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CURSO DE INICIAÇÃO À MEDITAÇÃO



União Budista Portuguesa

Tsering Paldron

 Meditar é uma forma descontraída de saborear a natureza do espírito na sua liberdade e frescura. É uma capacidade natural do nosso espírito, algo que todos já fazemos de uma forma ou de outra. Por conseguinte, não há ninguém que não consiga meditar. 

No entanto, a maior parte das vezes, estamos fisicamente presentes enquanto a mente se encontra noutro sítio, desconectada do momento presente e imersa nos mais variados pensamentos. Saber pousá-la e descontraí-la é cada vez mais uma necessidade num mundo onde as ocupações e solicitações são incessantes.

Para quem não tem possibilidade de seguir aulas regulares de meditação, este curso apresenta-se como uma introdução ao treino meditativo repartida em três sessões de duas horas de meditação, em três manhãs de Sábado consecutivas. Será possível uma continuidade, com módulos mais avançados do curso em datas a definir.


Horários: 14, 21 e 28 de Maio - das 10h às 12h
Preço: 35€ o curso completo / 15€ por sessão 
Inscrição obrigatória: Enviar um emailEste endereço de e-mail está protegido de spam bots, pelo que necessita do Javascript activado para o visualizar para se inscrever.




http://www.tseringpaldron.net/
http://www.uniaobudistaporto.org/index.php?view=details&id=134%253Acurso-de-iniciacao-a-meditacao&option=com_eventlist&Itemid=53


Oito semanas de meditação provocam alterações cerebrais

Investigação sugere que a transformação é benéfica em saúde física e mental

2011-01-27

Alterações benéficas relacionadas com memória, autoconsciência, empatia e stresselterações benéficas relacionadas com memória, autoconsciência, empatia e stresse

Uma equipa de psiquiatria do Hospital Geral de Massachusetts (EUA) realizou o primeiro estudo sobre como a meditação afecta o cérebro. As conclusões, recentemente publicadas no «Psychiatry Research», referem que a prática regular – até oito semanas – pode levar a alterações consideráveis em determinadas regiões cerebrais, relacionadas com a memória, a autoconsciência, a empatia e o stresse.

A investigação sugere que a transformação é benéfica para a saúde física e mental. Apesar de ser uma prática relacionada com a tranquilidade e o relaxamento, os médicos já confirmaram que “proporciona benefícios cognitivos e psicológicos persistentes durante um dia inteiro”, segundo referem os cientistas norte-americanos.
O trabalho mostra que as alterações presentes na estrutura cerebral podem estar relacionadas com esse rendimento. A autora da investigação, Sara Lazar, já tinha realizado estudos onde tinha encontrado diferenças estruturais no cérebro dos profissionais da meditação, ou seja, em pessoas com experiência neste tipo de práticas, em relação a outras pessoas sem antecedentes. As diferenças mais significativas verificaram-se na espessura do córtex cerebral, especialmente em áreas associadas à atenção e integração emocional.

Na investigação corrente, a equipa utilizou imagens por ressonância magnética da estrutura cerebral de 16 voluntários, durante duas semanas antes e depois de realizarem um curso de meditação de oito semanas – programa definido pela Universidade de Massachusetts, para reduzir o stresse.

O curso previa reuniões semanais, que incluíam a prática de meditação consciente, centrada na consciência e sem prejuízo de sensações e sentimentos, os voluntários receberam gravações áudio para continuarem o exercício em casa.

Voluntários meditaram 27 minutos por dia, durante oito semanas.


Voluntários meditaram 27 minutos por dia, durante oito semanas.

Alteração da massa cinzenta

Cada participante passou 27 minutos por dia a meditar, praticando os exercícios recomendados. Respostas a um questionário assinalavam melhorias significativas, comparativamente às semanas anteriores. A análise das imagens por ressonância magnética mostrou uma evolução na massa cinzenta, localizada no hipocampo – zona cerebral implicada na aprendizagem, memória, estruturas associadas à autoconsciência, compaixão e introspecção.

Verificaram ainda uma diminuição da massa cinzenta na amígdala cerebral, o conjunto de núcleos neuronais nos lobos temporais, relacionados com a diminuição do stresse. Contudo, nenhuma destas alterações foi observada no grupo de controlo dos restantes voluntários, ou seja, nos que não praticaram meditação.

Segundo o grupo de investigação, os resultados mostram a plasticidade do cérebro e como, mediante a meditação, este se molda e altera, de forma a aumentar o nosso bem-estar e a nossa qualidade de vida. Os avanços abrem portas para novas terapias para pacientes que sofram graves problemas de stresse e stresse pós-traumático, por exemplo.

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