de meditação de longo prazo na anatomia do hipocampo. Estudos de neuroimagem que remontam a 2008 até aos dias de hoje têm demonstrado que a meditação altera a composição do hipocampo (; , , ,; ; ). Por exemplo, o hipocampo de uma pessoa que pratica a meditação é maior e tem conexões celulares internas mais densas. Os níveis de matéria cinzenta no hipocampo são também superiores em pessoas que têm uma rotina meditativa.

O hipocampo é um pequeno órgão situado dentro do lóbulo temporal central do cérebro e é uma parte importante do sistema límbico, a região que regula as emoções. O hipocampo é associado principalmente com a memória, em particular memória a longo prazo. O órgão igualmente tem um papel importante na navegação espacial.

O Estudo
Neste novo estudo os investigadores esperavam ver diferenças anatómicas entre o hipocampo de homens e mulheres experientes na pratica meditativa. Neste sentido, foram obtidos dados de ressonância magnética de alta resolução de 30 praticantes de longo prazo de meditação (15 homens / 15 mulheres) e 30 indivíduos do grupo de controlo (15 homens / 15 mulheres - Não praticam meditação) para avaliar se se manifestavam efeitos específicos no hipocampo de forma diferencial nos cérebros do sexo masculino e femininos.

Resultados
As análises mostraram que as dimensões do hipocampo eram superiores, tanto nos meditadores do sexo masculino como do sexo feminino quando comparados ao sexo e controlos pareados por idade. Ou seja, os resultados de estudos anteriores foram confirmados pela observação do hipocampo de homens e mulheres que meditam era maior e mais pesado e com mais matéria cinzenta do que os do grupo de controlo.

No entanto, os efeitos da meditação diferiram em magnitude entre homens e mulheres, lateralidade, e localização na superfície do hipocampo. A alteração na densidade nos homens, no entanto, foi "lateralizada", e afecta ambas as extremidades do hipocampo, mas com as alterações observadas no hemisfério esquerdo. Por outro lado, nas mulheres foi observado, mais especificamente, alterações no hemisfério direito do hipocampo.

Tais resultados divergentes para a variável sexo podem ser devido a diferenças genéticas (inatas) ou adquiridas entre cérebros masculinos e femininos nas áreas envolvidas na meditação e/ou sugerir que os hipocampos dos homens e das mulheres são diferencialmente receptivos às práticas de mindfulness.

Quais os mecanismos específicos meditativo ou específicos de cada sexo contribuem para o desenvolvimento destas diferenças anatómicas ainda são desconhecidos, esperando-se que futuros estudos investiguem esta e outras questões.
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livro

América Mindful: A Transformação mútua da Meditação Budista e da Cultura Americana



meditação mindfulness
América Mindful fornece uma visão crítica sobre as origens das práticas de meditação mindfulness na história budista asiática, e mostra como a meditação mindfulness veio a ser popular (especialmente entre os leigos) no budismo americano.

Em que medida o movimento mindfulness tem moldado as noções correntes de meditação, espiritualidade, e o budismo no Ocidente? Como a religião asiática foi adaptado para a América mainstream? Eu terminei de ler este livro intrigante que explora o fenómeno do movimento da atenção plena na América. O autor, Wilson, é um professor budista e de estudos religiosos. América Mindful é o primeiro exame abrangente e crítico da prática da atenção plena na América.

Wilson trata a história do budismo como uma história de apropriação e de mudança em resposta às necessidades seculares e localiza e descreve mindfulness, na América, num tempo, que seria no final do século XX e início do século XXI. Argumenta também que ao longo das últimas três décadas mindfulness passou de uma técnica religiosa asiática pouco conhecida para uma panaceia amplamente elogiada e para uma indústria de fazer dinheiro. Hoje, a abordagem Mindfulness é apresentada como uma técnica de ponta pode ajudar quase em tudo, desde o sucesso financeiro a orgasmos fora de série.

Este livro de 260 páginas é bem documentado e de fácil leitura para os leigos no assunto. A abordagem do autor tende a ser previsível cínica e estereotipada. Por vezes, as suas críticas aos defensores do movimento são repetitivas de capítulo para capítulo. No entanto, ele tece centenas de fatos interessantes, citações e fontes do próprio movimento mindfulness e aborda seis questões,
que refletem várias dimensões desta revolução silenciosa:

Chapter 1 Mediating Mindfulness: How Does Mindfulness Reach America?
Chapter 2 Mystifying Mindfulness: How is Mindfulness Made Available for Appropriation?
Chapter 3 Medicalizing Mindfulness: How is Mindfulness Modified to Fit a Scientific and Therapeutic Culture?
Chapter 4 Mainstreaming Mindfulness: How is Mindfulness Adapted to Middle Class Needs?
Chapter 5 Marketing Mindfulness: How is Mindfulness Turned into a Commercial Product?
Chapter 6 Moralizing Mindfulness: How is Mindfulness Related to Values and Worldviews?


Um tema bastante relevante abordado neste livro relaciona-se com o crescimento de Mindfulness em ambiente médico. À medida que mindfulness penetra no reino clínico, somos obrigados a considerar como o paradigma da medicina ocidental afeta a antiga prática meditativa e vice-versa. Inerente a este assunto é discutida também a própria noção do secular. Dado o ambiente secular dos contextos de saúde, está tudo irrevogavelmente alterado pela transformação de mindfulness a partir de uma prática largamente Budista a uma secular, medicalizada? Será que ela perde a sua capacidade transformadora? Qual é o papel das preocupações soteriológicos e cosmológicas anteriormente cruciais para a prática de mindfulness? O que o Budismo e a Medicina ganham ou perdem em virtude da evolução desta interação? O livro de Wilson fornece os dados necessários para uma discussão inteligente e informada nestas matérias.



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mindfulness

CBS - Meditação, Mindfulness e Espiritualidade

meditação mindfulness
Esta reportagem centra-se nas raízes espirituais da prática e como esta pode ser usada para transformar a sociedade. Em destaque estão Sakyong Mipham Rinpoche, líder espiritual da tradição budista Shambhala e...

Meditação, Mindfulness e Espiritualidade

Atualmente a meditação mindfulness é praticada nas escolas, prisões e até mesmo num mundo organizacional. Esta reportagem centra-se nas raízes espirituais da prática e como esta pode ser usada para transformar a sociedade. Em destaque estão Sakyong Mipham Rinpoche, líder espiritual da tradição budista Shambhala e Sharon Salzberg, facilitadora de meditação budista e co-fundadora da Insight Meditation Society.




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ciencia,

Alterar a química cerebral pode influenciar a compaixão

budismo mindfulness
Este estudo descobriu que prolongar os efeitos da dopamina no cérebro faz com que as pessoas sejam mais sensíveis à desigualdade.

Como a química do cérebro influencia a compaixão.

A biologia está fortemente relacionada com o nosso comportamento, especialmente em situações sociais. E isso significa que as nossas interações sociais podem ser manipuladas por um comprimido.

Isto é o que um novo estudo, publicado na revista Current Biology, sugere. Um grupo liderado por investigadores da Universidade da Califórnia em Berkeley e da Universidade da Califórnia em San Francisco mostra que através da manipulação de um neurotransmissor do cérebro (dopamina), as pessoas podem tornar-se mais compassivas e agir de formas pró-sociais para equilibrar as diferenças entre elas e os outros.

Um novo estudo descobriu que dando uma droga que altera o equilíbrio neuroquímico no córtex pré-frontal faz com que exista uma maior vontade de as pessoas se envolverem em comportamentos pró-sociais, tais como assegurar que os recursos são divididos de forma mais igualitária.

Os investigadores também afirmam que estudos futuros podem levar a uma melhor compreensão da interação entre mecanismos alterados da dopamina cerebral e doenças mentais, como a esquizofrenia ou as adições, e potencialmente iluminar o caminho para possíveis ferramentas de diagnóstico ou tratamentos para estas desordens.


Neste estudo, publicado online em 19 de março na revista Current Biology, os participantes em duas visitas separadas receberam um comprimido contendo um placebo ou tolcapone, uma droga que prolonga os efeitos da dopamina, uma substância química do cérebro associada com a recompensa e a motivação no córtex pré-frontal. Os participantes, em seguida, jogaram um jogo de economia simples em que eles dividiram o dinheiro entre si e um destinatário anónimo. Depois de receber tolcapone, os participantes dividiram o dinheiro com os estranhos de uma maneira mais justa, mais igualitária do que depois de receber o placebo.

Pensamos na imparcialidade como uma característica estável, parte da nossa personalidade", disse Hsu. "O nosso estudo não rejeita essa noção, mas mostra como essa característica pode ser sistematicamente afetada pela intervenção em vias neuroquímicas específicas no cérebro humano.

Neste estudo duplo-cego com 35 participantes, incluindo 18 mulheres, nem os participantes nem os membros da equipa do estudo sabiam que comprimidos continham o placebo ou o tolcapone, um medicamento aprovado pela FDA utilizado para tratar pessoas com a doença de Parkinson, uma doença neurológica progressiva que afeta o movimento e o controlo múscular.


A modelação computacional mostrou a Hsu e aos seus colaboradores que, sob a influência do tolcapone, os jogadores eram mais sensíveis e menos tolerantes à desigualdade social, o fosso económico relativo percebido entre um participante do estudo e um estranho. Conectando-se a estudos anteriores que mostram que a desigualdade económica é avaliada no córtex pré-frontal, uma área central do cérebro que é afetada pela dopamina, este estudo leva os investigadores para mais perto da identificação de como os comportamentos pró-sociais, como a justiça, são iniciados no cérebro.

Demos um passo importante para aprender que a nossa aversão à desigualdade é influenciada pela nossa química cerebral, disse o primeiro autor do estudo, Ignacio Sáez, investigador de pós-doutoramento na Haas School of Business. Estudos na última década lançaram luz sobre os circuitos neuronais que determinam como nos comportamos em situações sociais. O que mostramos aqui é 'switch' num cérebro que podemos modificar.



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ciencia

O altruísmo é mais simples do que se pensava, mostra um estudo ao cérebro

budismo mindfulness
Talvez sem surpresa a maioria das pessoas tende a ser gananciosa, mas o modelo também explica outro enigma: às vezes até mesmo os participantes mais egoístas tomam decisões generosas...

Um novo modelo computacional de como o cérebro faz escolhas altruístas é capaz de prever quando uma pessoa vai agir generosamente num cenário que envolve a perda de dinheiro. A investigação, liderada pelos cientistas do California Institute of Technology, apareceu no dia 15 de julho na revista Neuron. Este estudo também ajuda a explicar que ser generoso, às vezes, parece tão difícil.

A razão pela qual as pessoas agem de forma altruísta é controversa entre os académicos. Alguns argumentam que as pessoas são naturalmente egoístas e que a única maneira de substituir as nossas tendências gananciosas é exercitar o autocontrolo. Outros têm uma perspetiva mais positiva, acreditando que os seres humanos consideram naturalmente a generosidade gratificante e que só agem de modo egoísta quando fazem uma pausa para pensar sobre isso. O "modelo Caltech" sugere que "no meio é que está a virtude"; tanto a generosidade, como o egoísmo podem surgir de forma rápida e sem esforço. Mas isso depende da pessoa e do contexto.

"Adotámos um modelo de escolha muito simples, que tem sido desenvolvido para prever as decisões perceptivas - como se um ponto está a mover-se para a esquerda ou para a direita - sendo adaptado para entender a generosidade", diz a principal autora Cendri Hutcherson, que fez esta investigação inserida num pós-doutoramento do California Institute of Technology e agora dirige a Decision Neuroscience Lab na Universidade de Toronto.

Com este modelo simples somos capazes de explicar uma enorme variedade de padrões anteriormente confusos sobre como as pessoas fazem escolhas altruístas.

"Descobrimos que o que importa não é se a pessoa pode exercer autocontrolo, mas simplesmente quão fortemente cada um de nós considera as necessidades dos outros em relação às suas próprias", afirma a autora.
Se considerar mais as necessidades da outra pessoa ser generoso é fácil. Se considerar mais as suas necessidades a generosidade requer um grande esforço.

Hutcherson também considera que este modelo lança luz sobre os debates relativos a se o simples ato de nos comportarmos com generosidade é gratificante. "Os investigadores têm observado que se uma pessoa agir com generosidade, então é possível observar uma maior atividade em áreas do cérebro que representam um valor de recompensa, e por isso concluíram que a generosidade é um ato intrinsecamente gratificante - mas, na verdade, o nosso modelo sugere que se pode obter essa mesa atividade cerebral apenas através da forma como essas regiões constroem uma decisão ", diz ela. "Iríamos ver mais ativação em áreas relacionadas com a recompensa simplesmente porque a decisão é complexa e por isso requer mais processamento cerebral."


O modelo é baseado em imagens do cérebro de 51 homens à medida que eles tomaram decisões numa versão modificada do "jogo do ditador". Para jogar este jogo, cada participante foi emparelhado com um estranho que ele nunca conheceu, sendo questionado se estaria disposto a sacrificar quantidades diferentes de dinheiro de modo a que o estranho pudesse obter um pagamento significativamente maior (por exemplo, o próprio perdem €25 e que a outra pessoa recebe um extra de €100). O dinheiro era real e cada participante teve que fazer um total de 180 decisões.


Os scans ao cérebro sugerem que diferentes áreas cerebrais representam os interesses próprios e de terceiros. Valores auto-orientados correlacionaram-se com a atividade no ventral estriado, uma área associada com o processamento baseado na recompensa. Valores orientados para os outros correlacionaram-se com a ativação da junção temporo-parietal, que tem sido implicada na empatia. Hutcherson acredita que esta é uma evidência de que as pessoas são mais propensas a doar recursos se elas já tiverem em mente em como a sua doação vai beneficiar alguém.

Talvez sem surpresa a maioria das pessoas tende a ser gananciosa, mas o modelo também explica outro enigma: às vezes até mesmo os participantes mais egoístas tomam decisões generosas. Os investigadores vêem essas escolhas não como evidência de auto-controlo, como se pensava anteriormente, mas simplesmente como erros, um momento em que o benefício para o Self foi acidentalmente subvalorizado. Estes erros sugerem que a pressão do tempo poderia ser uma forma de levar as pessoas a se desviarem dos seus comportamentos normais de dar, mas isso, provavelmente, não será uma estratégia de sucesso de longo prazo para captação de recursos.

"Os nossos resultados indicam que as pessoas são mais felizes quando a generosidade por engano/erro não acontece," afirma Hutcherson. "Mas se pudermos aumentar o foco das pessoas nos pensamentos e nas experiências dos outros podemos diminuir os erros e aumentar as doações de caridade, tornando o altruísmo muito mais fácil."

adaptado de Cellpress

Referência

Cendri A. Hutcherson, Benjamin Bushong, Antonio Rangel. A Neurocomputational Model of Altruistic Choice and Its Implications. Neuron, 2015; 87 (2): 451 DOI: 10.1016/j.neuron.2015.06.031
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Todos nós sofremos do mesmo problema

citação mindfulness"Todos nós sofremos do mesmo problema: uma mente condicionada."






David Brazier



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citação

A chave é olhar para pensamentos e emoções

budismo mindfulness
A chave é olhar para pensamentos e emoções pelo que eles realmente são… apenas construções mentais. Não há necessidade de habitá-los, agir sobre eles, lutar ou tentar evitá-los. Basta observá-los e deixá-los passarem, como nuvens no céu!



Vítor Bertocchini





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O exercício mental, como a meditação, pode mudar as nossas mentes!

budismo mindfulness
Usando ressonância magnética funcional, Davidson mostrou que a meditação na compaixão, mesmo em praticantes de curto prazo, induziu alterações significativas nos padrões de actividade funcional do cérebro.
Richard Davidson, um dos principais cientistas do cérebro do mundo, acredita que o exercício mental, especificamente a meditação, pode literalmente mudar as nossas mentes.

"Os dados das investigações mostram que a prática mental pode induzir mudanças duradouras no cérebro", disse Davidson, professor de psicologia e psiquiatria da Universidade de Wisconsin-Madison.

A sua pesquisa científica surpreendente sobre o impacto da meditação no funcionamento do cérebro e tem implicações que vão além do plano físico. Os monges budistas acreditam que os atributos mentais e as emoções positivas como a compaixão, a bondade e empatia são competências que podem ser cultivadas. A ciência tem comprovado isso mesmo.

Health: Mental exercise like meditation can literally change our minds

Usando uma rede de sensores geodésica de 128 canais, O monge Budista Matthieu Ricard senta-se num quarto à prova de som e prepara-se para um electroencefalograma (EEG) na Universidade de Wisconsin-Madison. Ricard é um participante de longa data do estudo em curso liderado por Richard J. Davidson que monitoriza as ondas cerebrais dos participantes durantes várias formas de meditação, includindo a meditação na compaixão. Davidson é o director dos laboratórios Waisman for Brain Imaging and Behavior (WLBIB) e do William James e Professor universitário de  Psicologia e de Psiquiatria.

Photografia por: Jeff Miller,  University of Wisconsin-Madison University.

Davidson começou a meditar em 1974, quando era um estudante de doutoramento em Harvard. Naquela época, a meditação era vista como uma importação oriental, algo exótico e estranho. Foi quando conheceu o Dalai Lama, em 1992, que Davidson "decidiu sair do armário o seu interesse na meditação". Ficou animado com a possibilidade de aplicar o estudo científico rigoroso na prática da meditação.

"Fiz um compromisso de fazer o meu melhor para levar os instrumentos tão bem afinados em estudar o medo e a ansiedade e aplicá-los na investigação da bondade e da compaixão."

Davidson começou um estudo, que ainda está em curso, do cérebro de monges budistas, os chamados "atletas olímpicos" da meditação, cada um dos quais haviam realizado pelo menos 10.000 horas de meditação. "O trabalho foi enquadrado na pesquisa sobre a neuroplasticidade, segundo a qual o cérebro muda em resposta à experiência", disse Davidson.


Usando ressonância magnética funcional, Davidson mostrou que a meditação na compaixão, mesmo em praticantes de curto prazo, induziu alterações significativas nos padrões de actividade funcional do cérebro.
Davidson, que publicou as suas descobertas sobre a meditação nas mais prestigiadas revistas científicas do mundo, acredita que mesmo o chamado " set-point da felicidade" (a ideia de cada pessoa tem um determinado nível de felicidade determinada geneticamente) de cada pessoa pode ser modificado positivamente.

As aplicações potenciais incluem intervenções não-farmacológicas ou tratamento complementar para a depressão, bem como questões comportamentais e relacionada ao stress.

Davidson pensa que em 2050 o treino mental será entendido como sendo tão importante quanto o exercício físico.

Adaptado de:http://www.vancouversun.com/sports/health+mental+exercise+like+meditation+literally+change+minds/2035205/story.html ~

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